quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ANDRÉS INIESTA, O MELHOR DA UEFA


 

UM PRÉMIO MAIS QUE MERECIDO
Andrés Iniesta, Mejor Jugador de la UEFA
 

 

Iniesta, o excelente jogador do Barcelona e da selecção espanhola, ganhou hoje à tarde o prémio de melhor jogador da UEFA. Votado por 53 jornalistas, representativos das federações europeias, Iniesta sucede a Messi neste novel prémio, numa vitória porventura indiciadora de uma nova consagração lá mais para o fim do ano.

A atribuição a Iniesta do prémio de melhor jogador da UEFA é justíssima. Iniesta tem sido ao longo destas últimas épocas um nome incontornável no Barcelona e na selecção espanhola. Para além das suas exibições, da sua classe, o prémio também simboliza e homenageia a valia do jogador espanhol. A Espanha foi como se sabe consecutivamente campeã da Europa, do Mundo e da Europa; compreender-se-ia mal que não houvesse um jogador espanhol premiado. A vitória de Iniesta por essa razão é também a vitória dos jogadores espanhóis do Real Madrid e do Barcelona, bem dos demais que, jogando noutras equipas, têm dado o seu contributo à selecção nos últimos anos.
Para ganhar Iniesta teve de vencer o insuperável Messi, que o ano passado marcou mais de 50 golos, mas não ganhou o campeonato nem a Liga dos Campeões e o mediático Cristiano Ronaldo, que ganhou o campeonato espanhol, marcou igualmente muitos golos, mas menos que Messi, e que não teve uma prestação excepcional no Europeu.

Iniesta é, além do mais, a anti-estrela, a negação da vedeta moderna. Ele exibe-se no campo e não nas redes sociais, nem tão-pouco tem ao seu serviço um poderosíssimo serviço de marketing. É um rapaz modesto e simples que não procura a ribalta nem se prevalece da sua grande classe para permanentemente se pôr em bicos de pés. Daí que a sua vitória seja unanimente saudada pelos adeptos do futebol em todo o mundo.
É uma vitória justa e merecida. Parabéns Iniesta!

MOURINHO FINALMENTE VENCEU O BARÇA EM CASA




 

REAL MADRID GANHA A SUPERTAÇA
 
El Barça ha salido derrotado en el Bernabéu
 

Depois de dias muitos tensos no balneário do Real Madrid na sequência da derrota contra o Getafe, Mourinho pôde finalmente experimentar o gosto da vitória contra o Barça no Santiago de Bernabéu onde nunca havia vencido o rival que ensombra os seus pesadelos.

Foi difícil ver o jogo na Sport TV. Primeiro, porque as transmissões espanholas não são como as inglesas – em Espanha o que se passa no campo, passa-se lá muito longe, tão longe como se o espectador estivesse no estádio no lugar mais distante do relvado – e depois, porque o comentador daquela estação televisiva não deixa ver o jogo – perturba o espectador com a sua interminável conversa e o seu conhecido facciosismo. Quando se poderá ver em Portugal um jogo de futebol apenas com o som ambiente? Ver o jogo em casa sem ser perturbado pelos comentadores?

O Real Madrid começou arrasador. Jogando largo, com passes compridos para explorar as correrias de Ronaldo, Mourinho pôde assim surpreender Vilanova por duas vezes antes dos primeiros vinte minutos de jogo – uma por Higuain, a passe longo de Pepe e erro clamoroso de Mascherano, outra por Ronaldo numa admirável faena sobre Piqué, também na sequência de um passe longo.

Depois do 2-0 o Real continuou no mesmo ritmo até à expulsão de Adriano aos 27 minutos. O Barça estava aturdido com o jogo do adversário que poderia ter sentenciado a partida um pouco depois, aos 31 m, por Khedira. Mas Valdés estava lá. Higuain ainda voltou a falhar logo a seguir e por aí se ficou a prestação dos madrilenos.

