UM EXEMPLO QUE CÁ NINGUÉM SEGUE
Toda a gente sabe que há corrupção no futebol. Provavelmente não haverá em todos os países, mas há em muitos. E vai continuar a haver, por muitas razões, mas certamente também por os órgãos máximos do futebol pactuarem com ela, activa ou passivamente.
A grande diferença que existe entre os países onde ela tem lugar reside no facto de em alguns deles quem se aventura nas andanças da corrupção corre o risco de ser apanhado e de sofrer as consequências, enquanto noutros sabe-se à partida, com relativa segurança, de que nada acontecerá, seja por inépcia das autoridades de investigação criminal, seja por cumplicidade destas com os corruptos.
A Itália é manifestamente um país com corrupção no futebol. Vários casos de corrupção têm vindo a público nestas últimas décadas. Mas em muitos desses casos houve consequências: clubes campeões desceram de divisão, outros grandes clubes iniciaram campeonatos com pontuação negativa, jogadores foram punidos com anos de inactividade.
António Giraudo, ex-conselheiro delegado da Juventus, foi ontem condenado a três anos de cadeia por implicação no calciopoli, o sistema que adulterou pelo menos quinze partidas da série A, em 2004-05, e que levou a Juventus a passar um ano na segunda divisão, tendo iniciado o respectivo campeonato com mais de uma dezena de pontos negativos. Além daquele dirigente também foram condenados os árbitros implicados, bem como os respectivos dirigentes, em penas de cadeia da ordem dos dois anos.
Toda a gente sabe que há corrupção no futebol. Provavelmente não haverá em todos os países, mas há em muitos. E vai continuar a haver, por muitas razões, mas certamente também por os órgãos máximos do futebol pactuarem com ela, activa ou passivamente.
A grande diferença que existe entre os países onde ela tem lugar reside no facto de em alguns deles quem se aventura nas andanças da corrupção corre o risco de ser apanhado e de sofrer as consequências, enquanto noutros sabe-se à partida, com relativa segurança, de que nada acontecerá, seja por inépcia das autoridades de investigação criminal, seja por cumplicidade destas com os corruptos.
A Itália é manifestamente um país com corrupção no futebol. Vários casos de corrupção têm vindo a público nestas últimas décadas. Mas em muitos desses casos houve consequências: clubes campeões desceram de divisão, outros grandes clubes iniciaram campeonatos com pontuação negativa, jogadores foram punidos com anos de inactividade.
António Giraudo, ex-conselheiro delegado da Juventus, foi ontem condenado a três anos de cadeia por implicação no calciopoli, o sistema que adulterou pelo menos quinze partidas da série A, em 2004-05, e que levou a Juventus a passar um ano na segunda divisão, tendo iniciado o respectivo campeonato com mais de uma dezena de pontos negativos. Além daquele dirigente também foram condenados os árbitros implicados, bem como os respectivos dirigentes, em penas de cadeia da ordem dos dois anos.
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