segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

FCP – O RIDÍCULO MATA


UM TREINADOR À MEDIDA
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O Porto de Pinto da Costa e seus apaniguados está desesperado e não é caso para menos. Apesar de ninguém formal e institucionalmente lhe ter ainda perguntado para onde foram os milhões que o FCP arrecadou em receitas da Liga dos Campeões e nas milionárias vendas de jogadores que durante anos o colocaram o top das receitas de transferências, ele sabe, face aos sucessivos desaires da equipa de futebol, que essa pergunta vai inevitavelmente surgir. E o que ele tenta com a sua conversa é atrasar o mais possível ser confrontado com essa realidade, insultando os árbitros, atacando o Benfica com a manifesta intenção de lançar areia nos olhos e fazer com que os seus fiéis lacaios o aguentem por mais uns meses, defendendo-o e secundando-o nos debates e comentários televisivos.

A seu lado terá, para defesa do seu próprio pêlo, o treinador que noutro qualquer país já teria reunido castigos suficientes para não voltar a aparecer até ao fim da época. Mas não. Em Portugal tudo lhes é permitido. Insultam os árbitros. Cercam as equipas de arbitragem no fim dos jogos com ameaças e inventam as desculpas mais estúpidas que um ser humano pode apresentar para justificar o seu insucesso.

Dizer que o Benfica ganhou no Bessa com golo ilegal, naquela que é unanimemente consideradas pela crítica como a melhor exibição do Benfica, esta época, fora de casa ou considerar o golo do Belenenses, que jogou sempre mais do que eles, precedido de falta é algo que só se concebe quando a irracionalidade já tomou conta do comentário futebolístico e deixou de haver por parte dos órgãos de comunicação um papel corrector das aleivosias neles proferidas

O golo de Cervi é à luz das imagens que as televisões têm passado um golo precedido de uma falta para penalty do jogador do Boavista que não foi marcada para não beneficiar o infractor. E o golo do Belenenses é legalíssimo, como os comentadores de arbitragem se não têm cansado de repetir, bastando para chegar a essa conclusão saber ler o que diz a “lei”. Mas não. Desde os “guedes” aos “rudolfos”, passando pelo destemperado treinador e até ao “falido marques” , todos eles estão empenhados em justificar a sua incompetência com falsas acusações convencidos de que poderão por essa via chegar à vitória.

O ridículo mata. E hoje os representantes do Porto a começar no seu presidente e acabar no treinador são simplesmente RIDÍCULOS!

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O JORNALISTA DO JN NO RIO DE JANEIRO

O BENFICA DEVERIA PROCESSÁ-LO


Um tal Miguel Gaspar que se intitulou jornalista do Jornal de Notícias, do Porto, interveio na conferência de imprensa que Jorge Jesus estava a dar no final do jogo contra o CSA, para, completamente a despropósito, se afirmar sportinguista, tendo na qualidade de jornalista lamentado muito a perda do campeonato, no primeiro ano em que Jesus treinou o Sporting, lembrando a época extraordinária então realizada da qual  só não saíram vitoriosos porque o campeonato lhes foi escandalosamente roubado, pelos padres, que o deram a outra equipa. E insistiu, perante a estupefação dos presentes, tendo depois formulado uma qualquer pergunta sem qualquer interesse.
Jesus não comentou o comentário do jornalista, mas daí não resulta que a calúnia não tivesse sido publicamente proferida. E o nome do Benfica enxovalhado perante todos aqueles que em Portugal o ouviram  e no Brasil por quem se tenha dado ao trabalho de se informar sobre o campeão nessa época.
Embora o comentário reflita a mentalidade pequena e mesquinha do adepto que não ganha nada com interesse há muitos anos e que muito provavelmente nada ganhará no futuro, seria profilático que o Benfica o processasse civilmente e lhe exigisse uma indemnização que o mandasse durante anos para a insolvência  Servir-lhe-ia de lição.
Essa pergunta pode ser encontrada neste video por volta do minuto 23.
  

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

VIEIRA, FORA!




ESTÁ NA HORA DE ACABAR COM ISTO – FORA COM ELES
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O Benfica é hoje a vergonha do futebol português na Europa. Da mentalidade que projectou e construiu o Benfica europeu não sobra hoje, dentro das estruturas dirigentes, nada. Absolutamente nada.

O descalabro começou com Jorge de Brito que apenas tem a seu favor ter sido um grande benfiquista mas que começou a afundar o clube por não perceber nada de futebol e se ter rodeado de oportunistas que já nessa altura estavam mais interessados em se mostrar e em beneficiar de algumas prebendas do que empenhados no lançamento das bases de um clube moderno condizente com as profundas mudanças que estavam a ocorrer na Europa desenvolvida.

Depois vieram o Damásio e a Prieto, as capelas, e um jet set falido das revistas cor-de-rosa que endividaram o clube, deixando uma dívida monstruosa e uma equipa em cacos. Foram eles que prepararam o terreno para que o primeiro grande oportunista tomasse conta do clube durante três anos o que somados aos três de Damásio é mais do que suficiente para arruinar a mais sólida herança. O que, infelizmente,  já não era o caso.

Todavia, o espírito popular democrático do clube mantinha-se, a muito custo, é certo, mas mantinha-se. Tanto assim que todas estas abencerragens foram corridas pela via democrática.

Sob o signo da regeneração entrou Vilarinho, não se sabe bem como, nem ele verdadeiramente sabia ao que vinha. Dele apenas a triste recordação de ter despedido um promissor treinador para contratar um benfiquista, seu “colega de copo e de cruz”, que “projectou” o Benfica para a mais humilhante classificação da sua história – sexto lugar!

Depois segue-se o que toda a gente sabe ou que só não sabe quem não quer. Vilarinho foi ao Alverca resgatar um comerciante de pneus usados, que aspirava projectar-se socialmente através do futebol, sócio dos três maiores clubes portugueses e amigo de Pinto da Costa com quem urdiu várias tramóias em prejuízo do Benfica.

Mesmo assim, por razões que se desconhecem, Vilarinho apostou nele e entregou-lhe a presidência do maior clube português

Seja o que for que tenha sido feito depois, esse é o dia em que o Benfica começou a perder a identidade que desde sempre, e principalmente durante os quase cinquenta anos de ditadura, o caracterizou – um clube democrático.

