PODERIA HAVER PIOR ESCOLHA?
Os jogos entre as equipas grandes deveriam ser arbitrados por estrangeiros, salvo quando os jogos sejam irrelevantes para as principais aspirações das equipas em confronto.
Lucílio Baptista é, a todos os títulos, uma péssima escolha. Basta recordar alguns episódios recentes para se perceber como esta escolha é incompreensível ou não explicável pelas melhores razões.
Durante muitos anos o Porto deu-se bem com Lucílio Baptista, de resto como com quase todos os árbitros da Associação Distrital de Setúbal. Depois, num jogo em Alvalade com o Sporting, ainda no tempo de Mourinho, o Porto zangou-se, por o árbitro não ter interrompido o jogo na sequência de um lançamento de linha lateral, em virtude de um jogador do Porto se encontrar a prestar assistência, fora do campo de jogo, a um jogador do Sporting que havia saído maltratado do lance que originou aquele lançamento.
No caso, o Porto não tinha qualquer razão. O árbitro não tinha a obrigação de interromper o jogo. Quando muito o fair play exigiria que o jogador do Sporting não tivesse feito o lançamento enquanto o jogador do Porto se não tivesse posicionado devidamente.
Mas o Porto ficou zangado certamente por se ter julgado com o direito de esperar de Lucílio um outro comportamento.
O Sporting tem fundadas razões de queixa por este mesmo árbitro no jogo da final da Taça da Liga ter marcado indevidamente um penalty a favor do Benfica.
Por seu turno, o Benfica tem um inacabável rol de queixas de Lucílio Baptista, de que o exemplo mais flagrante é o último jogo no Bessa, no qual o árbitro não marcou, na mesma jogada, dois penalties contra o Boavista, num jogo que era fundamental para as aspirações do Benfica.
Enfim, é um árbitro que chega ao Estádio da Luz cheio de suspeições. Será que o Senhor Vítor Pereira não sabe disso? Com Lucílio Baptista a arbitrar um jogo importante não é difícil antever uma série de polémicas criadas pela sua arbitragem…
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