Alex foi substituído por Montoya para colmatar a saída de Adriano e o Barça começou a recompor-se. Antes do fim da primeira parte Messi, num livre à entrada da área, reduziu para 1-2 num excelente golo.

Na segunda parte só houve Barcelona. Com dez elementos em campo, o Barcelona mandou no jogo e encheu o campo. Por várias vezes o empate esteve à vista, mas no frente a frente com Pedro, Tello, Montoya e Jordi Alba, Casillas levou sempre a melhor assegurando com a sua grande classe a vitória do Real Madrid.

Perto do fim do jogo, depois de um intenso domínio do Barça durante toda a segunda parte, Ronaldo e Modric tiveram o terceiro golo nos pés, mas Valdés evitou o golo. Mesmo no fim do jogo, na última jogada, Messi inventou um espaço à entrada da superpovoada área do Madrid, mas a bola saiu ao lado.

A vitória de ontem é para Mourinho uma vitória importante, embora dos quatro títulos em jogo esta época este seja o menos valioso. Nos confrontos com o Barcelona, Mourinho, como treinador do RM, ganhou pela terceira vez um título – Taça de Espanha, Campeonato e Supertaça, por esta ordem – e venceu pela primeira vez no Santiago de Bernabéu o grande rival. Com a de ontem, Mourinho, no RM, soma três vitórias sobre o Barça - todas lhe garantindo um título - muitas derrotas, alguns empates e vários títulos perdidos.

Com uma equipa recheada de supercraques, com um banco tão valioso como os que estão em campo, Mourinho tem tudo para fazer uma grande época. Se não a fizer com estes jogadores, quando aa fará?

 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

BRAGA NA LIGA DOS CAMPEÕES


 

GRANDE VITÓRIA EM UDINE

 

Depois do empate em casa por 1-1, o Braga repetiu o mesmo resultado em Udine, vencendo a eliminatória nas grandes penalidades. Mais uma vez o Braga demonstrou ser hoje uma grande equipa com capacidade para se bater contra qualquer equipa europeia em qualquer campo.

No cômputo dos dois jogos o Braga foi superior aos italianos não tendo, por isso, a passagem à fase de grupos nada de surpreendente dado o valor da equipa. O Braga é hoje a melhor equipa portuguesa, a que pratica melhor futebol, a que circula melhor a bola, a que tem o futebol mais atraente. Com um lote de jogadores de grande valia, o Braga vale sobretudo pelo conjunto.

Se nada de extraordinário se passar o Braga vai ter estre ano condições para lutar de igual para igual com o Porto e o Benfica pela conquista do título. Com o mercado quase a fechar nenhuma equipa tem o plantel estabilizado, mas não será ousado afirmar que das três melhores equipas portuguesas o Braga será certamente o que menos sofrerá com eventuais oscilações do plantel, exactamente por o seu valor assentar mais no conjunto do que nas individualidades que o compõem.

O mesmo não poderão dizer o Porto e o Benfica, principalmente o Benfica, que corre o risco de ficar profundamente desequilibrado com a saída de alguns jogadores chave.

Entretanto, enquanto Braga, Porto e Benfica se vão preparando para a disputa da liga nacional e da dos campeões, o Sporting vai-se penosamente arrastando no campeonato, onde só fez um ponto e onde ainda não marcou um único golo, e vai lutando para permanecer da Liga Europa contra uma equipa de semi-amadores dinamarqueses.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

BENFICA ARRASA SETÚBAL


 

UMA VITÓRIA EXPRESSIVA E INDISCUTÍVEL

 

O Benfica arrasou ontem o Vitória de Setúbal no Bonfim por cinco a zero. O Vitória começou agressivo, a raiar a violência, com a nítida intenção de intimidar os jogadores do Benfica. Até ao segundo golo do Benfica todas as bolas divididas bem como as jogadas perdidas eram seguidas de faltas. Se passava o jogador não passava a bola. Numa competição internacional uma equipa que entrasse a jogar como ontem fez o Setúbal rapidamente ficaria reduzida a dez unidades e depois a nove até “acalmar”. Sabe-se por experiência que esta forma de jogar conta em Portugal com a complacência dos árbitros. E sabe-se também que as equipas de José Mota usam e abusam deste expediente.