Luís Filipe Vieira instalou-se no Benfica em 2003 e desde então aqueles que ousassem disputar-lhe o poder eram tidos por traidores, tendo, à semelhança do que ocorre em todas as ditaduras, criado um regime jurídico eleitoral que praticamente inviabiliza qualquer alternativa por mais credível que seja.

O tempo e alguns êxitos desportivos caseiros permitiram-lhe criar uma falange de “apparatchiks”, dispersos pelos órgãos de comunicação do clube e também pelas rádios e televisões, pelas “Casas do Benfica”, que à menor crítica saltam em defesa do chefe, insultando e vilipendiando quem ousa desafiar o seu poder.

Transformado o Benfica num clube provinciano, havia que potenciar o “negócio” com parceiros escolhidos a dedo. Pouco importava que no passado tivessem actuado conluiados com os inimigos do Benfica. Quem era o presidente que se iria interessar com isso, desde que o negócio fluísse, se o próprio nesse mesmo ramo já tinha feito mesmo? Não era certamente o presidente do Benfica…

Primeiro, veio o Veiga com quem, por razões “negociais”, acabou ao fim de algum tempo por se incompatibilizar. Depois de um período de relativa orfandade chegou Jorge Mendes e a partir de então o negócio não deixou de prosperar.

Apesar de inculto e bastante grosseiro nas suas actuações, o presidente do Benfica percebeu que teria de ter qualquer coisa para entreter os sócios, passando a seduzi-los com promessas permanentemente incumpridas e com essa palavra mágica que é a “formação” -  a formação de uma equipa constituída por benfiquistas desde pequeninos …para ganhar na Europa..

Só que, como toda a gente vê, essa formação só serve para fazer negócios, vendendo talentos mal despontam e comprando – o negócio assim o exige - fiascos uns atrás dos outros.

O provincianismo do actual presidente do Benfica aliado à sua imperiosa necessidade de “fazer negócios” minou e destruiu por muitos anos o que tinha feito do Benfica um grande clube mundial – os seus êxitos europeus.

Hoje não há nenhum clube estrangeiro, por mais modesto que seja, que não “reze” para que lhe caia em sorteio o Benfica numa competição internacional. O Benfica soma não sei quantos derrotas internacionais com Vieira, dezenas e dezenas, não sei há quanto jogos não ganha nas competições europeias, certamente muitos, sendo hoje motivo de chacota dos seus adversários e de pena daqueles que o conheceram campeão.

Com Vieira esta situação só irá agravar-se por mais intensa que seja a campanha para desviar para outros a responsabilidade que somente a ele lhe cabe.

Vieira tem de sair, a bem ou a mal, para bem do Benfica, do bom nome e do prestígio do clube. E com ele todos aqueles que diária ou semanalmente envergonham o nome do Benfica e nos envergonham a todos nós.
Fora com eles!!!


sexta-feira, 20 de setembro de 2019

BRUNO LAGE – COMPETÊNCIA É GANHAR NA EUROPA


MAIS UMA DERROTA NA CHAMPIONS
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Mais uma vez o Benfica entrou na Champions a perder em casa. Aos adeptos mais velhos do Benfica, que têm bem viva a memória dos anos gloriosos que deram fama ao Benfica em todo o mundo, fica a ideia de que nesta “gestão Vieira” a Champions é uma competição menor, a que apenas interessa chegar para cobrar o prémio de presença. Com o prémio de presença no bolso, o Benfica encara a Champions como um clube de terceira linha da Liga portuguesa encara a Liga Europa quando por sorte lá vai.

O Benfica está atacado por um irremediável “provincianismo” e por um “negocismo” a que somente uma radical mudança de mentalidades pode pôr cobro. “Provincianismo” que infelizmente atinge uma parte considerável dos adeptos, para os quais o mais importante é ganhar o campeonato nacional. A Liga dos Campeões serve para rodar e para experimentar jovens da formação, chegando inacreditavelmente ao ponto de na mais importante prova do futebol mundial serem postos a jogar de início jogadores que não tinham até então um único minuto na equipa principal ou que estavam para ser dispensados e que somente não foram porque o “empresário” os não conseguiu colocar.

Tão grave ou até mais grave do que o “provincianismo” é o “negocismo”. O Benfica é hoje um clube dominado pelo negócio. Viera e Jorge Mendes, Jorge Mendes e Vieira têm no Benfica a sua galinha dos ovos de oiro. Mal desponta um talento, mal um jogador vindo de fora dá nas vistas, logo Vieira e Jorge Mendes quase não dormem, ansiosos que abra ou reabra o mercado para o vender. Vendem o que é bom, às vezes muito bom, e compram muitas vezes o que não presta ou presta pouco. O que importa é comprar e vender; ganha-se quando se vende e ganha-se quando se compra. A dívida, porém, mantém-se não obstante as verbas astronómicas que, desde há anos a esta parte têm entrado  nos cofres do Benfica. O pagamento das dívidas aos bancos é fundamentalmente substituído por nova dívida, agora resultante da emissão de obrigações.

Dito isto, que não é pouco, o Benfica não consegue ter no plano internacional uma equipa competitiva. Não só não é competitiva apenas contra os colossos da Alemanha, da Inglaterra ou da Espanha, que já encaram os jogos na Luz como um destino turístico, como também não é competitiva contra as segundas linhas desses países ou contra as equipas da Itália, da Suíça, da Holanda e da França. E às vezes até da Rússia.

Enfim, uma vergonha. Uma vergonha para todos os benfiquistas que não deixam esbater na sua memória as noites gloriosas do Benfica europeu no velho Estádio da Luz.

Ontem mais uma vez o Benfica perdeu. Perdeu como equipa pequena, tal como já havia perdido contra o Porto, em Agosto, jogo em que, para vergonha de todos nós, nem um único remate fez à baliza. Pior ainda, jogo em que o mérito do Porto não esteve em ter feito uma grande exibição – que não fez – mas em ter conseguido impedir o Benfica de jogar, o que diz bem das fragilidades técnico-tácticas do actual Benfica.

