COREIA DO SUL ELIMINADA
Com a melhor equipa das últimas décadas, o Uruguai apurou-se para os quartos de final num jogo difícil contra a Coreia que foi sempre um adversário à altura. Contando com jogadores com classe e muita experiência, o Uruguai marcou nos momentos determinantes do jogo e assegurou a vitória.
Na primeira parte o Uruguai esteve melhor, numa excelente jogada comandada por Forlan marcou logo aos oito minutos, por Suarez, embora beneficiando de um erro do guarda-redes. Ainda tentou dilatar a vantagem, mas a Coreia respondeu sempre com energia, nunca se deixando dominar.
Na segunda parte os uruguaios entregaram a iniciativa do jogo à ao adversário e essa estratégia ia-lhes custando a vitória. Assistiu-se então a um domínio intenso de Coreia, que viu coroados os seus esforços com um golo, também devido a erro do guarda-redes e da defesa uruguaia.
A verdade é que depois deste golo e quando se contava com a intensificação do ataque coreano, o Uruguai conseguiu arranjar forças para equilibrar o jogo e depois o talento individual de Suarez, na sequência de um canto, fez o resto, marcando um golo de belo efeito. Já soma três!
A Coreia ainda tentou reagir, mas a grande experiência da equipa do Uruguai não o permitiu.
A arbitragem cometeu dois erros graves. O primeiro, ao ter assinalado um fora de jogo inexistente a Suarez quando este já caminhava sozinho para a baliza; o segundo ao não ter assinalado um penalty quando um defesa coreano cortou a bola com o braço num remate de Maxi Pereira.
Com a passagem aos quartos de final, o Uruguai confirma a boa forma das equipas americanas neste campeonato. Os comentadores, recorrendo aos habituais lugares comuns, lá vão dizendo que o facto de os campeonatos deles não coincidirem com os nossos acaba por os beneficiar do ponto de vista físico na medida em que alinham com jogadores menos cansados.
O lugar-comum tem a enorme vantagem de nos dispensar de pensar. Avança-se com o lugar-comum e a explicação fica dada por maior que seja a força da realidade noutro sentido. De facto, aquela explicação não faz o menor sentido, porque os jogadores das equipas sul-americanas jogam quase todos na Europa, participam nas competições europeias e chegam ao Mundial como tantos jogos nas pernas como os europeus. A razão da sua superioridade é, portanto, exactamente a oposta. É pelo facto de a maior parte das grandes equipas europeias jogarem com muitos sul-americanos nas suas fileiras que os países de que eles são oriundos estão fazendo tão boa figura no Mundial.
Uruguai 2 – Coreia do Sul 1
Com a melhor equipa das últimas décadas, o Uruguai apurou-se para os quartos de final num jogo difícil contra a Coreia que foi sempre um adversário à altura. Contando com jogadores com classe e muita experiência, o Uruguai marcou nos momentos determinantes do jogo e assegurou a vitória.
Na primeira parte o Uruguai esteve melhor, numa excelente jogada comandada por Forlan marcou logo aos oito minutos, por Suarez, embora beneficiando de um erro do guarda-redes. Ainda tentou dilatar a vantagem, mas a Coreia respondeu sempre com energia, nunca se deixando dominar.
Na segunda parte os uruguaios entregaram a iniciativa do jogo à ao adversário e essa estratégia ia-lhes custando a vitória. Assistiu-se então a um domínio intenso de Coreia, que viu coroados os seus esforços com um golo, também devido a erro do guarda-redes e da defesa uruguaia.
A verdade é que depois deste golo e quando se contava com a intensificação do ataque coreano, o Uruguai conseguiu arranjar forças para equilibrar o jogo e depois o talento individual de Suarez, na sequência de um canto, fez o resto, marcando um golo de belo efeito. Já soma três!
A Coreia ainda tentou reagir, mas a grande experiência da equipa do Uruguai não o permitiu.
A arbitragem cometeu dois erros graves. O primeiro, ao ter assinalado um fora de jogo inexistente a Suarez quando este já caminhava sozinho para a baliza; o segundo ao não ter assinalado um penalty quando um defesa coreano cortou a bola com o braço num remate de Maxi Pereira.
Com a passagem aos quartos de final, o Uruguai confirma a boa forma das equipas americanas neste campeonato. Os comentadores, recorrendo aos habituais lugares comuns, lá vão dizendo que o facto de os campeonatos deles não coincidirem com os nossos acaba por os beneficiar do ponto de vista físico na medida em que alinham com jogadores menos cansados.
O lugar-comum tem a enorme vantagem de nos dispensar de pensar. Avança-se com o lugar-comum e a explicação fica dada por maior que seja a força da realidade noutro sentido. De facto, aquela explicação não faz o menor sentido, porque os jogadores das equipas sul-americanas jogam quase todos na Europa, participam nas competições europeias e chegam ao Mundial como tantos jogos nas pernas como os europeus. A razão da sua superioridade é, portanto, exactamente a oposta. É pelo facto de a maior parte das grandes equipas europeias jogarem com muitos sul-americanos nas suas fileiras que os países de que eles são oriundos estão fazendo tão boa figura no Mundial.
Uruguai 2 – Coreia do Sul 1
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