Ontem, Jorge de Sousa fugiu à regra. Para evitar dúvidas puniu como devia uma entrada violente de Amoreirinha logo no início do jogo. Os portugueses não estão habituados a isto. “Se fosse aos 70 minutos ainda se compreenderia, dizem, mas aos 7 é inadmissível”. Inadmissível é que se digam coisas destas. Amoreirinha foi muito bem expulso. Mal teria andado o árbitro se o não fizesse.

Não há qualquer semelhança entre a jogada violenta sobre Melgarejo e o cartão amarelo a Luisão. A falta de Luisão é uma falta vulgar. Uma falta que noutras condições – isto é, se não houvesse um jogador expulso da equipa adversária – nem amarelo teria tido.

É igualmente inamissível que se conteste o primeiro golo do Benfica com base num pretenso fora de jogo de Melgarejo. O paraguaio está em linha com o penúltimo defesa setubalense. E mesmo que estivesse à sua frente cinco ou dez centímetros, a jogada continuaria ser “legal”, já que a FIFA ordena que, em caso de dúvida, se interprete a norma no sentido mais favorável a quem ataca.

Portanto, e para finalizar esta parte, o Setúbal, ou melhor, José Mota, só tem de se queixar de si próprio e do modo como concebeu a recepção ao Benfica. O mesmo se diga do presidente vitoriano a quem claramente faltam créditos para se pronunciar sobre o Benfica. O seu anti-benfiquismo primário retira-lhe qualquer legitimidade.

A expressiva vitória benfiquista não é, porém, concludente sobre a verdadeira valia da equipa. Certamente que Sávio é um fantástico jogador – rende muito mais no Benfica do que no Atlético de Madrid -, que Rodrigo promete fazer uma grande época, que Enzo Pres parece finalmente integrado e que a maior parte dos restantes, dos que já deram provas, parece estar à altura das circunstâncias.  É verdade tudo isso, mas também é verdade que o Benfica pode nos quatro dias que faltam para acabar o mês ficar muito desequilibrado se certos jogadores saírem.
Fala-se da saída de Javi para o M. City, de Witsel, de Garay, além de Cardozo e de Gaitan. Javi e Witsel não podem sair ambos, seria o descalabro do meio campo defensivo. A ausência de Javi seria porventura mais difícil de colmatar que a de Witsel. O Benfica ficaria muito desequilibrado com a sua saída. E de Garay nem se fala. Sem Garay na defesa o Benfica não teria qualquer hipótese de competir sequer a nível interno, quanto mais internacionalmente. Tanto mais que Luisão, além de muito provavelmente vir a ser castigado, está na curva descendente da sua carreira. Uma curva que será muito acentuada como no decorrer da época se verá…

Quanto ao grande motivo de polémica da jornada passada – Melgarejo – o jogo de ontem não trouxe nada de muito novo. É certo que Melgarejo está na origem da expulsão de Amoreirinha e do primeiro golo do Benfica. São aspectos positivos, mas que não devem ser exageradamente encarecidos. O adversário era fraco e o problema de Melgarejo a defesa esquerdo só se evidencia, como é óbvio, com equipas fortes. Portanto, o jogo de ontem não deu para tirar dúvidas. Mas dúvidas parece também não haver quanto à titularidade de Melgarejo. É um excelente jogador sem rival, neste momento, na ala esquerda dianteira do Benfica. Por outras palavras, a venda, a bom preço, de Gaitan seria um bom negócio sem qualquer consequência no plano desportivo. Mas vai ser difícil vender Gaitan a bom preço. Ele não tem “ajudado” nada…

