segunda-feira, 12 de julho de 2010

AS ESCOLHAS DO MUNDIAL



OS MELHORES E AS DECEPÇÕES

Nada a dizer relativamente às escolhas de que já se tem conhecimento. Forlán, o melhor jogador. Casillas, o melhor guarda-redes. Müller, o mais goleador. Müller, ainda, a revelação jovem.
Tudo certo. Mais difícil é escolher a equipa do Mundial, embora a escolha do melhor onze tenda a recair sobre os jogadores das equipas que fizeram mais jogos. De qualquer modo, essa é tarefa de treinador. A nós cabe-nos apenas dizer os jogadores que mais se destacaram durante o Mundial. Nesta perspectiva, a nossa escolha é a seguinte:
Casillas e Eduardo; Sérgio Ramos, Maicon, Puyol, Juan, Lahm e Fábio Coentrão; Schweinsteiger, Von Bommel, Özil, Sneijder e Xavi; Robben, Forlan, Müller e Villa.
A equipa sensação foi o Uruguai. Depois a Alemanha e a Holanda: A Espanha confirmou o favoritismo com que partiu e, por ter perdido o primeiro jogo, foi obrigado a jogar todos os restantes da mesma forma que jogou o último, ou seja, como uma final.
As grandes decepções do Mundial, no plano colectivo, foram os finalistas de 2006, França e Itália. Depois a Inglaterra. A seguir a Argentina e o Brasil.
Do ponto de vista individual, Cristiano Ronaldo só foi decepção para quem desconhece as suas habituais prestações na selecção portuguesa. Tendo, porém, em conta a fama de que goza, foi uma desilusão. A seguir, Rooney e Eto’o, este mais do que aquele. Depois Kaká, mais pela instabilidade emocional do que pelo jogo jogado, e Torres, uma sombra do jogador que conhecemos. Messi por a sua equipa ter sido eliminada (com o grande Maradona, a Argentina foi duas vezes à final e ganhou uma).
Ao contrário do que alguns dizem, o Mundial jogou-se a um nível muito elevado. Três características foram comuns às equipas que chegaram mais longe: rigor táctico; espírito de equipa e ambição. Certamente que interessa ter bons intérpretes, mas não basta tê-los para ganhar. Se faltar algumas das três características apontadas, a equipa com os melhores intérpretes será eliminada, como se viu.
Vai ser difícil regressar às tricas mesquinhas do futebol pátrio depois destes sessenta e quatro jogos…

1 comentário:

Luís Felipe Barreiros disse...

Opa, que tal uma parceria?

Abraço,
porforadogramado.blogspot.com