Certamente que o presidente do Benfica é o principal responsável por não dotar a equipa dos jogadores necessários para participar numa competição da envergadura da Champions. Mas logo a seguir vem Bruno Lage, que mais uma vez revelou a sua imaturidade para afrontar grandes jogos, quer na estratégia que põe em campo, quer nos jogadores que escolhe para a sua execução. As razões que apresentou para deixar Rafa, Samaris e André Almeida de fora ou são ridículas ou são inconsistentes. É ridículo afirmar que Rafa fica no banco por ter perdido ritmo por não ter jogado na selecção, e colocar Pizzi, que igualmente quase não jogou na selecção, e que em jogos grandes é como se não existisse, com um histórico de fracassos raramente visto em jogos internacionais. Por outro lado, é absolutamente inconsistente a afirmação de que num jogo como o de terça-feira, contra o Leipzig, Samaris e Fejsa são incompatíveis. Não só não são incompatíveis, como, pelo contrário, se justificava o reforço do meio campo com mais um médio, um deles (Taarabt) um pouco mais à frente.

Ontem, toda a gente estava à espera que o Benfica alinhasse com André Almeida na defesa, com Fejsa, Samaris e Taarabt no meio campo e na frente com Rafa, Seferovic ou RDT e Pizzi, embora este sob especial vigilância, devendo ser substituído logo que se concluísse que mais uma vez ficaria à margem do jogo, como realmente aconteceu.

Infelizmente, nada disto parece ter grande importância para parte considerável dos adeptos do Benfica que exultam com as vitórias caseiras, sejam elas contra o Gil Vicente ou o Paços de Ferreira, e secundarizam as derrotas no palco internacional, o único que realmente enobrece uma equipa, lhe dá fama, proveito e glória!


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

BENFICA – O JOGO CONTRA O PORTO E OUTRAS COISAS MAIS




UMA DERROTA MARCANTE
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Qualquer benfiquista que se preze, conhecedor da história do clube e defensor dos ideais que sempre o nortearam, sente-se envergonhado, para não dizer ultrajado, quando liga a BTV e lhe aparece pela frente gente como Pedro Guerra ou José Nuno Martins, para apenas citar dois dos colaboradores daquela estação que mais danos causam ao Sport Lisboa e Benfica.

Nem um nem outro sabem que o Benfica só será fiel às suas origens e à sua história se continuar a ser um clube popular e democrático que pauta o seu comportamento, externamente, pelo respeito pelos seus adversários e, internamente, aberto, como sempre foi, à divergência de opiniões e ao confronto de ideias

O fascismo “rasca” de comentadores que desrespeitam os adversários, que baseiam o seu comentário na mais reles demagogia e que desavergonhadamente insultam quem se lhes opõe ou deturpam os factos dos que os confrontam com os seus desonestos comportamentos não têm, não podem ter lugar, na comunicação do Benfica.

Se tiverem, se continuarem a ter, é porque algo vai muito mal no “reino” do maior de Portugal.

Todos sabemos, desde tempos imemoriais, que não há nada mais grave para o saúde de uma comunidade, seja ela grande ou pequena, do que a perpetuação do poder nas mãos da mesma pessoa e de uma só pessoa. A ausência de rotatividade do poder leva sempre à sua corrupção. Cria-se uma legião de apoiantes, actuando sabujamente às ordens do chefe, dispostos a fazer tudo o que necessário for para manterem e perpetuarem o poder que lhes garante mordomias, benesses e notoriedade que jamais alcançariam pelos seus próprios méritos.

Assinante do BTV apenas para ver os jogos, de preferência sem comentários, como faço em qualquer outro canal, rarissimamente me predisponho a ver, por momentos que seja, um programa “baseado em conversa”. Hoje, de manhã, tive a desdita de passar pela BTV quando a antena estava aberta ao público e depois de ouvir uma ou duas intervenções interessantes de simpatizantes do Benfica sobre o jogo de sábado passado e as suas futuras repercussões, levei logo com uma longa, demagógica, monocórdica e subserviente peroração de Pedro Guerra que fala para os benfiquistas como se fossem atrasados mentais e logo a seguir com as ordinarices protofascistas de José Nuno Martins. Senti-me enojado e deliguei a televisão.

Sobre o jogo contra o Porto, também eu pertenço ao número dos que se sentiram humilhados e envergonhados com o que no sábado aconteceu na Luz, a ponto de somente hoje ter voltado a ligar a televisão, tal era a necessidade de me manter mentalmente afastado de tudo o que directa ou indirectamente tivesse a ver com um dos jogos mais traumatizantes da história recente do Benfica.

Comecemos pelo princípio, pelo que estava à vista de todos e que somente não via, ou não vê, quem não quer ver. Ou seja, o Benfica não pode jogar com dois avançados que não marcam golos e que até sábado passado vinham perdendo cinco a seis oportunidades de golo por jogo. Antes de mais, a “ilusão Seferovic”. Mercê de circunstâncias excepcionais o esforçado avançado suíço marcou na época passada mais de duas dezenas de golos, tendo-se a partir daí – em grande parte do culpa do treinador – deixado criar a falsa ideia de que Seferovic era o avançado de que o Benfica precisava para afrontar a exigente época que tem pela frente. Não era nem nunca o será. Seferovic não tem lugar numa equipa com as aspirações e ambições do Benfica. Se RDT terá ou não, é algo que somente o futuro o dirá, já que do que até agora se tem visto nada permite tirar a conclusão de que é o homem certo para aquele lugar. Digamo-lo sem rodeios: Jonas a trinta por cento e João Félix valiam o triplo dos golos que Seferovic e RDT serão capazes de marcar.

Bruno Lage andou mal e passou um atestado de estupidez aos benfiquistas quando afirmou que se devia à acção daqueles dois homens os zero golos que o Benfica havia sofrido até ao jogo de domingo, porque “eles correm muito”…

Em segundo lugar, o Benfica não pode jogar com um lateral direito esquerdino, como já se tinha visto nos jogos anteriores e muito menos quando joga com um ala direito que não participa em acções defensivas. Isso pode resultar contra cerca de quinze equipas da Liga Portuguesa, mas não resultará contra as outras quatro nem contra as equipas estrangeiras que o Benfica defrontará na Liga dos Campeões.  

Se o Benfica já tinha problemas no ataque mas com mais problemas ficou depois da lesão de Chiquinho, escasseando o tempo para contratar um reforço à altura, não diremos dos avançados que saíram, mas das aspirações do Benfica.

