sábado, 9 de março de 2019

O TREINADOR DO PORTO




UM TREINADOR A CONDIZER
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O treinador do Porto, tal como o seu presidente, é um “casca grossa”. É um treinador a condizer com a imagem do clube, tal como ele passou a ser depois de Pinto da Costa.

Toda a gente sabe que o futebol, dentro do campo e até fora do campo, tem, enquanto o jogo não acaba, a sua própria linguagem que não é propriamente uma linguagem de salão. Mas daí a quebrar os mais elementares princípios de fair play vai uma distância que, infelizmente, no Porto se percorre sem dificuldade.

É o presidente com os seus dichotes soezes, com a sua ironia bacoca, a que alguns acham muita graça, mas que na realidade não passa de uma ironia para analfabetos. É o treinador, que eles muito apreciam nas suas frequentes manifestações de falta de educação, escudado no exemplo do presidente e antes de mais no paradigma que ele considera ser o fio condutor da sua actividade desportiva: “Não sou hipócrita; sou muito frontal”. Como se não ser hipócrita fosse algo confundível com o incumprimento dos mais elementares gestos de convivência social ou a ausência de um mínimo de fair play, na derrota e na vitória. Não, para ele não ser hipócrita, é desprezar a vitória do adversário, é ostracizar os vencedores, é fazer juras de vingança. E depois vem a famosa frontalidade, como se frontalidade entendida como manifestação de exibição de instintos primários fosse um exemplo de comportamento a cultivar. Muito frontais costumam ser os animais, perante a adversidade, e quase sempre essa frontalidade acaba por confundir-se com manifestações instintivas pouco inteligentes. Ter como paradigma o comportamento do animal irracional também não será certamente o mais recomendável

Os comportamentos do treinador do Porto depois da derrota contra o Sporting na Taça da Liga e mais recentemente contra o Benfica são exemplos do que acabamos de referir. O treinador do Porto não é pessoa que desportivamente se recomende. Se Continua a ser aplaudido por ser “frontal” e não ser “hipócrita”, restar-nos á reconhecer que ele é um treinador a “condizer” com a matriz do clube onde agora está.

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