quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A QUARTA JORNADA DA LIGA DOS CAMPEÕES



PRIMEIRA RONDA
Fernando com Manduca no Apoel-FC Porto



No que respeita ao Porto, a jornada não poderia correr pior. Empatou a menos de dois minutos do tempo regulamentar e perdeu o jogo nas compensações. Uma lástima.

De facto, interrogam-se os entendidos como pode uma equipa com os mesmos jogadores da época passada, menos Falcao, e reforçada em alguns lugares, ter um comportamento exibicional em geral tão decepcionante e, no plano internacional, tão pouco competitivo.

A tentação será imputar todas as responsabilidades ao novo treinador. É a resposta mais fácil. É provável que o treinador tenha algo a ver com o que se passa, mas porventura menos pelas suas características técnicas do que pelo desvalor com os que os jogadores o vêem.

Explicando melhor: Vítor Pereira até pode perceber muito de futebol e a ele se dever uma boa parte do êxito alcançado o ano passado por Villas-Boas, só que não é assim que os jogadores o vêem. Vêem-no como o adjunto do ano passado e como um homem sem força suficiente para se impor pela presença. Talvez desta interiorização que os próprios jogadores, tal como os adeptos, fazem do treinador se deva a fracassada época do Porto no plano internacional.

Depois do resultado de ontem, ao Porto não lhe basta ganhar os próximos jogos para continuar em prova. Tudo depende dos outros resultados e, principalmente, da expressividade dessas hipotéticas vitórias. Tarefa difícil, para não dizer quase impossível. Tão difícil que até da Liga Europa pode ficar arredado. Pode, mas certamente não ficará.

No outro jogo do Grupo o Zenit venceu os ucranianos do Shakhtar Donetz e firmou-se no segundo lugar com mais três pontos que o Porto.

Nos restantes grupos, de realçar a “semi-escorregadela” do Chelsea que empatou frente à fraca equipa do Genk. Que ideia foi aquela de pôr o David Luiz a marcar penalties?

Por outro lado, a vitória do Valência contra o Leverkusen veio relançar a corrida à passagem à fase seguinte, estando, por agora, ainda tudo em aberto relativamente aos três primeiros – Chelsea, Leverkusen e Valência.

O Arsenal perdeu ontem uma excelente oportunidade de se apurar ou quase, permitindo, com o empate, ao Marselha ainda sonhar com o primeiro lugar. O mais provável, porém, será o Marselha e o Borússia lutarem pelo segundo lugar, tendo os alemães dado ontem um passo decisivo para poderem manter as aspirações a uma passagem aos oitavos de final, algo que, no fim da primeira volta, parecia estar completamente fora de hipótese.

Finalmente o Barcelona carimbou mais uma expressiva vitória, desta vez na República Checa, frente ao Viktoria Plzen, por 4-0. Com mais três golos de Messi – o tal que se suspeitava estar a passar uma má fase - e um outro de Fabregas.

Em Minsk, o Milan não foi além do empate a um golo com o Bate Borisov. Mesmo assim deu para se qualificar para a fase seguinte, juntamente com o Barcelona, tal o desequilíbrio entre os dois primeiros com 10 e 8 pontos, respectivamente, e os dois últimos com dois (Bate) e um ponto (Plzen).

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