Finalmente, não se compreende como não foi o treinador capaz de, durante 90 minutos, ensaiar um plano capaz de contrariar o jogo do Porto. Que o Porto tenha surpreendido nos primeiros 15, 20 minutos, é algo que sem dificuldade se aceita. O que se não aceita nem compreende é que o treinador não nada tenha feito para sequer tentar desfazer a teia em que o Porto envolveu o Benfica durante todo o jogo

É que não se tratou do colapso de um ou dois jogadores, mas de toda a equipa, com excepção de Vlachodimos, o que, obviamente, deixa perceber a ausência de uma voz de comando capaz de inverter a situação. Algo, portanto, que dá que pensar.

Os benfiquistas não esquecem a época 2010/11, segunda época de Jorge Jesus, em que antes de tudo começar se dava como certo a uma caminhada vitoriosa …que terminou a 21 pontos de distância do FCP. Também este ano parecia que as vitórias já estavam asseguradas antes de se começar a jogar a sério…e, para já, foi o que se viu. Esperemos que, pela terceira vez nesta década, o Benfica não repita o que nela já fez por duas vezes: soçobrar no preciso momento em que a vitória faria mergulhar o seu mais directo rival numa crise sem paralelo nos últimos 35 anos. Há qualquer coisa que continua a faltar a este Benfica…

quarta-feira, 15 de maio de 2019

JONAS TEM DE JOGAR




SAMARIS DEVE FICAR
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Não tenho estado presente aqui no blogue, mas isso não significa que não tenha seguido com a máxima atenção tudo o que se passa desde que Bruno Lage tomou conta da equipa.

A recuperação sob a égide do novo treinador foi notável e ficará certamente como um dos marcos mais notáveis da Liga portuguesa de futebol. Recuperar sete pontos de desvantagem e passar do quarto lugar para o primeiro isolado, somando àqueles sete pontos mais dois é um feito extraordinário em qualquer campeonato.

É essa extraordinária recuperação que está sendo alvo de muita inveja e, pior do que isso, de muita calúnia. Mas esse é um problema com que o Benfica não deve preocupar-se.

O que é importante é que a equipa saiba manter até ao fim o equilíbrio emocional e consiga render o que está ao alcance dos seus jogadores.

Nos últimos três jogos o Benfica acusou, mais do que seria normal, a pressão de vencer. Quem está de fora acha que alguns jogadores mais experientes teriam sido úteis nestes jogos. É certo que o Benfica venceu os três, marcando 12 golos e sofrendo 4 no conjunto, mas nem a expressividade destes números, nem as vitórias, que são o que mais interessa, apagam os largos períodos de incerteza por que a equipa passou.

Bruno Lage tem, na Liga portuguesa, números invejáveis – 17 vitórias e um empate, várias dezenas de golos marcados e pouco mais que uma dezena e meia sofridos – e tem também proporcionado excelentes exibições na maior parte dos jogos. Tudo isto não tira que os adeptos, ou, pelo menos, alguns adeptos, não achem que há certos jogadores que deveriam ser mais utilizados, principalmente quando os que estão em campo não rendem o que deles se espera.

No último jogo, em Vila do Conde, foi notório, como já noutras ocasiões tinha sido, a falta que um jogador como JONAS faz à equipa. É nossa convicção que Jonas deve jogar mais e é igualmente incompreensível, para não dizer inaceitável, que Jonas entre a um ou três minutos do fim. Jonas tem sido de um profissionalismo inexcedível e de uma dedicação à prova de toda a ofensa, mas há coisas que não se fazem. E esta é uma delas. Jonas deve jogar mais e não deve, não pode, entrar a um minuto do fim do jogo.

Outros jogadores, igualmente experientes, deveriam também jogar mais, nos casos em que a sua presença representaria um acréscimo de valor relativamente a quem está lá dentro. Neste contexto, uma palavra de muita simpatia e apreço também para Gedson que, sempre que é chamado, tem sabido cumprir com brilho.

Outro caso de difícil compreensão para os adeptos é a não renovação de Samaris. Samaris tem sido um dos grandes obreiros desta extraordinária recuperação. Tem sido capaz de dar à equipa tudo o que ela precisa, não obstante o ostracismo a que durante largos meses foi votado. Os adeptos não compreenderiam que Samaris partisse para um clube rival ou para outras paragens quando se gasta impunemente muitos milhões em contratações falhadas.

Finalmente, uma palavra de crítica pela eliminação da Liga Europa, por se tratar de uma competição que o Benfica teria todas as condições para ganhar. O jogo de Frankfurt fica certamente como o pior momento da época. Mais do que qualquer outra derrota, aquela contra um adversário que não estava á altura do Benfica, ´é algo que não se pode esquecer nem perdoar, por mais brilhantes que sejam outras vitórias.

sábado, 9 de março de 2019

O TREINADOR DO PORTO




UM TREINADOR A CONDIZER
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O treinador do Porto, tal como o seu presidente, é um “casca grossa”. É um treinador a condizer com a imagem do clube, tal como ele passou a ser depois de Pinto da Costa.

Toda a gente sabe que o futebol, dentro do campo e até fora do campo, tem, enquanto o jogo não acaba, a sua própria linguagem que não é propriamente uma linguagem de salão. Mas daí a quebrar os mais elementares princípios de fair play vai uma distância que, infelizmente, no Porto se percorre sem dificuldade.

É o presidente com os seus dichotes soezes, com a sua ironia bacoca, a que alguns acham muita graça, mas que na realidade não passa de uma ironia para analfabetos. É o treinador, que eles muito apreciam nas suas frequentes manifestações de falta de educação, escudado no exemplo do presidente e antes de mais no paradigma que ele considera ser o fio condutor da sua actividade desportiva: “Não sou hipócrita; sou muito frontal”. Como se não ser hipócrita fosse algo confundível com o incumprimento dos mais elementares gestos de convivência social ou a ausência de um mínimo de fair play, na derrota e na vitória. Não, para ele não ser hipócrita, é desprezar a vitória do adversário, é ostracizar os vencedores, é fazer juras de vingança. E depois vem a famosa frontalidade, como se frontalidade entendida como manifestação de exibição de instintos primários fosse um exemplo de comportamento a cultivar. Muito frontais costumam ser os animais, perante a adversidade, e quase sempre essa frontalidade acaba por confundir-se com manifestações instintivas pouco inteligentes. Ter como paradigma o comportamento do animal irracional também não será certamente o mais recomendável

