O QUE REALMENTE METE
NOJO!
Como a generalidade dos leitores saberá, o Play Off é um
programa de comentário desportivo, da SIC N, emitido ao domingo à noite, que
tem como intervenientes três sportinguistas confessos (Rui Santos,
provavelmente o dono do programa, um tal João, um ex-jogador do Sporting,
actualmente Manuel Fernandes), Rodolfo Reis, anti-benfiquista primário,
subsidiariamente adepto e ex-jogador do Porto, e João Alves, ex-jogador do
Benfica durante 4 épocas (duas mais duas), Boavista, PSG e Salamanca.
Actualmente o objectivo deste programa é denegrir o Benfica,
tentando fazer passar a mensagem de que ganha jogos e títulos com o favor da
arbitragem e pressionar intensa e permanentemente os árbitros com base em falsos factos
representativos de pretensos prejuízos causados nos jogos em que intervêm o
Porto e o Sporting.
Esta campanha, orquestrada por Rui Santos, com a colaboração
do tal João que o acompanha, tem como principais falsificadores Rodolfo Reis e
o representante do Sporting, Inácio, actualmente a afundar o Moreirense, agora
substituído, como se já disse, por Manuel Fernandes.
João Alves tenta remar contra a maré, mas raramente consegue
por falta de acutilância adequada e por ter caído no estratagema, urdido pelos
outros quatro, de se ter deixado colocar à defesa quando a sua posição, pelo
que se passou na arbitragem durante cerca de trinta anos, deveria ser a de ataque
sem tréguas aos batoteiros contumazes.
De facto, o que R. Reis pretende quando fala em nojo, roubos
e outras aleivosias era regressar aos tempos em que os árbitros se encarregavam
de ganhar os jogos pelo Porto, quer marcando-lhe golos inexistentes, quer favorecendo-o
com penalties inventados ou anulando golos válidos aos adversários, ou permitindo no campo, nomeadamente aos
defesas, um clima de violência nunca punido com expulsão directa
ou sequer com um segundo amarelo, além de concederem ao guarda-redes portista a
faculdade de tirar golos dentro da baliza e de defender com a mão fora da área.
Este é que era o nojo que Rodolfo Reis gostaria de voltar
a saborear e quem diz Rodolfo Reis, diz Miguel Guedes ou Pinto da Costa que,
depois de vários meses de mudez absoluta, voltou a palrar, também convencido de
que pode repetir os “tempos gloriosos” dos seus mais famosos "pontas-de-lança" –
Adriano Pinto, Lourenço Pinto, Pinto de Sousa, entre “guímaros”, “calheiros”, “martinsdossantos”,
entre tantos e tantos outros!
É neste contexto que surgem os ridículos quinze penalties não
assinalados a favor do Porto, com base numa contabilidade criativa que se fosse
seguida pelos restantes clubes passar-se-ia mais de metade do tempo de jogo a
marcar penalties. Penalties que o Porto, apesar de ter beneficiado de vários,
se mostra incapaz de concretizar.
Se os comentadores do Porto, nomeadamente os que jogaram
futebol, tivessem sido formados num ambiente desportivamente saudável, a
primeira coisa que deveriam fazer era aconselhar os jovens jogadores do seu clube a não
serem batoteiros, aldabrões, simulando faltas inexistentes, conselhos, aliás, que reverteriam no interesse dos próprios jogadores, já que com semelhantes hábitos jamais serão contratados por equipas pertencentes a uma
liga que se preze.
Vem isto a propósito das simulações de Octávio e das
vergonhosas simulações de André Silva, tão jovem e já tão batoteiro! Só mesmo
um árbitro inexperiente e incompetente poderia ter sancionado com um penalty a simulação
contra o Feirense, da qual decorreu a expulsão do adversário e a marcação do
primeiro golo do Porto. Simulação que ontem, contra o Chaves, voltou a ser ridiculamente
encenada pelo mesmo jogador, novamente sem punição! Como ridículos são os protestos portistas relativamente a outros lances desse jogo. Boa arbitragem, sem nenhum caso. Sempre o mesmo critério para
ambas as partes. É bom lembrar que os golos como os do Maicon, na Luz, não
valem! Valiam para o Pedro Proença, mas para as leis que regulam o futebol não
valem. Entendido?
