segunda-feira, 29 de junho de 2020

O BENFICA BATEU NO FUNDO

 Luís Filipe Vieira: "Jorge Mendes não tem um ca... de um jogador ...


E DO FUNDO JAMAIS SAIRÁ COM VIEIRA

Sim, bateu no fundo e de lá não sairá enquanto toda esta gente que lá está, fora ou dentro,  não for corrida. É a sobrevivência do Benfica que está em causa. O actual presidente do Benfica, o maior demagogo da história do clube, levá-lo-á à ruína e à falência se não for imediatamente substituído com toda a gente que à sua volta gravita. Mas não haja ilusões: o Benfica não pode ficar nas mãos de quem andou de braço dado com Vieira e que somen te dele se afastou…quando foi afastado. Tem de aparecer alguém à altura da história do clube, capaz, primeiro que tudo, de lhe restituir a dignidade perdida e depois de empenhar-se na reconquista da competitividade desportiva.
Manter quem lá está é passar uma certidão de óbito ao Benfica. E mesmo que esta gente viesse mais tarde a ter que prestar contas na justiça por tudo o que fez à frente do Benfica, isso já de nada adiantaria porque por essa altura já o clube estaria de rastos e incapaz de se levantar.
Este homem que lá está e em quem os benfiquistas confiaram é um homem que não tem na sua vida anterior à sua entrada para o Benfica nada de que se possa orgulhar. Apenas falências, dívidas, muitas dívidas e negócios estranhíssimos que fazem a felicidade dos adversários do Benfica e já fazem parte do anedotário desportivo nacional.
E no Benfica, o que fez? Vendas, muitas vendas e compras, muitas compras, geradoras de muitas e avultadíssimas comissões. Negócios, quase todos ruinosos para o Benfica, mas altamente lucrativos para quem neles participa como intermediário ou como “parceiro” dos intermediários. O passivo do Benfica fala por si...
No Benfica, a sua história desportiva também fala por si. Desportivamente, averba a pior classificação da história do Benfica; a escolha de treinadores de opereta e, este ano, uma segunda volta, como a actual, que coloca o Benfica a rivalizar com o último classificado – o Desportivo das Aves. Se este fosse também o espelho da primeira volta, o Benfica lutaria para não descer de divisão.
Apenas durante o período de Jorge Jesus, por mérito exclusivo do treinador, o Benfica esteve à sua altura. Internamente, sem dúvida, e externamente lutou sempre pelos lugares cimeiros da divisão a que na Europa, infelizmente, pertence – a segunda. Fora este período e depois dele, somente a extraordinária competência individual de alguns jogadores guindou o Benfica a posições a que nunca chegaria por mérito da sua direcção. Portanto e em conclusão: quem quiser salvar o Benfica terá de correr com Vieira, prometendo ajustar contas com ele na justiça. E com ele terá também de marchar o seu principal cúmplice – Domingos Soares de Oliveira. Corrido igualmente terá de ser também o dorminhoco (sleepy) Rui Costa, a quem o Benfica nada, mas mesmo nada, deve e que tem sido um parasita pernicioso e inútil, principescamente pago. E também Tiago Pinto, cujo trabalho se esgota nos insultos aos árbitros e aos responsáveis das equipas adversárias.
A ver vamos se o Benfica ainda tem força anímica suficiente para se regenerar …Oxalá tenha!

quinta-feira, 11 de junho de 2020

A DESGRAÇA QUE ASSOLA O BENFICA


O QUE FAZ FALTA


BENFICA: VIEIRA PROMETE RESPOSTA 'FORTE' ÀS DERROTAS NA LIGA DOS ...

Os males do Benfica estão há muito identificados. Mas isso de pouco vale tendo em conta o que hoje se passa no futebol. E o que hoje se passa no futebol está à vista de quem ainda pode ver: o negócio domina completamente toda a actividade futebolística e é sabiamente aproveitado por quem o comanda e o dirige.

Estamos a falar num negócio de milhões. De centenas de milhões. Muito longe do pobrezinho negócio de tostões que ainda há pouco tempo era a regra na maior parte dos clubes. Não estamos a falar de lucros. Estamos a falar do dinheiro que gira no futebol. No dinheiro que passa nos cofres dos clubes. Sejam grandes ou pequenos, sejam muito milhões ou apenas alguns, quem domina as rédeas desse negócio tudo faz para não as perder.

Por isso hoje a gerência dos clubes, principalmente dos grandes clubes, é o local ideal para albergar a malandragem que pretende levar uma vida milionária sem ter que temer as consequências da sua actividade contrariamente ao que sucederia em qualquer outra pela fiscalização a que necessariamente estaria sujeita. Como no futebol reina a impunidade quase total e a paixão tudo desculpa e compreende, ele tornou-se naquilo que hoje é: um antro de negócios escuros, que os adeptos perdoam completamente desde que se ganhe e que imputam à maledicência e calúnia dos adversários quando se perde.

A paixão clubística, o fanatismo dos adeptos, é o terreno ideal onde medram dirigentes sem escrúpulos que beneficiam tanto nas boas como nas más ocasiões de quem os defenda incondicionalmente em quase todas as circunstâncias por antecipadamente saberem que, por mais verosímeis que elas sejam, acabarão sempre por ser imputadas à  “mão interesseira e perversa” dos seus rivais de sempre.

Estamos portanto muito longe daquele amor saudável e aguerrido que cimentou a mística dos clubes, correspondido por dirigentes sérios e dedicados, que sofriam tanto ou mais que os adeptos com as derrotas e que vibravam de desinteressada felicidade com as vitórias.

A situação do Benfica explica-se em poucas palavras, embora os remédios para o mal que o afecta possam ser bem mais complicados e difíceis de encontrar.

O Benfica sofre de um mal que a sua gloriosa história desconhecia: o poder pessoal de um dirigente que nem sequer adepto do clube era, que dele se apoderou com o apoio de um conjunto de indivíduos principescamente pagos, muitos deles também sem qualquer ligação afectiva ao clube, que vão entrando e saindo segundo as conveniência e os interesses do “chefe”.

Portanto, para regenerar o Benfica e tentar trazer de volta a sua verdadeira identidade (objectivo muito difícil de atingir), o primeiro passo a dar é afastar do poder, a bem ou mal, quem dele se apropriou e o mantém como propriedade sua. Dizemos a bem ou a mal, porque dificilmente seria viável uma substituição “democrática” pela natureza manifestamente antidemocrática de quem ocupa o poder.

Mas não basta uma qualquer substituição. Também aqui tem de haver linhas vermelhas: quem colaborou intimamente com quem lá está e apenas se afastou por ter sido afastado, também não serve. Tem de ser alguém cujo passado de benfiquista seja inquestionável e cuja personalidade seja um exemplo de honradez e seriedade. E há, ainda há, quem preencha estes requisitos. Se nada for feito neste plano, se os sócios e os adeptos continuarem a deixar-se enganar, o futuro do Benfica estará comprometido e nunca mais este clube voltará a luzir no firmamento do futebol.

Aos benfiquistas cabe a escolha.