O Braga ganhou sem dificuldade com uma espécie de equipa B ao Beira-Mar, por 3-1 e Porto derrotou sem apelo o Vitória de Guimarães por 4-0. Ou seja, tudo se inquilina para que o campeonato venha a ser um campeonato a três, a menos que o Sporting resolva intrometer-se. A ver vamos…

domingo, 19 de agosto de 2012

JESUS BRINCA COM O FOGO




BENFICA COMEÇA MAL



Não se pode dizer que tenha constituído uma grande surpresa o empate do Benfica frente ao Braga no primeiro jogo do campeonato. Primeiro, porque o Benfica não ganha o primeiro jogo há muitos, muitos anos; depois, porque o plantel tem fragilidades inaceitáveis e incompreensíveis tendo em conta os milhões gastos em aquisições.

De facto, foram essas fragilidades, bem patentes desde a venda de Fábio Coentrão, que ontem ditaram o empate do Benfica – um empate com sabor a derrota. A responsabilidade por estas fragilidades é, sem dúvida, de Jorge Jesus. Se o treinador não conseguiu contratar o jogador que pretendia para o lugar de defesa esquerdo só tinha que manter na equipa quem sabe jogar nesse lugar. E mais: se não havia dinheiro para comprar o jogador pretendido, deveria ter-se prescindido de outras aquisições para lugares onde há jogadores em excesso, como é o caso dos extremos.

Inaceitável, absolutamente inaceitável, é que a estúpida teimosia do treinador decida colocar no lugar de defesa esquerdo um jovem cheio de potencialidades que foi contratado para jogar a extremo. Inaceitável, incompreensivelmente inaceitável, é que Jorge Jesus num jogo de grande responsabilidade – de responsabilidade máxima – resolva adaptar uma jovem promessa a um lugar onde já tinha dada provas mais do quer suficientes de que não tinha capacidade para lá jogar.

Os golos do Braga não são, portanto, da responsabilidade de Melgarejo, mas de Jorge Jesus. Uma responsabilidade dupla: a responsabilidade de fragilizar a equipa e a responsabilidade de “queimar” um excelente jogador.

Como já aqui dissemos muitas vezes, Jesus está longe, muito longe, de ser um treinador inteligente. As suas limitações nessa matéria são correspondentes às limitações que espelha quando tenta explicar ou descrever o que quer que seja. O Benfica precisa, portanto, de alguém com prestígio e autoridade ao lado de Jesus para colmatar as suas muitas lacunas.

Luisão, mais uma vez, deu provas da sua insegurança em vários lances. Luisão é outro problema que o Benfica vai ter de resolver com urgência, sob pena de vir a sofrer muitos dissabores.

O jogo foi dividido, o empate ajusta-se ao que as equipas fizeram e não parece, pelo que se viu, que o Benfica esteja melhor do que na época passada. Pelo contrário… Já o Braga pareceu igual ao que tem sido nas últimas épocas.

Finalmente, a arbitragem não esteve isenta de erros. Soares Dias expulsou Douglão perto do fim do jogo por mão de Custódio dentro da área. O penalty foi bem assinalado, mas a expulsão não. E como é hábito em Portugal uma onda inacabável de especulações terá agora lugar sobre o que o Braga teria feito se tivesse jogado com onze. Além disso há um terceiro golo do Benfica marcado no 88.º minuto que foi anulado por alegada falta de Cardozo sobre o guarda-redes. Visto e revisto o lance, não parece que o avançado benfiquista tenha sequer tocado no guarda-redes do Braga. Aparentemente foi um golo legal que o árbitro invalidou.

sábado, 18 de agosto de 2012

VOLTOU O FUTEBOL A SÉRIO






A LIGA PORTUGUESA



Depois do Euro 2012, do Tour de França – o maior espectáculo desportivo do mundo -, dos Jogos Olímpicos - onde, diga-se o que se disser, sempre se joga o prestígio desportivo dos Estados -  e dos jogos de preparação, estão à porta as grandes competições futebolísticas da Europa.