Os comportamentos do treinador do Porto depois da derrota contra o Sporting na Taça da Liga e mais recentemente contra o Benfica são exemplos do que acabamos de referir. O treinador do Porto não é pessoa que desportivamente se recomende. Se Continua a ser aplaudido por ser “frontal” e não ser “hipócrita”, restar-nos á reconhecer que ele é um treinador a “condizer” com a matriz do clube onde agora está.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BRUNO DE CARVALHO E JORGE JESUS

O QUE AMBOS PRETENDEM

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Apesar de actualmente parecer não haver qualquer semelhança entre Bruno de Carvalho e Jorge Jesus, ela nunca foi tão evidente como agora. Ambos pretendem desesperadamente regressar. Bruno de Carvalho ao Sporting. Jesus ao Benfica.
Aparentemente ambos pareciam ter reunidas as condições ideais para esse regresso, apesar das oposições que num e noutro lado existiam.
No caso de Bruno de Carvalho, a frustração das infundadas expectativas que muitos sportinguistas, quase todos, acalentavam acerca do regresso do "grande Sporting" (uma coisa somente eles sabem o que é) à ribalta do futebol português. Depois de um começo de época titubeante, mas  apesar de tudo com alguma consistência, a nova gerência substituiu o treinador, as coisas até correram bem nos dois primeiros meses, o que logo fez subir aquelas expectativas para níveis estratosféricos, mas logo depois a crua realidade voltou a impor-se como não podia deixar de ser, não obstante a conquista da Taça da Liga, alcançada, tal como no ano passado, sem uma única vitória. Depois vieram os jogos contra o Benfica, a humilhação sofrida em Alvalade, que só não ficou nos anais do futebol português por os deuses da fortuna terem mais uma vez protegido os leões de Alvalade. A mossa causada por esses jogos repercutiu-se nos jogos seguintes que prenunciavam uma iminente catástrofe, o que permitiu a Bruno de Carvalho reaparecer com um livro recheado de histórias fantasiadas no momento que julgou adequado para descredibilizar a actual gerência e seus apoiantes. Tendo as televisões como palco, lá  esteve a disparar em todas as direcções, com o apoio das  tropas de choque do costume, convencido que o Sporting de Braga se encarregaria não digo de lhe dar razão mas de lhe criar objectivamente as condições para o seu regresso. As coisas não correram, porém, como esperava. Contra todas as expectativas o Sporting impôs-se ao Braga que pareceu não ter ido a Alvalade para ganhar, mas apenas para não perder. Assim, tudo ficou adiado, embora em plena fermentação, esperando Bruno de Carvalho nova oportunidade, que não tardará, para voltar ao ataque..
Entretanto, Varandas e a sua gente preparam o contra-ataque que nunca poderá ser tão extenso nem tão intenso como os factos o justificariam.
Num clube dividido entre a ralé das claques e os "senhoritos" desapossados da sua imaginária e fantasiosa grandeza, somente alguém com os pés bem assentes na terra, oriundo de uma classe sem outras pretensões que as da estabilidade e as da adequação dos objectivos à real capacidade para os alcançar poderia trazer ao Sporting a paz e a reestruturação económica, financeira, social e principalmente mental de que o clube urgentemente precisa para subsistir e até crescer.
No caso de Jesus, depois dos êxitos obtidos no Benfica a duras penas com muito dinheiro gasto no Benfica e dos fracassos somados no Sporting que, atingiram, principalmente pelo que os rodeou, uma dimensão pouco comum no futebol português, esperavam-no as Arábias onde a troco de muito dinheiro e algum descanso esperava retemperar as forças necessárias para regressar. 
Numa primeira fase manteve-se calado, interrompendo esse silêncio aqui e ali, umas vezes ele próprio, outras os seus acólitos da CM TV (J M Freitas e o furibundo Octávio) apenas para dizer que continuava "vivo" e capaz de transformar em ouro tudo aquilo em que tocava por mais tosco que fosse. Quando, porém, a crise do Benfica se acentuou, com as más exibições e algumas derrotas de Rui Vitória, Jesus, muito por culpa de Vieira que deu por mais de uma vez a entender que ele poderia voltar a ser hipótese, passou a aparecer diariamente nas Tvês do costume CM TV e TVI 24. Primeiro, a mágoa de não poder regressar imediatamente, depois a certeza de que regressaria no fim da época, Sem substituto que o convencesse, Vieira concedeu a Rui Vitória um novo folgo com o objectivo de o aguentar até ao fim da época, desde que o descalabro da equipa principal de futebol não ameaçasse atingir proporções inaceitáveis. Continuando a jogar mal, com excepção do jogo contra o Braga, mas sem perder durante vários jogos, Rui Vitória foi-se aguentando cerca de um mês e meio, até que o desastre de Portimão, com dois inacreditáveis autogolos, ditou o fim de uma época. O tempo de Rui Vitória acabou...mas Jesus não podia regressar. Vieira optou pela prata da casa. Foi buscar um desconhecido (para o grande público) Bruno Lage, treinador da equipa B, que logo no primeiro jogo, depois de escassos dias de contacto com os jogadores, apresentou um Benfica diferente daquele que tínhamos visto esta época e na maior parte da época passada.
Regressando ao 4-4-2, que Rui Vitória tinha abandonado o ano passado, mas com uma consistência ofensiva e, principalmente defensiva, como nunca se tinha visto nos seis anos da era Jesus, o Benfica logo passou a encantar os seus adeptos, não apenas pelas vitórias alcançadas, como pelas exibições realizadas. Com duas vitórias seguidas em Guimarães, outras tantas contra o Sporting - uma delas só não redundando num resultado histórico por mero caso ou muita sorte -, com uma goleada épica contra o Nacional daquelas que somente acontecem de meio em meio século e uma vitória na Turquia, onde o Benfica nunca tinha ganho, com uma equipa muito jovem que nunca tinha jogado junta na primeira categoria, Bruno Lage exibiu credenciais como nenhum outro treinador do Benfica o tinha feito em tão pouco tempo, depois de uma crise que parecia já ter atingido a equipa de forma irrecuperável. A isto, que já não é pouco, acresce  um treinador que sabe comportar-se no banco tanto no plano da ética desportiva como na capacidade de leitura do próprio jogo e melhor ainda, se possível for, nas conferências de imprensa quer de antevisão e lançamento dos jogos quer nas realizadas depois do seu fim.
Enfim, ao Benfica parece ter saído a sorte grande. Um treinador capaz de agradar a todas as sensibilidades e em todas as dimensões da profissão é caso raro, senão único. Com Lage as hipóteses de Jesus desceram em flecha e mesmo aqueles que estavam dispostos a contemporizar com um regresso de Jesus, acreditando poderia corrigir alguns dos seus mais criticáveis defeitos, não mais querem ouvir falar nessa hipótese depois de terem conhecido Bruno Lage.
Jesus, entretanto despedido ao que se diz por não ter querido renovar, regressou apesar de se dizer que continua por lá a ser reclamado para a ...formação! Fique ou vá e diga Jesus o que disser ( e até já disse de mais) as suas hipóteses são agora nulas, mesmo que o Benfica de Bruno Lage sofra algum percalço. O que é perfeitamente natural que aconteça, eventualmente hoje ou noutro qualquer dia, porque nenhuma equipa é imbatível . Há sempre factores que se podem impor e sobrepor a uma equipa por mais bem orientada que ela seja, umas vezes por mérito do adversário, outras por demérito ocasional dos seus jogadores, outras ainda por factores externos incontroláveis como já aconteceu a Bruno Lage na meia-final da Taça da Liga em que uma arbitragem deplorável com influência directa em três golos acabou por ditar o resultado final. Mas nada disso impediu que a confiança no treinador continuasse no máximo. De facto, todos os benfiquistas esperam que Vieira reveja o contrato de Lage e lhe conceda um estatuto contratual condizente com o de treinador da equipa principal do Spor Lisboa e Benfica. 


