UM TREINADOR À MEDIDA
O Porto de Pinto da Costa e seus
apaniguados está desesperado e não é caso para menos. Apesar de
ninguém formal e institucionalmente lhe ter ainda perguntado para onde foram os
milhões que o FCP arrecadou em receitas da Liga dos Campeões e nas milionárias
vendas de jogadores que durante anos o colocaram o top das receitas de
transferências, ele sabe, face aos sucessivos desaires da equipa de futebol, que essa pergunta
vai inevitavelmente surgir. E o que ele tenta com a sua conversa é atrasar o
mais possível ser confrontado com essa realidade, insultando os árbitros,
atacando o Benfica com a manifesta intenção de lançar areia nos olhos e fazer
com que os seus fiéis lacaios o aguentem por mais uns meses, defendendo-o e
secundando-o nos debates e comentários televisivos.
A seu lado terá, para defesa do
seu próprio pêlo, o treinador que noutro qualquer país já teria reunido
castigos suficientes para não voltar a aparecer até ao fim da época. Mas não.
Em Portugal tudo lhes é permitido. Insultam os árbitros. Cercam as equipas de
arbitragem no fim dos jogos com ameaças e inventam as desculpas mais estúpidas que
um ser humano pode apresentar para justificar o seu insucesso.
Dizer que o Benfica ganhou no
Bessa com golo ilegal, naquela que é unanimemente consideradas pela crítica como
a melhor exibição do Benfica, esta época, fora de casa ou considerar o golo do
Belenenses, que jogou sempre mais do que eles, precedido de falta é algo que só
se concebe quando a irracionalidade já tomou conta do comentário futebolístico
e deixou de haver por parte dos órgãos de comunicação um papel corrector das aleivosias
neles proferidas
O golo de Cervi é à luz das
imagens que as televisões têm passado um golo precedido de uma falta para
penalty do jogador do Boavista que não foi marcada para não beneficiar o
infractor. E o golo do Belenenses é legalíssimo, como os comentadores de
arbitragem se não têm cansado de repetir, bastando para chegar a essa conclusão
saber ler o que diz a “lei”. Mas não. Desde os “guedes” aos “rudolfos”,
passando pelo destemperado treinador e até ao “falido marques” , todos eles
estão empenhados em justificar a sua incompetência com falsas acusações
convencidos de que poderão por essa via chegar à vitória.
O ridículo mata. E hoje os representantes
do Porto a começar no seu presidente e acabar no treinador são simplesmente RIDÍCULOS!
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