GRANDE EXIBIÇÃO DO BENFICA EM MARSELHA
O Benfica realizou hoje uma grande exibição em Marselha durante todo o jogo. O Benfica dominou a partida de princípio a fim e, apesar de uma arbitragem que nem Jorge de Sousa nos seus “melhores dias” conseguiria imitar, não se deixou intimidar, jogou sempre para ganhar, mesmo depois de o Marselha ter estado em vantagem no ressalto de num lance de bola parada.
Os grandes jogadores do Marselha, Lucho, Niang e Brandão, quase não se viram, com excepção da jogada do golo, o que demonstra que o Benfica estava hoje muito mais preparado para defrontar o Marselha do que há oito dias, tal como Jesus havia advertido.
Os laterais do Benfica foram determinantes nesta vitória, com destaque para Maxi Pereira que teve durante todo o jogo todo o corredor direito a seu cargo. Marcou um golo, tal como havia feito em Lisboa, devendo considerar-se a justo título não apenas o homem do jogo, mas o homem da eliminatória.
Os centrais estiveram ao seu nível, com David Luís a ter tempo e arte para algumas “faenas”, e Luisão com a segurança de sempre. Na baliza, Júlio César teve pouco ou nenhum trabalho e dificilmente poderia ter feito mais no lance do golo.
A linha média foi de grande consistência, todos eles – Ramires, Javi Garcia e Carlos Martins – ajudando não só a construir grandes jogadas, como ainda neutralizando todas as jogadas potencialmente perigosas do adversário.
Na frente, Di Maria lançou o pânico frequentemente nas hostes marselheses, mas não foi protegido pelo árbitro que, inclusive, lhe mostrou um amarelo por ter protestado depois de um derrube indiscutível à entrada da área. Mas não se pode dizer que tenha sido um dos grandes dias de Di Maria. Foi um bom jogo, mas falhou bolas que noutras circunstâncias não falharia. Saviola pareceu mais ausente do jogo pelo papel táctico que lhe foi distribuído – e que cumpriu – mas também não foi, do ponto de vista individual, aquele Saviola que os adeptos gostam de ver. Finalmente, Cardozo parece mais lento e com menos capacidade de decisão do que noutras ocasiões. Também não esteve nos seus melhores dias, embora sempre muito esforçado.
Aimar entrou muito bem no jogo, fez um quarto de hora final notável, Miguel Vítor nem tempo teve de tocar na bola e Kardec foi decisivo com um remate vitorioso e indefensável próprio de um ponta-de-lança que não hesita na hora da verdade.
Os adeptos do Benfica têm todos os motivos para se sentirem contentes, têm uma grande equipa e um grande treinador!
É natural, mais do que natural é exigível, que no domingo, no Algarve, o Benfica jogue com uma segunda linha. Enfim, com jogadores que não estiveram presentes no Vélodrome.
O Benfica realizou hoje uma grande exibição em Marselha durante todo o jogo. O Benfica dominou a partida de princípio a fim e, apesar de uma arbitragem que nem Jorge de Sousa nos seus “melhores dias” conseguiria imitar, não se deixou intimidar, jogou sempre para ganhar, mesmo depois de o Marselha ter estado em vantagem no ressalto de num lance de bola parada.
Os grandes jogadores do Marselha, Lucho, Niang e Brandão, quase não se viram, com excepção da jogada do golo, o que demonstra que o Benfica estava hoje muito mais preparado para defrontar o Marselha do que há oito dias, tal como Jesus havia advertido.
Os laterais do Benfica foram determinantes nesta vitória, com destaque para Maxi Pereira que teve durante todo o jogo todo o corredor direito a seu cargo. Marcou um golo, tal como havia feito em Lisboa, devendo considerar-se a justo título não apenas o homem do jogo, mas o homem da eliminatória.
Os centrais estiveram ao seu nível, com David Luís a ter tempo e arte para algumas “faenas”, e Luisão com a segurança de sempre. Na baliza, Júlio César teve pouco ou nenhum trabalho e dificilmente poderia ter feito mais no lance do golo.
A linha média foi de grande consistência, todos eles – Ramires, Javi Garcia e Carlos Martins – ajudando não só a construir grandes jogadas, como ainda neutralizando todas as jogadas potencialmente perigosas do adversário.
Na frente, Di Maria lançou o pânico frequentemente nas hostes marselheses, mas não foi protegido pelo árbitro que, inclusive, lhe mostrou um amarelo por ter protestado depois de um derrube indiscutível à entrada da área. Mas não se pode dizer que tenha sido um dos grandes dias de Di Maria. Foi um bom jogo, mas falhou bolas que noutras circunstâncias não falharia. Saviola pareceu mais ausente do jogo pelo papel táctico que lhe foi distribuído – e que cumpriu – mas também não foi, do ponto de vista individual, aquele Saviola que os adeptos gostam de ver. Finalmente, Cardozo parece mais lento e com menos capacidade de decisão do que noutras ocasiões. Também não esteve nos seus melhores dias, embora sempre muito esforçado.
Aimar entrou muito bem no jogo, fez um quarto de hora final notável, Miguel Vítor nem tempo teve de tocar na bola e Kardec foi decisivo com um remate vitorioso e indefensável próprio de um ponta-de-lança que não hesita na hora da verdade.
Os adeptos do Benfica têm todos os motivos para se sentirem contentes, têm uma grande equipa e um grande treinador!
É natural, mais do que natural é exigível, que no domingo, no Algarve, o Benfica jogue com uma segunda linha. Enfim, com jogadores que não estiveram presentes no Vélodrome.
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