O CASO SPORTING
Depois de falsamente se ter queixado de erros de arbitragem ou
de ter mesmo afirmado a existência de resultados viciados, o Sporting que realmente
nunca foi prejudicado, devendo-se antes as suas derrotas a múltiplos factores
de origem interna, ei-lo que surge destacado à frente do campeonato 2105/2016
por força de graves erros de arbitragem e de outras situações altamente
suspeitas.
Desde há anos que se sabe que o Sporting tudo tem tentado
para por meios não desportivos criar um clima que o favoreça nas decisões
arbitrais. Basta lembrar o caso mais recente do vice-presidente Pereira
Cristóvão e dos meios que foram usados para falsamente criar uma situação incriminadora
das equipas de arbitragem. Depois, com o novo presidente, devidamente acolitado
por comentadores sem vergonha na cara e por falsos arautos da verdade
desportiva, o objectivo passou a ser a criação de um clima de coacção sobre os
árbitros, exacerbando pequeníssimas faltas, como m livre não assinalado no meio
campo ou uma decisão errada sobre um lançamento de linha lateral, para, a
partir dai, fazer recair sobre o árbitro tudo o que de negativo o jogo tivesse
trazido para o Sporting.
Tão caricatas eram a maior parte das situações que a generalidade
das pessoas nem perdia tempo a comentá-las, levando-os à conta de mentes delirantes.
A verdade é que esta estratégia acabou por ter resultados positivos. Os
árbitros para não serem enxovalhados durante toda a semana por comentadores sem
ética e sem decoro ou para não terem de ouvir as torpes mentiras dos vigaristas
da verdade desportiva passaram a favorecer escandalosamente o Sporting a tal
ponto que com onze jornadas jogadas o Sporting já tem a mais do que devia seis
pontos (2 Tondela, 2 Arouca e 2 Estoril), além de terem ficado impunes várias
grandes penalidades. Penalidades que os árbitros temem assinalar contra o
Sporting como quem teme praticar um acto ilícito de graves consequências.
Mas há mais: a nova “estrutura” do Sporting, sob a égide de
Jorge Jesus, passou a integrar dois conhecidos especialistas em arbitragem. Um,
Octávio Machado, actuando na periferia do rectângulo de jogo, a partir da
chamada área técnica, sobre o quarto árbitro, sobre o fiscal de linha e mais
sobre quem estiver à mão; outro, Rui Santos, actuando na televisão, em dois
programas, e num jornal. Com estes dois elementos e mais aqueles que previsivelmente
estarão na rectaguarda, o Sporting não deixa descurado nenhum pormenor.
Hoje no jogo contra o Belenenses passou-se uma situação que merece
ser contada. No nonagésimo segundo minuto do jogo, a um minuto do fim, alguém
do Sporting cruzou para a entrada da área do Belenenses uma bola pouco tensa,
quase em arco, tendo Tonel, ex-jogador do Sporting (e, pelo que se ouviu nas
tevês, muito querido em Alvalade), metido o punho à bola para aparentemente a
desviar da cabeça de Selimani. Numa área repleta de jogadores do Belenenses e
sem que Selimane, mesmo que enviasse a bola na direcção da baliza, tivesse qualquer
hipótese de êxito, Tonel ofereceu ao Sporting o penalty redendentor e salvador
de um jogo que estava condenado a terminar empatado.
Jesus, interrogado no fim do jogo sobre a “sorte” do Sporting,
garantiu que para haver jogadas como aquela da qual resultou o golo é preciso trabalhar muito. Jesus sabe
do que fala…
E assim de “verdade desportiva” em “verdade desportiva” se
faz um campeão!
1 comentário:
So para que fique em memoria futura !
O sr TONEL Vai sair de belenenses em janeiro ,
sim esse que meteu mão a bola no ultimo minuto do jogo com os batraquios do lumiar ..
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