quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

PLAY OFF, A GRANDE MANIPULAÇÃO



 


O QUE REALMENTE METE NOJO!
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Como a generalidade dos leitores saberá, o Play Off é um programa de comentário desportivo, da SIC N, emitido ao domingo à noite, que tem como intervenientes três sportinguistas confessos (Rui Santos, provavelmente o dono do programa, um tal João, um ex-jogador do Sporting, actualmente Manuel Fernandes), Rodolfo Reis, anti-benfiquista primário, subsidiariamente adepto e ex-jogador do Porto, e João Alves, ex-jogador do Benfica durante 4 épocas (duas mais duas), Boavista, PSG e Salamanca.
Actualmente o objectivo deste programa é denegrir o Benfica, tentando fazer passar a mensagem de que ganha jogos e títulos com o favor da arbitragem e pressionar intensa e permanentemente os árbitros com base em falsos factos representativos de pretensos prejuízos causados nos jogos em que intervêm o Porto e o Sporting.
Esta campanha, orquestrada por Rui Santos, com a colaboração do tal João que o acompanha, tem como principais falsificadores Rodolfo Reis e o representante do Sporting, Inácio, actualmente a afundar o Moreirense, agora substituído, como se já disse, por Manuel Fernandes.
João Alves tenta remar contra a maré, mas raramente consegue por falta de acutilância adequada e por ter caído no estratagema, urdido pelos outros quatro, de se ter deixado colocar à defesa quando a sua posição, pelo que se passou na arbitragem durante cerca de trinta anos, deveria ser a de ataque sem tréguas aos batoteiros contumazes.
De facto, o que R. Reis pretende quando fala em nojo, roubos e outras aleivosias era regressar aos tempos em que os árbitros se encarregavam de ganhar os jogos pelo Porto, quer marcando-lhe golos inexistentes, quer favorecendo-o com penalties inventados ou anulando golos válidos aos adversários,  ou permitindo no campo, nomeadamente aos defesas, um clima de violência nunca punido com expulsão directa ou sequer com um segundo amarelo, além de concederem ao guarda-redes portista a faculdade de tirar golos dentro da baliza e de defender com a mão fora da área.
Este é que era o nojo que Rodolfo Reis gostaria de voltar a saborear e quem diz Rodolfo Reis, diz Miguel Guedes ou Pinto da Costa que, depois de vários meses de mudez absoluta, voltou a palrar, também convencido de que pode repetir os “tempos gloriosos” dos seus mais famosos "pontas-de-lança" – Adriano Pinto, Lourenço Pinto, Pinto de Sousa, entre “guímaros”, “calheiros”, “martinsdossantos”, entre tantos e tantos outros!
É neste contexto que surgem os ridículos quinze penalties não assinalados a favor do Porto, com base numa contabilidade criativa que se fosse seguida pelos restantes clubes passar-se-ia mais de metade do tempo de jogo a marcar penalties. Penalties que o Porto, apesar de ter beneficiado de vários, se mostra incapaz de concretizar.
Se os comentadores do Porto, nomeadamente os que jogaram futebol, tivessem sido formados num ambiente desportivamente saudável, a primeira coisa que deveriam fazer era aconselhar os jovens jogadores do seu clube a não serem batoteiros, aldabrões, simulando faltas inexistentes, conselhos, aliás, que reverteriam no interesse dos próprios jogadores, já que com semelhantes hábitos jamais serão contratados por equipas pertencentes a uma liga que se preze.
Vem isto a propósito das simulações de Octávio e das vergonhosas simulações de André Silva, tão jovem e já tão batoteiro! Só mesmo um árbitro inexperiente e incompetente poderia ter sancionado com um penalty a simulação contra o Feirense, da qual decorreu a expulsão do adversário e a marcação do primeiro golo do Porto. Simulação que ontem, contra o Chaves, voltou a ser ridiculamente encenada pelo mesmo jogador, novamente sem punição! Como ridículos são os protestos portistas relativamente a outros lances desse jogo. Boa arbitragem, sem nenhum caso. Sempre o mesmo critério para ambas as partes. É bom lembrar que os golos como os do Maicon, na Luz, não valem! Valiam para o Pedro Proença, mas para as leis que regulam o futebol não valem. Entendido?
