APESAR DE HAVER DENTRO DO CAMPO UM ANIMAL SELVAGEM
O Benfica derrotou o FCP por 3-0 na final da Taça da Liga. Durante toda a partida apenas uma equipa dominou o jogo e demonstrou classe: o Benfica.
O Porto não teve em toda a partida uma única oportunidade, salvo um remate no início do jogo que Quim defendeu com classe. A defesa do Benfica dominou por completo os avançados do Porto. Desde muito cedo se percebeu quem iria ganhar o jogo. A dúvida estava em saber por quantos.
É certo que houve um “frango” do guarda-redes do Porto, mas sem frango o Benfica ganharia na mesma.
A linha média do Porto foi travada por Carlos Martins, Ruben Amorim e Aimar. Ninguém, no estádio, deu por ela. O tal jogador vindo da Madeira que tantas razões de queixa tinha da equipa do Benfica teria tido neste jogo uma óptima oportunidade para se desagravar. Infelizmente para o Porto ninguém o viu, havendo mesmo quem diga, mas erradamente, que não jogou.
No Benfica é de salientar mais uma vez a excelente prestação da defesa, a mesma que jogou em Marselha. O notável desempenho de Airton, que jogou como volante, em substituição de Javi Garcia. E a boa prestação de Kardec que lutou na frente sempre sem medo e com classe. Aimar e Di Maria exibiram a classe que se lhes reconhece.
Ramires, Saviola e Cardozo, que renderam Carlos Martins, Aimar e Kardec, jogaram como se tivessem entrado de início, tendo Cardozo, o último a entrar, ainda tido tempo para marcar o terceiro golo. Os outros dois foram marcados, o primeiro, por Ruben Amorim num remate de longe e, o segundo, por Carlos Martins num livre de trinta metros.
Falámos da coragem de Kardec e o mesmo se poderia dizer de outros jogadores do Benfica, a começar por Aimar, porque na equipa do Porto havia um animal em campo. Um animal que Jorge de Sousa permitiu que jogasse como se de um jogador se tratasse. De todas as vezes que disputava um lance, esse animal agredia o adversário. O árbitro que deveria ter chamado as forças da ordem para o enjaular permitiu que ele se mantivesse em campo durante todo o jogo como se dele fizesse parte.
Não será de admirar que Queiroz, telecomandado pelo Dragão, se proponha levar à selecção um animal. Se for esse o caso, como certamente acontecerá, será conveniente pô-lo a estagiar com alguma antecedência no Kruger Park para apurar a forma.
É espantoso que depois de tantas manifestações de violência do adversário os jogadores do Benfica tenham sido punidos com quatro cartões amarelos, em dois casos por terem sido agredidos.
Este árbitro é uma vergonha!
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