MAIS UMA TENTATIVA
Depois da vergonhosa derrota sofrida no processo “E- Toupeira”,
cujo nome apenas se justifica como acto falhado, em que uma “acusação”
indigente já foi em 90% desmontada pelas autoridades judiciais e o os restantes
10% sê-lo-ão também em processo de julgamento, a PJ do Porto, sempre em
pareceria com o mensageiro da investigação criminal, Correio da Manhã, volta ao
ataque com mais uma infundada suspeição digna da mais da cega paixão clubística.
O espantoso é não haver naquelas casas, MP e PJ, quem se
disponha a pôr cobro a situações que estão a ferir de morte a credibilidade da
investigação criminal em Portugal nas áreas que dividem a sociedade portuguesa,
como é o caso da política e do futebol, já que deveria ser exactamente nesses
domínios em que o rigor, a seriedade e a imparcialidade deveriam imperar.
Não é isso infelizmente o que se passa. Qualquer jurista
mediano teria logo percebido que a fundamentação da acusação do tal processo “E-Toupeira”,
cujo nome tem grandes probabilidades de se justificar pelas razões opostas às
que levaram à sua acintosa denominação, não teria sido redigido com mais paixão
e menos credibilidade, se tivesse sido apresentada por um qualquer director de
comunicação ou “furioso” comentador de um clube rival.
Agora, a PJ do Porto, que nunca foi capaz de investigar um
único crime ocorrido na sua área metropolitana relacionado com o futebol,
apesar de a famosa “história dos êxitos” estar directamente relacionada com a
história do crime, volta à carga com mais um rol de suspeições, amplamente publicitadas
com o objectivo de atingir a honorabilidade dos investigados, tão absurdas e inconsequentes
quanto elas poderiam ser se apresentadas num programa semanal de comentário futebolístico
pelos tais “furiosos” comentadores rivais.
É inadmissível que este estado de coisas continue a alimentar
o dia-a-dia das autoridades de investigação criminal. As recentes declarações
da Procuradora Geral da República deixam entender, sem margem para qualquer
dúvida, que não será por via da acção interna que estes comportamentos deixarão
de existir ou que a regeneração da investigação criminal ocorrerá. Bem pelo
contrário. O MP e a PJ, na política e no futebol, continuarão a somar derrotas,
continuarão a deixar “condenar” na praça pública os investigados, tanto mais convictamente
quanto mais frágeis são os fundamentos em que se apoiam, continuarão a
alimentar um “populismo” que só precisa de bons pretextos para medrar,
continuarão insensatamente esta caminhada para a sua descredibilização se
noutros domínios do Estado não forem tomadas as medidas que se impõem e que não
podem por mais tempo ser adiadas.
1 comentário:
gostam de meter lenha para fogueira antes que comece arder para aqueles lados,quando começar a arder ninguém consegue parar ,árbitros presidente da liga,presidente de arbritos,pj porto ,alguns clubes vai ser o resto
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