O que diria o Benfica, se quisesse falar do jogo contra o Estoril. Quantos penalties teria o Porto contabilizado se o jogo tivesse sido com eles? Sim, quantos? O Benfica, porém, não criticou a arbitragem. E toda a gente sabe quantos penalties esta época já ficaram por marcar, como conhece a validação de golos inválidos bem como a anulação de golos válidos. Enfim, o Benfica tem tido de tudo. Mas não se queixa, nem se deve queixar, porque nos jogos que perdeu pontos, perdeu-os por culpa própria.
Finalmente, um reparo. Incompreensíveis as declarações de Toni sobre a arbitragem do jogo contra o Sporting. Antes de continuar é preciso distinguir duas situações completamente diferentes.
Uma coisa é os benfiquistas não abdicarem da sua liberdade de crítica relativamente a todas as situações que digam respeito à vida do clube – aos actos de gestão, à política de aquisições e de vendas, enfim, crítica sobre tudo o que discordam, sejam essas vozes isoladas ou com muita ressonância. Esta é uma liberdade que um benfiquista nunca pode nem deve comprometer ou pôr em causa, sob pena de estar a destruir os verdadeiros fundamentos do clube – um clube popular e democrático.
Outra é contribuir com actos ou palavras para alimentar as campanhas que inimigos jurados do Benfica têm em curso com a intenção de prejudicar o clube, afastando-o da senda dos títulos e das vitórias. Toda a gente conhece o historial do Porto em matéria de arbitragem para logo se perceber o que eles realmente pretendem quando atacam e injuriam o Benfica. Toda a gente igualmente percebe que o Sporting, a sua direcção, os seus comentadores, a maior parte dos seus adeptos, estão completamente obcecados com o Benfica. Sabe-se que para eles uma arbitragem isenta é a que favoreça o Sporting e prejudique o Benfica. Os exemplos, às dezenas, estão à vista de todos, pela loucura de comentários e afirmações que fazem a propósito de situações perfeitamente normais. Ora bem, depois da enorme campanha, diariamente alimentada, que o Sporting tem feito contra o Benfica, nomeadamente invocando os lances do jogo da Luz – lances que oitenta a noventa por cento dos árbitros e especialistas da arbitragem consideram bem resolvidos, lances que nas grandes ligas europeias jamais seriam dignos de qualquer sanção - como pode um benfiquista vir dizer que houve penalties por assinalar com influência no resultado? Como pode dizer que houve penalties, se as imagens que existem não provam nada disso, e como pode, além disso, acrescentar que influenciaram o resultado? Como sabe Toni que o resultado seria diferente se porventura algum penalty tivesse sido assinalado? O que sabe Toni do rumo que o jogo tomaria se outra ou outras tivessem sido as decisões do árbitro? São declarações inaceitáveis, principalmente por terem sido feitas por alguém que tem experiência e conhecimentos suficientes para não ser ingénuo.


4 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom.

Parabéns pelo blog.

Viva o BENFICA

j2mfer

Anónimo disse...

O play off é uma merda, mas pôr o moderador no campo dos sportinguistas é má onda, que ele nem de perto nem de longe tem uma postura de falta de isenção.

Ricardo Viana de Lima disse...

É preciso compreender o que se passa. É ele que dá as entradas e faz as perguntas capciosas que Rui Santos lhe encomenda. Nunca se ouviu da sua voz um apelo à imparcialidade. Pelo contrário, é sempre ele que dá a deixa para op ataques. Quem estiver com atenção percebe que é ele que faz o papel que Rui Santos não quer fazer.

Anónimo disse...

acho complicado que ele não ponha as questões suscitadas pelos vários participantes. o drama daquilo são comentadores como rodolfo e inácio e o muito manso joão alves. ao menos com manuel fernandes acho que o nível terá subido, que esse ao menos parece ser boa pessoa ao contrário do do porto e do antecessor. rui santos é parvo e este ano terá um troféu para o braga pelo melhor futebol.acho que alves e abreu são os que menos responsabilidade terão no que aquilo se tornou.