domingo, 20 de janeiro de 2019

A PRISÃO DO HACKER DO PORTO E O ACOMPANHAMENTO PATERNO




AS PERGUNTAS QUE NINGUÉM FEZ
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Rui Pinto, natural do grande Porto foi preso no dia 16 deste mês Janeiro, pela polícia húngara com a colaboração da polícia portuguesa, na execução de um mandado de detenção europeia.
Pela reportagem do CMTV hoje apresentada, realizada em Budapeste pela jornalista Tânia Laranjo, ficámos a saber que o pai do hacker Rui Pinto já se encontrava em Budapeste desde a véspera da prisão do filho, ou seja, desde terça-feira, dia 15 e Janeiro, tendo no dia seguinte assistido à prisão do filho, com a qual já contava.
E a pergunta que se impõe é esta: como é possível que uma jornalista tão arguta e tão especializada no jornalismo de investigação como Tânia Laranjo não tenha perguntado ao pai de Rui Pinto como se explica essa coincidência de ele ter chegado à Hungria na véspera da prisão do filho?
Sobre a CMTV, dos seus propósitos, dos meios que usa e dos fins que tem em vista já todos sabemos o suficiente para não ser necessário fazer novas considerações, salvo as que decorrem do facto inquestionável de a CMTV e o jornal CM terem um grande interesse financeiro nesta “novela” contra o Benfica e na sua permanente descredibilização. Tudo o que possa favorecer a sua continuação bem como os ataques ao Benfica não só lhe interessam como ela própria as fomenta, se outras razões não houvesse, como fonte de negócio.
Todavia, o importante não são as considerações antecedentes já que todos conhecemos suficientemente bem a dimensão ética do CM e sua televisão para não haver motivo para qualquer admiração.
Importante é saber por que razão viajou para Budapeste o pai do “pirata informático” na véspera da execução do mandado de detenção europeia, bem como quem o informou da próxima prisão do filho, à qual assistiu e com a qual já estava a contar, como ele próprio disse.  
A teia, apesar de tecida a várias mãos, começa a ficar cada vez mais explícita: dificilmente poderá deixar de se suspeitar que o pai do hacker tenha sido informado do dia e hora em que o filho iria ser preso, tendo por essa razão viajado de imediato para Budapeste para o “aconselhar” sobre o comportamento a adoptar, “aconselhamento” este que muito provavelmente lhe foi “aconselhado” por quem estava em condições de orientar o comportamento futuro do  hacker ..
Mais uma vez estamos no domínio da violação de um segredo. E um segredo só pode ser violado por quem o tenha à sua guarda. Portanto, alguém que tinha o segredo à sua guarda terá informado alguém, a quem o conhecimento do segredo também interessava muito, do que se iria passar, tendo este outro “alguém”, por seu turno, informado o pai do hacker sobre o que iria acontecer bem como o comportamento que aquele deveria adoptar. Ou seja, o efeito surpresa perdeu-se e com a sua perda pode muito provavelmente ter-se também perdido muita prova.
É assim que as coisas funcionam em Portugal. Ou será que as coisas só funcionam assim relativamente a certos assuntos numa dada zona do país?
As autoridades de investigação criminal, sejam elas policiais ou de outro nível, só não descobrem se não quiserem…



1 comentário:

Caros marques disse...

As autoridades não investigam porque estão envolvidas neste embuste. Os investigadores da PJ estão do lado dos criminosos apenas porque são da mesma cor clubistica..
Tudo o resto é preparado e montado para dar uma imagem de investigação e trabalho , mas é tudo ficção. Com uma finalidade de levar os seus intentos para a ilusão que querem provocar na opinião pública.
Quem nos protege destas policias e M Público.