Na Espanha alarga-se o fosso entre o duo Real Madrid, Barcelona e os demais. Um fosso que a iníqua e inaceitável distribuição das receitas da TV agrava todos os anos. De facto, o campeonato espanhol é, na perspectiva dos candidatos ao título, um dos menos competitivos de toda a Europa. A competição resume-se ao confronto Barça-Real, sendo cada vez maior a distância que os separa  dos restantes. Basta dizer que a diferença pontual entre o vencedor da época passada, Real Madrid, e o terceiro classificado, Valência, é bem maior que a diferença que separa o Valência do último classificado! Um campeonato em que o primeiro classificado faz mais de cem pontos e marca mais de cem golos é necessariamente um campeonato pouco interessante.

Um campeonato bem diferente do italiano, do Inglês, do alemão e do francês, onde, apesar de haver em alguns deles um conjunto de equipas que frequentemente repetem a vitória, nem por isso deixa de haver competição tanto por sempre poder surgir como vencedora uma equipa que não se esperaria pudesse alcançar o título (Alemanha e França), como por as vitórias ao longo destes últimos dez anos terem sido repartidas entre várias equipas e não apenas entre duas (Itália e Inglaterra).

Em Portugal, o futebol estás confinado a uma indústria dominada pela Olivedesportos. Soube-se agora que são eles que abastecem a Federação de automóveis e já há muito se sabe que são eles também que mandam na Federação e que condicionam seriamente a vida dos clubes. Porto e Benfica têm repartido os triunfos nos últimos tempos, com larga vantagem para o FCP.  Nos últimos anos o Braga logrou juntar-se aos dois primeiros sem nunca verdadeiramente ameaçar a sua hegemonia, enquanto o Sporting se tem arrastado penosamente atrás do Porto, Benfica e Braga sempre na ilusão, cada dia mais irrealizável, de poder chegar ao título.

Na época que ontem se iniciou com a vitória tangencial (2-1) do Olhanense sobre o Estoril, o Benfica e o Porto reforçaram-se moderadamente (e ainda não perderam nenhum dos jogadores da época passada), o Sporting conseguiu créditos onde não se esperava pudesse encontrá-los e inicia, por isso, o campeonato cheio de renovadas ilusões, enquanto o Braga parece manter o equilíbrio das últimas épocas.

O Benfica parte para o campeonato com reforços em excesso nas alas dianteiras e no meio campo e com fragilidades nas laterais defensivas e no centro da defesa. Além disso, que já não era pouco, entra no campeonato marcado pelo triste “episódio Luisão”, que, bem vistas as coisas, apenas evidencia aquilo que na época passada fomos aqui dizendo do central benfiquista: deficiente condição física, excessiva lentidão e exagerada utilização do físico em substituição dos recursos verdadeiramente futebolísticos. Com a sua inaceitável conduta, Luisão causou ao Benfica um grave dano patrimonial e moral, agravado pelas manifestações de solidariedade que alguns responsáveis benfiquistas exageradamente protagonizaram. De facto, a conduta de Luisão é altamente reprovável, mesmo que o efeito por ela produzido tenha sido manifestamente desproporcionado. Mas é um gesto, um lamentável e reprovável gesto, que vai marcar por muitos e muitos anos o Benfica. E tanto mais quanto mais for defendido e justificado o comportamento de Luisão. Luisão deve ser punido, com justiça, pelas autoridades disciplinares portuguesas e também pelo Benfica, principalmente pecuniariamente.

O jogo de logo à noite, contra o Braga, acaba, por causa de tudo isto, de ser muito mais que um simples jogo de início do campeonato. Nele se avaliará do equilíbrio emocional da equipa e da sua capacidade para resistir ao “episódio Luisão” que vai inevitavelmente marcar o comentário desportivo deste campeonato…