sábado, 16 de fevereiro de 2019

A ENTREVISTA CONDUZIDA POR SOUSA MARTINS




UM FRETE VERGONHOSO
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Quando estava na RTP, Sousa Martins era conhecido como “moço de recados” do FCP. Depois, mais maduro, na TVI ensaiou, com algum êxito, uma postura de jornalista que não entrava directamente na disputa clubística.

A entrevista a LF Vieira foi conduzida com profissionalismo e sem agressividade. Nenhuma questão, pouco ou muito importante, mas da actualidade futebolística, deixou de ser abordada, apesar do interesse do entrevistado em passar para outros assuntos.

Hoje, com Bruno de Carvalho, o menos que se pode dizer é que a sua prestação foi uma vergonha. Uma vergonha que só indirecta e inevitavelmente tinha em vista permitir a Bruno de Carvalho veicular a sua propaganda. O objectivo era manifestamente outro: trazer de volta Bruno de Carvalho para a ribalta desportiva recauchutado e permitir-lhe todo o tipo de ataques ao Benfica.

Deixou, sem interferir, que Bruno de Carvalho branqueasse toda a sua anterior acção como presidente do Sporting, de modo a ir criando as condições para o seu regresso, tanto mais alcançáveis quanto mais se acentuar a crise do Sporting. Permitiu a Bruno de Carvalho todo o tipo de mentiras e de injúrias sem nunca o questionar nem o confrontar com as suas próprias declarações.

O Cashball ficou sem tempo de antena como se de um não assunto se tratasse. Bruno de Carvalho teve até o descaramento de afirmar que o processo, como se sabe, não deu em nada porque o fulano que desencadeou tudo aquilo já tinha confessado que deu a entrevista o CM por dinheiro. Que é que isto tem a ver com a verdadeira essência do Cashball? Quando as medidas de coacção foram decretadas o tribunal não sabia que a entrevista tinha sido paga? Que é que isto tem a ver com as mensagens que constam do processo e que inequivocamente provam corrupção dos árbitros de andebol de 13 (treze!) jogos e a tentativa de suborno de jogadores de futebol de 6 (seis jogos) – Setúbal- Sporting; Moreirense- Sporting; Feirense – Sporting; Vitória de Guimarães – Sporting e ainda de dois jogos em Chaves.

Mas não estamos perante meras declarações”, diz a Juiz que decretou as medidas de coacção. “Da leitura do conteúdo dos seus telemóveis que entregou no inquérito, retiram-se explícitas conversações entre o arguido (Paulo Sérgio Silva) e João Mira Gonçalves e o funcionário do clube (Sporting) Gonçalo Amaral do Nascimento Rodrigues, com vista à escolhe de árbitros e jogadores a corromper, os valores a oferecer e toda a conversação no decurso dos jogos acerca da eficácia dos seus aliciamentos a árbitros e jogadores”.

Tudo isto foi passado em claro como se não tivesse existido. Aliás, vem a talho de foice dizer que a nojenta SIC em vez de andar a entrevistar encapuzados e outros anónimos sobre um pretenso aliciamento a mando do Benfica tem aqui, num documento do tribunal, o que se passou no Cashball. É só ler o despacho que decretou as medidas de coacção e o acórdão que as manteve no recurso delas interposto por João Manuel Mira Gonçalves! E a cloaca da CM TV se quer verdade, como apregoa, que fale com base em documentos autênticos e não a partir de insinuações injuriosas.

Voltando à entrevista. É inacreditável que Bruno de Carvalho regresse com a mentira (depois de já ter declarado que era brincadeira) da divisão de títulos proposta por LFV a ele e ao seu motorista (!!!) em 2013.  Quanto mais não fosse, impunha.se que o entrevistador o tivesse confrontado com esta simples evidência: que títulos é que LFV queria dividir consigo se em 2013 já levava mais de 10 anos como presidente do Benfica e só tinha ganho dois campeonatos?

Os exemplos poderiam multiplicar-se. Bruno de Carvalho mentiu, efabulou à vontade sem que o entrevistador nunca o tivesse confrontado com as suas mentiras. Deixou-o falar para o seu público e até o ajudou numa ou noutra vez em que se engasgou. Uma vergonha. Um frete inconcebível.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

CASHBALL, NOVIDADES




PARA QUANDO A ACUSAÇÃO? POR QUE NÃO FOI A SAD DO SPORTING CONSTITUÍDA ARGUIDA?
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Depois de os adeptos do Porto e do Sporting terem ficado verdadeiramente apavorados com o “novo Benfica” de Bruno Lage, a ponto de ontem alguns deles se terem assemelhado a verdadeiros atrasados mentais, como foi o caso de M. Serrão e P. Proença, aliás dois exemplares do comentário desportivo de tipo cloaca, e antes de entramos no objecto deste post, convém que se refira que tanto o Nacional como o Sporting de Braga, gravemente injuriados no programa de ontem da TVI 24 "Prolongamento", vão apresentar queixa crime contra os comentadores que puseram em causa a honra e o bom nome dos clubes e dos jogadores. 

