quarta-feira, 14 de abril de 2010

SPORTING A 26 PONTOS DO BENFICA



COSTINHA RIDÍCULO

O Benfica ganhou 2-0 ao Sporting num jogo em que esteve muito melhor na segunda parte do que na primeira.
Nos primeiros quarenta e cinco minutos, o Benfica experimentou algumas dificuldades perante um Sporting que não o deixou jogar. Não foi nesse período um jogo emocionante, com excepção de uma jogada de bola corrida do Sporting que poderia ter dado golo. No resto, houve muita luta, alguns lances de bola parada e ficava a incógnita de com as equipas se apresentariam na segunda parte.
No segundo tempo tudo mudou. Entrou Pablo Aimar, o Sporting não aguentou mais a pressão que vinha fazendo sobre o Benfica, e o Benfica começou a fazer o seu futebol. Desde logo se percebeu que, mais tarde ou mais cedo, o Benfica marcaria.
E assim aconteceu aos 68 minutos, quando Cardozo, já lesionado, emendou com o pé esquerdo um centro-remate de Coentrão. A seguir Cardozo saiu e entrou Kardec, sempre muito lutador e combativo. Entretanto, Pablo Aimar já tinha trazido a marca da sua categoria ao futebol da equipa. E dez minutos depois do primeiro golo, Ramires isolou-o com um excelente passe e ele fez o 2-0.
O jogo estava ganho. A poucos minutos do fim saiu Carlos Martins e entrou Airton que sempre que entrou deu muito boa conta de si.
O Sporting, durante toda a segunda parte, nunca mais se encontrou. Por isso, a derrota não tem discussão.
É por isso ridícula, absolutamente ridícula, a intervenção de Costinha no final do jogo em substituição de Carvalhal. Se é “aquilo” o que o Sporting tem para oferecer, bem pode preparar-se para uma próxima época igual à deste ano.
É lamentável que um treinador ou um director desportivo ou um jogador responsabilizem o árbitro por uma derrota que apenas resulta da superioridade do adversário, como toda a gente viu.
A equipa de arbitragem esteve bem, equilibrada e serena. Poderia, na primeira parte, ter marcado um penalty a favor do Benfica por Carriço ter defendido uma bola com a mão dentro da área, mas aceita-se que neste tipo de lances o árbitro tenha uma leitura diferente.

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