terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O FC PORTO E CARDOZO



DESDE O MONSTRO SERRÃO A PINTO DA COSTA
 

 Os comentadores do Porto, nomeadamente esse monstro ou mostrengo que se dá pelo nome de Serrão, passando pelo fanático Guedes ou pelo arranjista Aguiar e acabando no seu presidente, conhecido homem impoluto do futebol como as escutas sobejamente demonstram, não se cansam de pedir a sanção máxima para Cardozo pelo episódio ocorrido com Proença no último jogo do Benfica com o Nacional.

O lobisomen até diz que a sanção de Cardozo tem de ser exemplar por o seu comportamento não ter tido lugar contra um árbitro qualquer, mas contra o melhor árbitro do mundo! Ora aqui está um monstro sincero e inteligente: as sanções resultantes de comportamentos indevidos contra árbitros não resultam do facto de terem sido praticados contra árbitros, mas dependem e variam em função da qualidade do árbitro. Por exemplo, se for cometida contra um árbitro amigo do FCP a sanção a aplicar deverá ser máxima, se possível irradiação!

Se por um lado esta fúria justiceira demonstra bem o medo, o terror mesmo, que Cardozo lhes infunde, por outro ela é também elucidativa do carácter e da personalidade das pessoas de que estamos a falar.

O Porto, como toda a gente sabe, já fez todo o género de tropelias com árbitros de futebol. Tropelias é uma palavra suave para factos que podem ser documentados com imagens e com gravações de som.

Recorrendo apenas aos factos mais recentes – e quando falamos em factos recentes reportámo-nos à “relação” do Porto com os árbitros iniciada nos anos 80 do século passado com a nomeação de Pinto da Costa para dirigente do departamento de futebol – podemos começar pela célebre cena em que Vítor Baía e C.ª empurraram o Pratas em Coimbra de um lado ao outro do campo, acabando por o meter dentro da baliza do Benfica.

Castigos? Zero!

Depois podemos continuar com Kostandinov a agredir um fiscal de linha, por teranulado um golo ao Porto, marcado na sequência de uma jogada com a mão..
 
Castigo? Zero!

Continuar com Deco a atirar a chuteira ao árbitro Paulo Parati (cena cujas consequências estão suficientemente ilustradas nas ameaças então proferidas no jornal “o Jogo” e nas escutas a Pinto da Costa).
 
Castigo? 2 Jogos, após recurso.

E, para não sobrecarregar os leitores com factos que eles sobejamente conhecem, finalizaremos com três “peitadas” (não uma, nem duas, mas três) de Bellucci a Duarte Gomes.
 
Castigo? Por aquele comportamento, Zero!

Ora aí estão os exemplos em que os homens do Porto se baseiam para exigirem a pena máxima…

 

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