
MÉRITO? SIM, DO ANTI-FUTEBOL
Como se esperava, depois do jogo de sábado passado, Mourinho acabou por levar a melhor sobre o Barcelona, na final da Copa do Rei, em Valencia, com um golo de Cristiano Ronaldo, no prolongamento.
Muito continuarão ver neste triunfo a prova do imenso talento de Mourinho. Se se olhar o futebol como um simples confronto agonístico entre duas formações, algo parecido com uma batalha, da qual depende o futuro e a sorte dos que nela participam, sim, há mérito e talento.
Porém, se o futebol for olhado como um confronto lúdico e aleatório, em que os próprios intervinientes se empenham e se divertem, destinado a proporcionar espectáculo aos que no campo ou pela televisão o seguem emocionados, tem de considerar-se que Mourinho é a negação do futebol como espectáculo.
Mourinho joga com o único objectivo de ganhar, nem que para isso tenha de sacrificar completamente o futebol. Aliás, ele nem se dá conta que está a sacrificar algo, porque é para ele tão evidente que o que está em jogo é apenas um confronto que tudo o resto lhe passa à margem.
Mais uma vez, foi penoso ver hoje dez dos melhores jogadores do mundo, metidos no seu meio-campo com o único objectivo de impedir o Barcelona de jogar. todavia, como os jogadores que fazem este triste espectáculo são muito bons, acontece que num contra-golpe podem marcar e garantir vitória.
Foi isso o que mais uma vez aconteceu. Numa bola lançada sobre o lado esquerdo, Di Maria foi mais rápido que Dani Alves, centrou e Ronaldo foi soberbo no golpe de cabeça. Estava alcançada a vitória.
Uma grande frustração para os artistas de Guardiola, que, a bem do futebol e do espectáculo que ele proporciona, vão ter de encontrar o antídoto para este anti-futebol de Mourinho, próprio de uma equipa de terceiro nível.
O futebol de Mourinho faz lembrar o do “falecido” Estrela da Amadora no tempo de Fernando Santos, quando se deslocava ao Estádio da Luz para empatar por 0-0, ou, quem sabe, num golpe de sorte ganhar. Só que os jogadores do Estrela eram pagos a pataco enquanto os do Real são pagos a peso de ouro. Mereciam outra consideração...
É triste para o futuro do futebol que treinadores como Mourinho continuem a ganhar assim, embora seja certo que as suas potencialidades estão cada vez mais limitadas aos jogos a eliminar.
Como se esperava, depois do jogo de sábado passado, Mourinho acabou por levar a melhor sobre o Barcelona, na final da Copa do Rei, em Valencia, com um golo de Cristiano Ronaldo, no prolongamento.
Muito continuarão ver neste triunfo a prova do imenso talento de Mourinho. Se se olhar o futebol como um simples confronto agonístico entre duas formações, algo parecido com uma batalha, da qual depende o futuro e a sorte dos que nela participam, sim, há mérito e talento.
Porém, se o futebol for olhado como um confronto lúdico e aleatório, em que os próprios intervinientes se empenham e se divertem, destinado a proporcionar espectáculo aos que no campo ou pela televisão o seguem emocionados, tem de considerar-se que Mourinho é a negação do futebol como espectáculo.
Mourinho joga com o único objectivo de ganhar, nem que para isso tenha de sacrificar completamente o futebol. Aliás, ele nem se dá conta que está a sacrificar algo, porque é para ele tão evidente que o que está em jogo é apenas um confronto que tudo o resto lhe passa à margem.
Mais uma vez, foi penoso ver hoje dez dos melhores jogadores do mundo, metidos no seu meio-campo com o único objectivo de impedir o Barcelona de jogar. todavia, como os jogadores que fazem este triste espectáculo são muito bons, acontece que num contra-golpe podem marcar e garantir vitória.
Foi isso o que mais uma vez aconteceu. Numa bola lançada sobre o lado esquerdo, Di Maria foi mais rápido que Dani Alves, centrou e Ronaldo foi soberbo no golpe de cabeça. Estava alcançada a vitória.
Uma grande frustração para os artistas de Guardiola, que, a bem do futebol e do espectáculo que ele proporciona, vão ter de encontrar o antídoto para este anti-futebol de Mourinho, próprio de uma equipa de terceiro nível.
O futebol de Mourinho faz lembrar o do “falecido” Estrela da Amadora no tempo de Fernando Santos, quando se deslocava ao Estádio da Luz para empatar por 0-0, ou, quem sabe, num golpe de sorte ganhar. Só que os jogadores do Estrela eram pagos a pataco enquanto os do Real são pagos a peso de ouro. Mereciam outra consideração...
É triste para o futuro do futebol que treinadores como Mourinho continuem a ganhar assim, embora seja certo que as suas potencialidades estão cada vez mais limitadas aos jogos a eliminar.
4 comentários:
Mourinho, el Mejor Entrenador del Mundo
Mourinho, el Mejor Entrenador del Mundo
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