terça-feira, 24 de maio de 2016

A SABUJICE DE RUI SANTOS E DE UM TAL JOÃO PERANTE JORGE JESUS




UM EPISÓDIO DO FUTEBOL PORTUGUÊS



Não tinha ainda visto, embora já tivesse ouvido falar, na pseudo-entrevista do sr. Rui Santos e de um tal João a Jorge Jesus na SIC Notícias. Só hoje pude, com indisfarçável relutância, assistir ao triste espectáculo proporcionado pela SIC.

A primeira questão que obviamente se coloca é a seguinte: quem é o sr. Rui Santos na SIC? Como se compreende que uma estação de televisão proporcione a um intriguista profissional, a um anti-jornalista um espaço televisivo de tão longa duração? Durante a semana o sr. Rui Santos participa no Play-Off, programa de comentário a cargo de ex-futebolistas, e no Tempo Extra em que debita as suas mentiras e os seus processos de intenções acolitado, em jeito de ponto, por um tal João. Como se explica? É a SIC naqueles programas não uma estação de televisão, mas uma simples “Barriga de aluguer”? De quem são os programas? Da SIC ou do sr. Rui Santos, que, nesse caso, pagará à Sic o aluguer do tempo de antena?

Se o sr. Rui Santos não fosse o tal da “Mentira desportiva” valeria a pena fazer-lhe a pergunta. Assim, não adianta, nem a ele nem ao tal João. Mas adianta fazê-la à SIC que tem a obrigação deontológica de a ela responder. Infelizmente, vamos ficar sem resposta mais uma vez. Quem aposta e joga na mistificação não pode responder a perguntas simples.

Pois bem, a dita “pseudo-entrevista” é de bradar aos céus. Nada a opor se ela tivesse sido feita no Canal do Sporting ou se tivesse sido anunciada como tempo de antena do Sporting. Mas não foi. O sr. Rui Santos e o tal João apresentam-se como sendo aquilo que realmente não são e ai é que está a batota.

Todavia, o resultado final é deplorável. Não tanto por Jorge Jesus, que é igual a si próprio, detentor de um EGO sem limites, convencido de que é único. Quanto a isso nada a dizer diferente daquilo que toda a gente já sabe e que aqui desde há, pelo menos, sete anos tem vindo a ser reflectido neste blogue.

O único aspecto que poderia ser sublinhado é o de mais uma vez ter mentido para se esquivar a uma situação difícil. Referimo-nos à desconsideração pública de Rui Vitória. Jesus não disse o que disse por ter sido induzido em erro por um jornalista, Jesus disse o que disse porque estava e está plenamente convencido da sua imensa superioridade. E depois, porque junta a esse seu convencimento, o tal toque rufia que nunca o larga. De facto, Jesus mente ao desculpar-se com o jornalista. Rui Vitória tinha falado 24 horas antes e as suas declarações tinham passado abundantemente em todas as televisões, estações de radio e imprensa escrita. Jesus não poderia deixar de as conhecer, diga ele o que disser.

Mas deixemos Jorge Jesus e voltemos ao sr. Rui Santos. O que mais impressiona, o que mais sobressai no tal comentador que se diz (mentirosamente) independente é o ar perfeitamente babado com que fala com Jesus. Toda a entrevista é feita com um tal grau de admiração que a todo o momento se estava à espera que a baba lhe escorresse pela boca numa manifestação de apreço e de idolatria raramente vistas.

Não vale a pena sequer passar em detalhe os passos da conversa. Basta referir duas ou três situações para se perceber o tipo de conversa havida com Jorge Jesus. O sr. Rui Santos evitou cautelosamente qualquer alusão à carreira europeia do Sporting, bem como à carreira internacional de Jorge Jesus. Não podendo deixar de saber que Jesus é um treinador essencialmente doméstico, o sr. Rui Santos evitou colocá-lo perante essa evidência. Foi preciso que um telespectador levantasse a questão para ela pudesse ser ao de leve abordada. Questão da qual o sr. Rui Santos saiu logo que pôde.

A segunda tem a ver com a atribuição do “troféu” de melhor treinador do ano a Jorge Jesus, tanto quanto se percebeu por decisão do sr. Santos. Nos critérios usados pelo sr. Santos só entravam os jogos do campeonato – Ligas europeias, Taça de Portugal e Taça da Liga, nada! Mas há mais: as vitórias não valem todas os mesmos pontos: as vitórias fora valem mais e os golos marcados fora, também. Enfim, uma montagem que ilustra na perfeição a personalidade do sr. Santos.

Terceira e última nota: estava o sr. Santos todo embalado para concluir com a conivência (supunha ele) de Jorge Jesus que as arbitragens tinham sido decisivas para a vitória do Benfica no campeonato, quando este, para seu espanto, lhe diz: “ O que estou a falar não tem nada a ver com arbitragens!”. O sr. Santos, um biltre como não há segundo, não percebeu duas coisas. Primeiro, que Jorge Jesus pode ser muitas coisas mas não é burro; segundo, que não se deixa cegar pela paixão clubista que é coisa que ele não tem. A sua paixão é por ele próprio. E foi por não ter percebido isto a tempo e horas que o sr. Santos ficou com aquela cara sem vergonha que o caracteriza, perante a resposta de Jesus! Mas como desavergonhado que é, passou rapidamente para outro assunto como se nada tivesse acontecido. Ele que tinha preparado a conversa para evidenciar aquela conclusão viu-se desmentido pelo seu idolatrado Jorge Jesus!

Que nojo, sr. Santos, você causa às pessoas normais!

4 comentários:

Anónimo disse...

eu espero que joao alves saia do play off parabem do desporto porque o resto sao do sportin

Anónimo disse...

Realmente não se percebe como o João Alves se presta àquela figura.

Fazer parte daquilo, é ser cúmplice daquela imundície semanal.

Miguel

Anónimo disse...

nojo e pouco para uma égua tal .
nem na depuradora do lumiar tem escroque pior este de nome rui santos ,ponto

Anónimo disse...

este filho de africa negra e do colégio militar
desde que ganhou ao pinto em gaia ficou inchado que nem uma vaca leiteira ..