terça-feira, 19 de junho de 2012

ESPANHA-CROÁCIA – ÁRBITRO MANDA CROÁCIA PARA CASA




ITÁLIA TAMBÉM PASSA, MAS POR MÉRITO PRÓPRIO
Il possibile fallo da rigore di Ramos. LaPresse



Já não há vergonha no futebol. Platini presidente da UEFA já nem sequer disfarça. Diz abertamente quem queria nos quartos-de-final e quem quer na final. Agora só falta que os árbitros sigam à risca os desejos-ordens de Platini, tal como hoje já começou a fazer o alemão Stark que perdoou dois penalties à Espanha e uma expulsão- a de Sérgio Ramos, um verdadeiro animal!

Aconteça o que acontecer este campeonato já está definitivamente marcado pelo que se passou hoje. Quem deveria ter passado era a Croácia e não a Espanha. Agora se percebe que o cartão amarelo a Karagounis não foi obra do acaso, antes obedeceu à mesma lógica. Tudo fazer para eliminar a Grécia e deixar a Rússia em prova. Como é possível transformar um penalty numa falta contra a equipa do jogador que o sofre?

E agora se percebe também quem está por detrás de tudo isto, assim como se percebe o motivo por que árbitros que tão má conta haviam dado de si nas provas nacionais como Proença e Velasco Carballo tenham sido escolhidos para o Europeu. Está tudo dito. Felizmente que Portugal vai jogar os quartos-de-final contra uma equipa que “comercialmente” vale tanto como a portuguesa. Não fosse esse o caso já se saberia qual seria o resultado.

Vergonha! É uma vergonha o futebol de alto nível ter à sua frente gente como Platini. A impunidade da patada de Sérgio Ramos a Mandzukic e agarrão de Busquets a Corluka ficam para a história da pouca-vergonha deste campeonato.

Por mérito da Croácia, a Espanha acabou por ganhar aquele foi o seu pior e mais sofrido jogo de todos os que já fez desde o Euro 2008. Passou com um golo que também ele deixa muitas dúvidas - meio ombro meio braço de Iniesta na recepção da bola. E nada mais há dizer, porque sobre um jogo viciado nunca há muito a dizer.

A Itália que temia um arranjo entre a Espanha e a Croácia passou à fase seguinte e teria também passado se o jogo Gdansk de tivesse tido o desfecho que deveria ter. De assinalar o grande golo de Balotelli e o “grande problema” das equipas que nos cantos teimam em fazer marcação homem a homem.

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