Sobre os injuriosos comentários de Pedro Proença e Manuel Serrão, bem como de outros comentadores afectos ao Porto e ao Sporting, se me é permitido um conselho recomendo a ambos os cubes, bem como aos jogadores, que não se fiquem pelos processos crimes (as pessoas habituadas a estas actividades lidam bem com este tipo de processos) mas que avancem também, rapidamente, com os respectivos processos cíveis de reparação dos danos patrimoniais e não patrimoniais causados por ofensa ao bom nome das pessoas e instituições, já que os tribunais decidem com muito mais à vontade este tipo de processos do que os processos crimes. Com efeito, a prova do dano é mais simples de fazer, a culpa mais fácil de provar e tanto as declarações de um como de outro, e principalmente o seu visionamento, a larga audiência que tiveram ajudam muito, quase dispensando a junção de outros elementos. A prova está nas próprias declarações. Estes processos, além de terem  uma muito maior probabilidade de êxito, causam aos demandados um imenso incómodo e gastos consideráveis. Não lhes perdoem!

Voltando ao Cashbaall Antes de darmos conta do que se passou recentemente e que não foi publicado, tem de se afirmar muito claramente que não deixa de causar uma enorme estranheza que um processo cuja juiz, que decretou as medidas de coacção dos arguidos, considerou, do ponto de vista da prova, praticamente concluído não tenha sido ainda objecto de acusação. E igualmente se não compreende que estando o Sporting Clube de Portugal envolvido nas actividades que constam do processo, por via do seu director desportivo, André Geraldes (Team Manager, como ele se intitulava) e presumivelmente do seu presidente, Bruno de Carvalho,e inequivocamente por via do dinheiro disponibilizado (largas dezenas de milhares de euros) para a adulteração da verdade desportiva, mediante a corrupção de árbitros e de jogadores, não se compreende, dizíamos, que a SAD do Sporting não tenha sido ainda constituída arguida e acusada, como é de direito.

Não se percebe o que levou o Ministério Público do Porto -  sim, é no tribunal de Instrução Criminal do Porto que o processo corre os seus termos -  a não ter formulado a acusação no prazo de seis meses, tendo deixado caducar as medidas de coacção aplicadas,  e a não ter constituído  arguida a SAD do Sporting. É por causa de situações como esta e outras, que o Ministério Público não se pode queixar das suspeições que necessariamente recairão sobre quem não actua com a prontidão desejável, sabendo-se, como se sabe, que há antecedentes com caso julgado que levam a supor que não é o direito que impera mas a paixão clubista, de que é exemplo a sentença relativa a outro processo na qual claramente se afirmou que um representante do MP, aliás ligado àquele tribunal, havia actuado por paixão clubística. O mesmo é dizer que mandou o direito às urtigas para defender um ponto de vista favorável ou do interesse do Futebol Clube do Porto. É certo que, no processo Cashball, o FCP, aparentemente, apenas estaria interessado como lesado, já que perdeu um campeonato de andebol por força das batotas do Sporting, mas como aliado deste numa aliança que tinha como objectivo denegrir o enxovalhar o Benfica na praça pública, os adeptos são levados a concluir, por tudo o que se tem visto, que este segundo interesse prevalece sobre o primeiro. Daí a suspeição.

O Sporting, aliás, tem passado inexplicavelmente entre os pingos da chuva, já que igualmente se não compreende que a sua SAD não tenha sido constituída arguida e acusada, por um seu vice-presidente ter encarregado um chefe da claque de depositar dinheiro na conta de um árbitro para depois o acusar de corrupção. Um vice-presidente que actuou nessa qualidade e, segundo seu perverso juízo, no interesse do Sporting.

Como igualmente se espera que o Ministério Público averigúe sem delongas as declarações de Bruno de Carvalho quando afirma que o Sr. Octávio Machado foi contratado para actuar junto da arbitragem, de modo a criar junto dela um clima que permita favorecer o Sporting.

Voltando ao Cashball: O MP do Porto deixou passar o prazo da acusação, tendo consequentemente caído as respectivas medidas de coacção aplicadas aos quatro arguidos – João Mira Gonçalves, Paulo Sérgio da Silva, Paulo Gonçalves e André Geraldes. E isto é tanto mais grave quando se sabe que exactamente no dia 10 de Outubro do passado, o TRIBUNAL DA RELAÇÂO DO PORTO JULGOU IMPROCEDENTE O RECURSO INTERPOSTO POR JOÂO MANUEL MIRA GONÇALVES, CONFIRMANDO O DESPACHO RECORRIDO, ou seja, confirmando as medidas de coacção aplicadas pela meritíssima juiz.

Esta é mais uma vergonha que não pode passar incólume: como pode o MP do Porto deixar passar o prazo da acusação, ficando ipso jure caducadas as medidas de coacção, num processo em que a juiz que determinou essas medidas declarou no seu despacho que toda a prova relevante constava dos autos.

Claro que o processo não foi arquivado, como os sportinguistas amplamente noticiaram, mas com a caducidade das medidas de coacção fica exactamente aberta a porta não apenas à reiteração da actividade criminosa mas também à perturbação do processo.

UMA VERGONHA. UMA ESCANDALOSA ACTUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. O BENFICA NÃO PODE DEIXAR CAIR ESTE CASO!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O MINISTÉRIO PÚBLICO E A BATOTA EM BRAGA

