segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O JORNALISTA DO JN NO RIO DE JANEIRO

O BENFICA DEVERIA PROCESSÁ-LO


Um tal Miguel Gaspar que se intitulou jornalista do Jornal de Notícias, do Porto, interveio na conferência de imprensa que Jorge Jesus estava a dar no final do jogo contra o CSA, para, completamente a despropósito, se afirmar sportinguista, tendo na qualidade de jornalista lamentado muito a perda do campeonato, no primeiro ano em que Jesus treinou o Sporting, lembrando a época extraordinária então realizada da qual  só não saíram vitoriosos porque o campeonato lhes foi escandalosamente roubado, pelos padres, que o deram a outra equipa. E insistiu, perante a estupefação dos presentes, tendo depois formulado uma qualquer pergunta sem qualquer interesse.
Jesus não comentou o comentário do jornalista, mas daí não resulta que a calúnia não tivesse sido publicamente proferida. E o nome do Benfica enxovalhado perante todos aqueles que em Portugal o ouviram  e no Brasil por quem se tenha dado ao trabalho de se informar sobre o campeão nessa época.
Embora o comentário reflita a mentalidade pequena e mesquinha do adepto que não ganha nada com interesse há muitos anos e que muito provavelmente nada ganhará no futuro, seria profilático que o Benfica o processasse civilmente e lhe exigisse uma indemnização que o mandasse durante anos para a insolvência  Servir-lhe-ia de lição.
Essa pergunta pode ser encontrada neste video por volta do minuto 23.
  

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

VIEIRA, FORA!




ESTÁ NA HORA DE ACABAR COM ISTO – FORA COM ELES
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O Benfica é hoje a vergonha do futebol português na Europa. Da mentalidade que projectou e construiu o Benfica europeu não sobra hoje, dentro das estruturas dirigentes, nada. Absolutamente nada.

O descalabro começou com Jorge de Brito que apenas tem a seu favor ter sido um grande benfiquista mas que começou a afundar o clube por não perceber nada de futebol e se ter rodeado de oportunistas que já nessa altura estavam mais interessados em se mostrar e em beneficiar de algumas prebendas do que empenhados no lançamento das bases de um clube moderno condizente com as profundas mudanças que estavam a ocorrer na Europa desenvolvida.

Depois vieram o Damásio e a Prieto, as capelas, e um jet set falido das revistas cor-de-rosa que endividaram o clube, deixando uma dívida monstruosa e uma equipa em cacos. Foram eles que prepararam o terreno para que o primeiro grande oportunista tomasse conta do clube durante três anos o que somados aos três de Damásio é mais do que suficiente para arruinar a mais sólida herança. O que, infelizmente,  já não era o caso.

Todavia, o espírito popular democrático do clube mantinha-se, a muito custo, é certo, mas mantinha-se. Tanto assim que todas estas abencerragens foram corridas pela via democrática.

Sob o signo da regeneração entrou Vilarinho, não se sabe bem como, nem ele verdadeiramente sabia ao que vinha. Dele apenas a triste recordação de ter despedido um promissor treinador para contratar um benfiquista, seu “colega de copo e de cruz”, que “projectou” o Benfica para a mais humilhante classificação da sua história – sexto lugar!

Depois segue-se o que toda a gente sabe ou que só não sabe quem não quer. Vilarinho foi ao Alverca resgatar um comerciante de pneus usados, que aspirava projectar-se socialmente através do futebol, sócio dos três maiores clubes portugueses e amigo de Pinto da Costa com quem urdiu várias tramóias em prejuízo do Benfica.

Mesmo assim, por razões que se desconhecem, Vilarinho apostou nele e entregou-lhe a presidência do maior clube português

Seja o que for que tenha sido feito depois, esse é o dia em que o Benfica começou a perder a identidade que desde sempre, e principalmente durante os quase cinquenta anos de ditadura, o caracterizou – um clube democrático.

Luís Filipe Vieira instalou-se no Benfica em 2003 e desde então aqueles que ousassem disputar-lhe o poder eram tidos por traidores, tendo, à semelhança do que ocorre em todas as ditaduras, criado um regime jurídico eleitoral que praticamente inviabiliza qualquer alternativa por mais credível que seja.

O tempo e alguns êxitos desportivos caseiros permitiram-lhe criar uma falange de “apparatchiks”, dispersos pelos órgãos de comunicação do clube e também pelas rádios e televisões, pelas “Casas do Benfica”, que à menor crítica saltam em defesa do chefe, insultando e vilipendiando quem ousa desafiar o seu poder.

Transformado o Benfica num clube provinciano, havia que potenciar o “negócio” com parceiros escolhidos a dedo. Pouco importava que no passado tivessem actuado conluiados com os inimigos do Benfica. Quem era o presidente que se iria interessar com isso, desde que o negócio fluísse, se o próprio nesse mesmo ramo já tinha feito mesmo? Não era certamente o presidente do Benfica…

Primeiro, veio o Veiga com quem, por razões “negociais”, acabou ao fim de algum tempo por se incompatibilizar. Depois de um período de relativa orfandade chegou Jorge Mendes e a partir de então o negócio não deixou de prosperar.

Apesar de inculto e bastante grosseiro nas suas actuações, o presidente do Benfica percebeu que teria de ter qualquer coisa para entreter os sócios, passando a seduzi-los com promessas permanentemente incumpridas e com essa palavra mágica que é a “formação” -  a formação de uma equipa constituída por benfiquistas desde pequeninos …para ganhar na Europa..

Só que, como toda a gente vê, essa formação só serve para fazer negócios, vendendo talentos mal despontam e comprando – o negócio assim o exige - fiascos uns atrás dos outros.

O provincianismo do actual presidente do Benfica aliado à sua imperiosa necessidade de “fazer negócios” minou e destruiu por muitos anos o que tinha feito do Benfica um grande clube mundial – os seus êxitos europeus.

Hoje não há nenhum clube estrangeiro, por mais modesto que seja, que não “reze” para que lhe caia em sorteio o Benfica numa competição internacional. O Benfica soma não sei quantos derrotas internacionais com Vieira, dezenas e dezenas, não sei há quanto jogos não ganha nas competições europeias, certamente muitos, sendo hoje motivo de chacota dos seus adversários e de pena daqueles que o conheceram campeão.

Com Vieira esta situação só irá agravar-se por mais intensa que seja a campanha para desviar para outros a responsabilidade que somente a ele lhe cabe.

Vieira tem de sair, a bem ou a mal, para bem do Benfica, do bom nome e do prestígio do clube. E com ele todos aqueles que diária ou semanalmente envergonham o nome do Benfica e nos envergonham a todos nós.
Fora com eles!!!