O que diria o Benfica, se quisesse falar do jogo contra o
Estoril. Quantos penalties teria o Porto contabilizado se o jogo tivesse sido
com eles? Sim, quantos? O Benfica, porém, não criticou a arbitragem. E toda a
gente sabe quantos penalties esta época já ficaram por marcar, como conhece a validação de golos inválidos bem como a anulação de golos válidos. Enfim, o Benfica tem tido de tudo. Mas
não se queixa, nem se deve queixar, porque nos jogos que perdeu pontos,
perdeu-os por culpa própria.
Finalmente, um reparo. Incompreensíveis as declarações de
Toni sobre a arbitragem do jogo contra o Sporting. Antes de continuar é preciso
distinguir duas situações completamente diferentes.
Uma coisa é os benfiquistas não abdicarem da sua liberdade de
crítica relativamente a todas as situações que digam respeito à vida do clube –
aos actos de gestão, à política de aquisições e de vendas, enfim, crítica sobre
tudo o que discordam, sejam essas vozes isoladas ou com muita ressonância.
Esta é uma liberdade que um benfiquista nunca pode nem deve comprometer ou pôr
em causa, sob pena de estar a destruir os verdadeiros fundamentos do clube – um
clube popular e democrático.
Outra é contribuir com actos ou palavras para alimentar as
campanhas que inimigos jurados do Benfica têm em curso com a intenção de
prejudicar o clube, afastando-o da senda dos títulos e das vitórias. Toda a gente
conhece o historial do Porto em matéria de arbitragem para logo se perceber o
que eles realmente pretendem quando atacam e injuriam o Benfica. Toda a gente
igualmente percebe que o Sporting, a sua direcção, os seus comentadores, a
maior parte dos seus adeptos, estão completamente obcecados com o Benfica.
Sabe-se que para eles uma arbitragem isenta é a que favoreça o
Sporting e prejudique o Benfica. Os exemplos, às dezenas, estão à vista de todos,
pela loucura de comentários e afirmações que fazem a propósito de situações perfeitamente
normais. Ora bem, depois da enorme campanha, diariamente alimentada, que o Sporting
tem feito contra o Benfica, nomeadamente invocando os lances do jogo da Luz –
lances que oitenta a noventa por cento dos árbitros e especialistas da
arbitragem consideram bem resolvidos, lances que nas grandes ligas europeias
jamais seriam dignos de qualquer sanção - como pode um benfiquista vir dizer que
houve penalties por assinalar com influência no resultado? Como pode dizer que
houve penalties, se as imagens que existem não provam nada disso, e como pode,
além disso, acrescentar que influenciaram o resultado? Como sabe Toni que o
resultado seria diferente se porventura algum penalty tivesse sido assinalado? O que sabe Toni do rumo que o jogo tomaria se outra ou outras tivessem sido as decisões do árbitro? São declarações inaceitáveis, principalmente por terem sido feitas por alguém que tem experiência
e conhecimentos suficientes para não ser ingénuo.
4 comentários:
Muito bom.
Parabéns pelo blog.
Viva o BENFICA
j2mfer
O play off é uma merda, mas pôr o moderador no campo dos sportinguistas é má onda, que ele nem de perto nem de longe tem uma postura de falta de isenção.
É preciso compreender o que se passa. É ele que dá as entradas e faz as perguntas capciosas que Rui Santos lhe encomenda. Nunca se ouviu da sua voz um apelo à imparcialidade. Pelo contrário, é sempre ele que dá a deixa para op ataques. Quem estiver com atenção percebe que é ele que faz o papel que Rui Santos não quer fazer.
acho complicado que ele não ponha as questões suscitadas pelos vários participantes. o drama daquilo são comentadores como rodolfo e inácio e o muito manso joão alves. ao menos com manuel fernandes acho que o nível terá subido, que esse ao menos parece ser boa pessoa ao contrário do do porto e do antecessor. rui santos é parvo e este ano terá um troféu para o braga pelo melhor futebol.acho que alves e abreu são os que menos responsabilidade terão no que aquilo se tornou.
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