UM MAU DESPORTISTA
O mínimo que se pode dizer é que o treinador do FCP é um mau desportista. Se mais provas fossem necessárias depois do que fez a Rui Vitória, a estariam elas com o seu comportamento de ontem, em Paços de Ferreira.
O comportamento do treinador do FCP é lamentável, a vários títulos. É lamentável no modo como se dirigiu à arbitragem, que não teve qualquer responsabilidade na derrota do Porto. Se algo há a apontar-lhe, é marcação de uma grande penalidade a favor do Porto, que parece não ser consensual. Se houve antijogo, houve também tempo extra suficientemente dilatado para o neutralizar. Aliás, a responsabilidade pelo antijogo é do FCP. Tendo sofrido um golo cerca da meia hora de jogo e, tendo disposto de mais de uma hora para o neutralizar, não conseguiu, apesar da grande penalidade de que beneficiou. Se o Porto tivesse virado o resultado não haveria antijogo, como não houve no jogo que o Benfica lá recentemente disputou. Assim, o Paços fez pela vida. Aprendeu com o Mourinho...
Pior do que censurar uma arbitragem que não teve qualquer influência no resultado, é o vergonhoso comportamento do treinador do FCP, no fim do jogo, relativamente ao seu colega, treinador do Paços de Ferreira. É um comportamento que revela que o treinador do FCP continua como sempre foi - um homem sem educação, sem respeito pelo próximo, sem princípios.
Dizem os seus defensores que ele é um homem muito frontal, como se esta indisciplinada frontalidade fosse uma virtude. Mais vale reconhecer que frontais são os animais que certamente não são o paradigma mais aconselhável para um desportista.
O treinador do FCP não sabe perder, nem sabe lidar com a adversidade. É um foco de indisciplina e mau exemplo. O seu comportamento de ontem, nomeadamente o gesto de cuspir no treinador da equipa adversária, deve ser severamente punido, a bem do futebol e do desporto em geral, para que dentro de pouco tempo não tenhamos em Portugal situações como as da Grécia!
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