MOURINHO NA FINAL?
O Inter ganhou por uma margem que poucas pessoas ou talvez mesmo ninguém julgaria possível antes do jogo. Chegar a Camp Nou com dois golos de vantagem é um feito ao alcance de poucos.
O Barcelona cometeu erros no sector defensivo que normalmente não vemos. Mas o mérito deve ser imputado ao Inter que através da sua forma pressionante de jogar deixou o Barcelona trocar a bola apenas em zonas de pouco perigo e depois em passes longos, para as costas da defesa do Barcelona, arranjou espaços que lhe permitiram por três vezes marcar. E na primeira parte, pelo menos, por mais duas vezes também o poderia ter feito.
Depois de estar a perder por 3-1, o Barcelona, com a eliminatória em risco, deu tudo o que podia para marcar mais um golo. Pressionou o Inter até mais não poder e a equipa italiana, com alguma sorte, e muita tenacidade, conseguiu resistir e manter a margem com que o jogo terminou.
Em Camp Nou dificilmente o Barcelona superará a desvantagem que trouxe de Milão. Só uma catástrofe impedirá Mourinho de estar na final.
O Inter pode ainda dar-se por satisfeito com a arbitragem do português Olegário Benquerença que tomou algumas decisões incompreensíveis. É discutível se este jogo deveria ser arbitrado por um português.
O realizador italiano não mostrou (porque não quis) se o terceiro golo, marcado por Milito, foi em fora de jogo, como pareceu. O segundo golo é precedido de uma falta sobre Messi não assinalada. O árbitro não assinalou um empurrão dado na área do Inter a um jogador do Barcelona no ressalto de uma bola dividida. Marcou livres ao contrário à entrada da área do Inter. Enfim, considerou simulação de Daniel Alves uma jogada que poderia ter sido marcado penalty. São erros a mais num jogo só.
O Barcelona percebeu hoje o que é perder nas condições em que o ano passado o Chelsea foi eliminado.
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