quarta-feira, 15 de maio de 2019

JONAS TEM DE JOGAR




SAMARIS DEVE FICAR
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Não tenho estado presente aqui no blogue, mas isso não significa que não tenha seguido com a máxima atenção tudo o que se passa desde que Bruno Lage tomou conta da equipa.

A recuperação sob a égide do novo treinador foi notável e ficará certamente como um dos marcos mais notáveis da Liga portuguesa de futebol. Recuperar sete pontos de desvantagem e passar do quarto lugar para o primeiro isolado, somando àqueles sete pontos mais dois é um feito extraordinário em qualquer campeonato.

É essa extraordinária recuperação que está sendo alvo de muita inveja e, pior do que isso, de muita calúnia. Mas esse é um problema com que o Benfica não deve preocupar-se.

O que é importante é que a equipa saiba manter até ao fim o equilíbrio emocional e consiga render o que está ao alcance dos seus jogadores.

Nos últimos três jogos o Benfica acusou, mais do que seria normal, a pressão de vencer. Quem está de fora acha que alguns jogadores mais experientes teriam sido úteis nestes jogos. É certo que o Benfica venceu os três, marcando 12 golos e sofrendo 4 no conjunto, mas nem a expressividade destes números, nem as vitórias, que são o que mais interessa, apagam os largos períodos de incerteza por que a equipa passou.

Bruno Lage tem, na Liga portuguesa, números invejáveis – 17 vitórias e um empate, várias dezenas de golos marcados e pouco mais que uma dezena e meia sofridos – e tem também proporcionado excelentes exibições na maior parte dos jogos. Tudo isto não tira que os adeptos, ou, pelo menos, alguns adeptos, não achem que há certos jogadores que deveriam ser mais utilizados, principalmente quando os que estão em campo não rendem o que deles se espera.

No último jogo, em Vila do Conde, foi notório, como já noutras ocasiões tinha sido, a falta que um jogador como JONAS faz à equipa. É nossa convicção que Jonas deve jogar mais e é igualmente incompreensível, para não dizer inaceitável, que Jonas entre a um ou três minutos do fim. Jonas tem sido de um profissionalismo inexcedível e de uma dedicação à prova de toda a ofensa, mas há coisas que não se fazem. E esta é uma delas. Jonas deve jogar mais e não deve, não pode, entrar a um minuto do fim do jogo.

Outros jogadores, igualmente experientes, deveriam também jogar mais, nos casos em que a sua presença representaria um acréscimo de valor relativamente a quem está lá dentro. Neste contexto, uma palavra de muita simpatia e apreço também para Gedson que, sempre que é chamado, tem sabido cumprir com brilho.

Outro caso de difícil compreensão para os adeptos é a não renovação de Samaris. Samaris tem sido um dos grandes obreiros desta extraordinária recuperação. Tem sido capaz de dar à equipa tudo o que ela precisa, não obstante o ostracismo a que durante largos meses foi votado. Os adeptos não compreenderiam que Samaris partisse para um clube rival ou para outras paragens quando se gasta impunemente muitos milhões em contratações falhadas.

Finalmente, uma palavra de crítica pela eliminação da Liga Europa, por se tratar de uma competição que o Benfica teria todas as condições para ganhar. O jogo de Frankfurt fica certamente como o pior momento da época. Mais do que qualquer outra derrota, aquela contra um adversário que não estava á altura do Benfica, ´é algo que não se pode esquecer nem perdoar, por mais brilhantes que sejam outras vitórias.