COSTA DO MARFIM OPTA POR DAR PANCADA
O jogo da noite entre o Brasil e a Costa do Marfim ilustra, melhor que mil palavras, por que Portugal empatou e o Brasil ganhou ao mesmo adversário.
Os “rapazes” da RTP N gastam o seu tempo numa conversa que roça o ridículo, em esquemas tácticos e mais esquemas tácticos, esquecendo-se do essencial. O Brasil ganhou porque tem jogadores que são capazes de, nos momentos complicados, resolver as situações difíceis com o seu talento.
Foi assim que Maicon “abriu” a baliza da Coreia do Norte, abertura a que logo depois Robinho e Elano deram seguimento.
E hoje aconteceu a mesma coisa. Numa jogada em que intervieram três jogadores foi concluída por um deles (Luís Fabiano) com um remate sensacional. E no começo da segunda parte, numa bola vinda de Júlio César – o mais seguro guarda-redes do Mundial – novamente Luis Fabiano, sozinho, no meio de três corpulentos marfinenses, fez mais um golo notável. Que tenha havido um pouco de “braço” não tira brilho à jogada. E como se não chegasse Kaká ainda fez um magnífico passe que Elano soube aproveitar com muita oportunidade e inteligência.
A diferença é esta. O resto é conversa. Só que esta diferença é abissal.
Do lado da Costa do Marfim foi pena que Cervinho não tivesse entrado mais cedo e que Drogba continue infelizmente a cinquenta por cento. Mesmo assim, marcou um golo.
Entre as incidências do jogo uma forte censura para o árbitro francês que deveria ter posto rapidamente um ponto final na violência de alguns jogadores da Costa do Marfim – ter-se-ia evitado a lesão de Elano e a expulsão de Káká. Aliás, expulsão incompreensível, não só por não ter feito nada, mas, porque, a ter feito, deveria ter levado vermelho directo. Inacreditável também a validação do segundo golo, depois de ele próprio ter visto, como se depreende das imagens, que o golo foi marcado com a ajuda do braço. A conversa do árbitro com Fabiano é elucidativa. Eu sei que foi com o braço que você dominou a bola, mas fiz de conta que foi com o peito. Ao que Fabiano respondeu, não, não foi mesmo com o peito. É isto o que as imagens querem dizer!
É também lamentável que os jogadores brasileiros se tenham deixado levar pelas provocações de alguns marfinenses. Todos têm a experiência suficiente para fazer melhor nesse capítulo.
Eslováquia 0 - Paraguai 2;
Itália 1 - Nova Zelândia 1;
Brasil 3 - Costa do Marfim 1.
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