BENFICA- PORTO

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O que ontem aconteceu em Braga, na semi-final da Taça da Liga, prova que o futebol português está outra vez podre. e sempre em benefício do mesmo mandante.
Em poucas palavras, a história conta-se assim: O Porto marcou dois golos irregulares, ambos validados sem contestação pelo VAR, portanto sem reapreciação subsequente por parte do árbitro do campo. O Benfica marcou dois golos regulares, tendo o primeiro sido posto em dúvida pelo VAR, mas confirmado pelo árbitro de campo mediante reapreciação e o segundo invalidado pelo árbitro de campo sem contestação nem pedido de reapreciação pelo VAR.
Ambos os golos do Porto foram precedidos de falta ocorrida na mesma jogada de que resultou o golo. No primeiro, um jogador do Benfica (Gabriel) foi afastado em falta pelo jogador do Porto (Oliver), o que permitiu a este fazer o passe de que viria a resultar o golo. O árbitro de campo poderia não se ter apercebido da jogada, mas o VAR não poderia deixar de ter visto o que milhões de pessoas viram...sem repetições e apenas com imagens de uma câmara. No segundo, Marega derrubou voluntariamente, sem bola, Grimaldo, para se libertar do defesa de modo a poder receber a bola sem opositor. Também aqui se pode admitir que o árbitro de campo não tenha visto a falta por a bola estar a transitar num outro sentido, mas é igualmente impossível que o VAR não tenha visto na primeira repetição o que milhões de pessoas voltaram a ver.
Por outro lado, no primeiro golo do Benfica, marcado por Rafa, na sequência de um remate de Seferovic, ficou desde logo a ideia, em jogada corrida, que Seferovic tinha dominado a bola com o peito, embora para o VAR o lance não tenha sido assim tão óbvio como terá sido para milhões de espectadores  e para os próprios jogadores do Porto...que não esboçaram o mais leve protesto, tendo ordenado ao árbitro de campo a reapreciação do lance. No segundo golo do Benfica, o árbitro auxiliar, mal colocado  (adiantado), relativamente ao último jogador do Porto, assinalou, depois de finda a jogada, off side, invalidando o golo. O VAR que teve, como milhões de espectadores, oportunidade de rever de vários ângulos a jogada teria necessariamente de concluir que não houve off side e deveria, por isso, ter dado indicação ao árbitro para validar o golo. Não o fez!
Como se vê, os dois golos (legais) do Benfica tiveram tratamento diferente dos dois golos (ilegais) do Porto. No primeiro, houve reapreciação a pedido do VAR, apesar da evidência da sua legalidade e no segundo não houve reapreciação nem intervenção do VAR no sentido da sua validação, apesar da evidência das imagens e de se estar perante uma situação em que nenhum tipo de avaliação ssubjectiva tem lugar: haver ou não haver off side é um juízo de ciência desprovido de qualquer subjectividade ou apreciação valorativa. Desta duplicidade de critérios resultou a invalidação do golo legal do Benfica  e a validação dos dois golos ilegais do Porto.
Neste jogo, o que há de muitíssimo suspeito são dois factos muito relevantes: o primeiro, é o árbitro ter mandado reapreciar, para invalidação, o primeiro golo do Benfica, que foi inequivocamente legal, e ter silenciado qualquer pedido ou sugestão de reapreciação  das jogadas que antecederam os dois golos do Porto; o segundo, é num lance em que não há lugar a subjectividades de qualquer espécie, como é o caso do off side (não posicional) o VAR não ter intervindo para repor a legalidade. Dois factos indiciadores de premeditação...
O Ministério Público que tão empenhado anda em ver "mosquitos por cordas" onde eles não existem e que assenta uma boa parte da sua actuação processual em presunções e especulações tem aqui um excelente campo dee análise. Que investigue o árbitro FÁBIO VERÍSSIMO, que investigue o FUTEBOL CLUBE DO PORTO, velho manipulador de resultados desportivos, bem como os seus múltiplos agentes especializados em viciação e deturpação dos resultados desportivos e instaure com fundamentos sólidos o processo de que todos estamos à espera há mais de 30 anos!

domingo, 20 de janeiro de 2019

A PRISÃO DO HACKER DO PORTO E O ACOMPANHAMENTO PATERNO




AS PERGUNTAS QUE NINGUÉM FEZ
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Rui Pinto, natural do grande Porto foi preso no dia 16 deste mês Janeiro, pela polícia húngara com a colaboração da polícia portuguesa, na execução de um mandado de detenção europeia.
Pela reportagem do CMTV hoje apresentada, realizada em Budapeste pela jornalista Tânia Laranjo, ficámos a saber que o pai do hacker Rui Pinto já se encontrava em Budapeste desde a véspera da prisão do filho, ou seja, desde terça-feira, dia 15 e Janeiro, tendo no dia seguinte assistido à prisão do filho, com a qual já contava.
E a pergunta que se impõe é esta: como é possível que uma jornalista tão arguta e tão especializada no jornalismo de investigação como Tânia Laranjo não tenha perguntado ao pai de Rui Pinto como se explica essa coincidência de ele ter chegado à Hungria na véspera da prisão do filho?
Sobre a CMTV, dos seus propósitos, dos meios que usa e dos fins que tem em vista já todos sabemos o suficiente para não ser necessário fazer novas considerações, salvo as que decorrem do facto inquestionável de a CMTV e o jornal CM terem um grande interesse financeiro nesta “novela” contra o Benfica e na sua permanente descredibilização. Tudo o que possa favorecer a sua continuação bem como os ataques ao Benfica não só lhe interessam como ela própria as fomenta, se outras razões não houvesse, como fonte de negócio.
Todavia, o importante não são as considerações antecedentes já que todos conhecemos suficientemente bem a dimensão ética do CM e sua televisão para não haver motivo para qualquer admiração.
Importante é saber por que razão viajou para Budapeste o pai do “pirata informático” na véspera da execução do mandado de detenção europeia, bem como quem o informou da próxima prisão do filho, à qual assistiu e com a qual já estava a contar, como ele próprio disse.  
A teia, apesar de tecida a várias mãos, começa a ficar cada vez mais explícita: dificilmente poderá deixar de se suspeitar que o pai do hacker tenha sido informado do dia e hora em que o filho iria ser preso, tendo por essa razão viajado de imediato para Budapeste para o “aconselhar” sobre o comportamento a adoptar, “aconselhamento” este que muito provavelmente lhe foi “aconselhado” por quem estava em condições de orientar o comportamento futuro do  hacker ..
Mais uma vez estamos no domínio da violação de um segredo. E um segredo só pode ser violado por quem o tenha à sua guarda. Portanto, alguém que tinha o segredo à sua guarda terá informado alguém, a quem o conhecimento do segredo também interessava muito, do que se iria passar, tendo este outro “alguém”, por seu turno, informado o pai do hacker sobre o que iria acontecer bem como o comportamento que aquele deveria adoptar. Ou seja, o efeito surpresa perdeu-se e com a sua perda pode muito provavelmente ter-se também perdido muita prova.
É assim que as coisas funcionam em Portugal. Ou será que as coisas só funcionam assim relativamente a certos assuntos numa dada zona do país?
As autoridades de investigação criminal, sejam elas policiais ou de outro nível, só não descobrem se não quiserem…