sábado, 29 de maio de 2010

O "ENTUSIASMO" FRIO QUE A SELECÇÃO SUSCITA



QUEIROZ E A GUERRA

Queiroz bem precisa de se preparar para a guerra. Não aquilo a que ele chama guerra, que não passa de um campeonato do mundo de futebol. Mas a que o espera logo que regresse das terras austrais.
Não adianta continuar a qualificar o seleccionador, até porque a melhor forma de o avaliar, além dos resultados, claro, é o modo como os jogadores se exprimem, durante o estágio, na comunicação social, a forma como se relacionam com o público, etc.
Por aí se vê logo o que vale um treinador. Alguns ou dizem as mesmas “baboseiras” que já ouviram ao treinador: “Se é para assobiar, não venham cá. Não precisamos de vocês” . Outros proferem frases insensatas:”Vamos ser campeões”, “Somos tão bons como os melhores” e outras tiradas semelhantes.
Infelizmente, Queiroz não só “deixa” dizer estas coisas, como diz o mesmo.
Hoje, na Covilhã, o repórter da SIC esforçava-se por transmitir um entusiasmo que a meia dúzia de pessoas presente desmentia. Numa voz empolgante, o pobre repórter pedia opiniões e as pessoas presentes respondiam: “são uns antipáticos”; ou outro: “Nem sequer cumprimentam a gente, passam a correr”; ou ainda outro: “Não jogam nada”.
No futebol, principalmente no futebol, o povo tem uma intuição muita precisa do que vai acontecer…

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