terça-feira, 3 de novembro de 2015

JESUS É RELES?




E INÁCIO, O QUE É?




Joaquim Rita, na SIC N, num comentário ao jogo Tottenham-Benfica, disputado em White Hart Lane, em Março de 2014, a propósito das incidências do jogo, disse textualmente: “Jesus é reles”.

O programa da SIC era um programa de antena aberta à participação dos espectadores. Discutia-se a conduta de Jesus face ao treinador do Tottenham, as sucessivas provocações de Jesus de cada vez que o Benfica marcava um golo. E mais ainda o comportamento de Jesus perante todo o banco do Benfica: treinador adjunto, Shéu, Rui Costa, jogadores suplentes, principalmente Cardozo.

Na altura achei chocante a qualificação de Rita e disse para comigo que ele jamais proferiria aquelas palavras se dirigidas a um treinador do Porto ou do Sporting, embora por razões diferentes relativamente a cada um dos dois.

Rita chamou à colação anteriores comportamentos de Jesus, nomeadamente as provocações a Manuel Machado numa fase do jogo contra o Nacional em que a equipa madeirense já tinha sofrido cinco golos. Lembrou também idêntico comportamento relativamente ao treinador do Vitória de Setúbal, Azenha, num jogo na Luz em que os sadinos sofreram oito golos. Enfim, fez o inventário do comportamento de Jesus no banco para justificar o qualificativo que lhe havia aplicado.

Não obstante os factos, achei o discurso de Rita exagerado e certamente ditado por qualquer animosidade existente entre os dois – única razão que pode justificar semelhante atitude de um jornalista desportivo português.

Hoje, cerca de ano e meio volvido, a frase de Joaquim Rita veio-me de novo à cabeça a propósito das palavras dirigidas por Jorge Jesus ao quarto árbitro no jogo Sporting-Estoril. Não vale a pena ter ilusões, as palavras de Jesus só poderiam querer insinuar que conhecia da sua anterior passagem pelo Benfica algo que comprometia o árbitro João Ferreira.

Essa atitude de Jesus revela uma falta de carácter, uma baixeza moral difícil de encontrar nos meios desportivos portugueses, salvo, como se está a ver todas as semanas, no Sporting, onde estes exemplos medram.

Para se fazer uma ideia da baixeza de Jesus basta atentar no seguinte: vamos começar por admitir que há algo no passado recente (a época anterior, era a essa que o treinador do Sporting se referia) de João Ferreira que não é ética nem desportivamente aceitável. Se houve, esse comportamento beneficiou Jorge Jesus. E se ele agora o invoca isso significa que ele não tem uma réstia de dignidade moral que o impeça de invocar esse facto para agora poder, mediante chantagem, alcançar uma vantagem indevida. Que ele não se importa de se pôr em causa a sim mesmo para obter uma vantagem!

E agora vamos admitir a hipótese inversa (que é certamente aquela com a qual Jesus vai ter de lidar quer perante os órgãos de justiça da Federação, quer perante o Benfica), que é a de Jesus, tendo em conta o clima de intimidação e de condicionamento dos árbitros pelo Sporting, utilizar junto do quarto árbitro – alheio a qualquer eventual polémica – toda a série de calúnias postas a correr o ano passado pelos comentadores do Sporting e do Porto a propósito do jogo Moreirense-Benfica, , apitado por João Ferreira (um jogo em que João Ferreira expulsou um jogador do Moreirense por insultos dirigidos à sua pessoa – nada mais!), para com base na simples referência ao jogo do ano passado dar a entender que sabia coisas desse jogo e que o árbitro tivesse cautela com o que estava a fazer, senão ele as contaria. Ou seja, a sua baixeza é tanta que nem sequer tem qualquer problema em insinuar factos que ele sabe falsos e mentirosos, factos que ocorreram quando ele treinava o Benfica e que, portanto, a serem verdadeiros só a ele o beneficiavam e a serem falsos só a ele o prejudicavam, usados pelos seus inimigos da véspera, para agora também com base neles intimidar o árbitro.

Face a este comportamento, decida o leitor se Joaquim Rita tem ou não tem razão.

Quanto a Inácio apenas duas palavras, já que a sua idoneidade moral não merece mais. Inácio teve o desplante, com a conivência silenciosa do falsificador da “verdade desportiva” e de um tal João que debita o que lhe encomendam, de no último programa play-off ter declarado que o comentador do Benfica Pedro Guerra havia tornado públicas as cinco classificações atribuídas ao árbitro madeirense que desceu de divisão, Marco Ferreira, bem como o nome dos respectivos observadores, o que demonstrava, tratando-se como se trata de documentos secretos, a promiscuidade existente entre o Benfica e o conselho de arbitragem.

Inácio é um mentiroso, mas um mentiroso vulgar, um moço de recados, que nem sequer tem problema em fazer uma afirmação que toda a gente sabe que é falsa (a começar pelo falsificador da verdade desportiva), já que tais classificações foram publicadas pelo jornal Record em Junho passado.

Enfim, o Sporting no seu melhor. Depois do que se passou no jogo contra o Estoril, em que o Sporting ganhou com um penalty antecedido de um fora de jogo não assinalado, logo um golo irregular, e em que inventou um fora de jogo mal assinalado a Gutierrez, quando na realidade o que houve foi falta deste jogador sobre o defesa do Estoril, e um pretenso penalty que não existiu, para justificar a irregularidade do resultado, torna-se óbvio que o Sporting precisa deste clima, do clima que todas as semanas reaviva, para somar, jornada após jornada, pontos que realmente não conquista no campo, mas sim fora, mediante a utilização de práticas ilícitas.




1 comentário:

Anónimo disse...

Badocha de carvalho a querer imitar o alzheimer da costa. Guerra com o Bnefica e união nos bastidores entre lagartos e tripeiros. Alguém já reparou que o badocha foi buscar dois gajos que trabalharam com o alzheimer?

Obrigado e Saudações!