quinta-feira, 4 de abril de 2013

DESTES ÁRBITROS MOURINHO GOSTA



ENTRETANTO, O CORREIO DA MANHÃ VAI MOSTRANDO NOVAS ESCUTAS
 

 

Mourinho que tanto se queixa dos árbitros, sempre que ostensivamente o não favorecem, deve estar muito satisfeito com o que se passou na última jornada da Liga dos Campeões.

Em Paris, o PSG empatou 2-2 com o Barcelona, tendo o primeiro golo dos parisienses sido marcado por Ibrahimovic em fora de jogo. Mas não foi um fora de jogo qualquer. Foi quase de dois metros. Como é possível que tal falta tivesse passado em claro. Que o diga o assistente de Wolfgang Stark...

Em Madrid, O Real Madrid ganhou por 3-0 ao Galatasaray, numa partida relativamente fácil para Mourinho, que teve a felicidade de contar com dois incríveis "falhanços" de Drogba e com um árbitro que terá desculpado uma mão de Khedira na área mais um valente "pisão" de Ramos a Yilmaz. O primeiro erro ocorreu quando o resultado já estava em 1-0 e o segundo quando o Real já timnha marcado três. No primeiro lance, o árbitro deixou seguir o jogo. No segundo, o árbitro norueguês (Svein Moen) em vez de assinalar penalty e punir Sérgio Ramos com cartão amarelo,  converteu a falta do jogador do Real Madrid, em falta contra o jogador do Galatasaray e amarelo por simulação!
E falta ainda saber o que vai a UEFA fazer a Xabi Alonso e a Ramos por terem manifestamente forçado o amarelo, garantindo aparentemente a "presença" nas meias finais.
Destes árbitros Mourinho gosta. Aliás, esta permanente e doentia “preocupação” de Mourinho com os árbitros não é certamente indissociável do que ele aprendeu noutras paragens.

Quem esteja acompanhando a republicação das escutas do “Apito Dourado” que o Correio da Manhã (TV) está fazendo, acrescidas de algumas até agora inéditas, não pode deixar de constatar a imensa podridão que existe no futebol português. Um eficaz esquema mafioso tudo providenciava para que nada faltasse. Para que os resultados fossem sempre os esperados.

Além dos árbitros, juízes de linha e observadores ou representantes da Liga, todas as altas figuras institucionais do futebol português estavam comprometidas com esse esquema: presidente da Liga, presidente da Federação, presidente da comissão de arbitragem, representantes de órgãos de disciplina, além de uma legião de “soldados” que nos jornais, na rádio e na televisão serviam o omnipotente “Padrinho” que tudo, mas tudo, controlava. Abaixo destes, um exército de “jagunços” encarregava-se da aplicação das “sanções” aos que ousassem desobedecer, sem falar evidentemente daqueles que estando directamente ao serviço do “Padrinho” e sempre muito próximos dele funcionavam como mensageiros ou como executores materiais das ordens vindas de cima.

Como é possível que tudo tenha ficado impune na justiça desportiva e na justiça do Estado? Como é possível que os “arremedos de sanções” timidamente aplicados tenham sido anulados pelos órgãos jurisdicionais do Estado português?

E hoje o que se passará? Hoje o que se passará fora do que já não diz pelo telefone? Ninguém acredita que uma organização mafiosas com a do “Apito dourado” não continue activa e não continue a adulterar os resultados desportivos. Ninguém!

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