segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PORTUGAL FORA DO MUNDIAL?


 
 
SUÉCIA, UM ADVERSÁRIO MUITO DIFÍCIL
 
Portugal terá no play off de apuramento para o Mundial do Brasil (2014) uma das três equipas que, à partida, tendo em conta o historial da selecção portuguesa, lhe poderiam causar maiores problemas – a França, a Grécia e a Suécia. Calhou-lhe a Suécia, contra a qual tem um lamentável registo de 6 derrotas, 3 empates e 3 derrotas com a agravante de nunca ter ganho aos suecos em Portugal.
A situação não seria melhor se em vez da Suécia lhe tivesse saído em sorte a selecção da Grécia, à qual nunca ganhou, ou a França, contra a qual sempre perdeu os confrontos mais decisivos das provas oficiais em que a defrontou.
Acresce a esta estatística o facto de a Suécia ter hoje nas suas fileiras um jogador que tem sido determinante nos jogos da selecção (Zlatan Ibrahimovic). Apesar dos registos da Suécia na série de apuramento em que participou não serem nada de extraordinário – 6 vitórias, 2 empates e duas derrotas; 19 golos marcados e 14 sofridos – num grupo que contava com a presença da Alemanha, mas também das Ilhas Faroé e do Cazaquistão, a verdade é que daqueles 19 golos sete foram marcados à poderosa Alemanha que no cômputo geral apenas sofreu mais três.
Por outro lado, se tivermos em conta a decepcionante participação de Portugal no Grupo F, em que ficou em segundo lugar a um ponto da Rússia, com empates em casa contra a fraquíssima selecção da Irlanda do Norte e também contra Israel (num jogo decisivo que poderia ter alterado a classificação que desde há muito parecia estabelecida), tudo aponta para uma dificílima tarefa da selecção portuguesa.
Além de não ter um jogador verdadeiramente determinante nos confrontos decisivos (jogador que Cristiano Ronaldo manifestamente não é, como o seu historial na selecção inequivocamente demonstra), Portugal tem uma defesa fraca onde militam dois centrais em fim de carreira, perigosos pelas muitas faltas que fazem e pelo jogo violento que frequentemente praticam. A isto acresce um Rui Patrício muito longe da forma que o notabilizou, provavelmente frustrado por ter de permanecer no Sporting por ausência de propostas irrecusáveis ,e um Coentrão que desde que foi para o Real Madrid nunca mais voltou a ser o jogador que tanto se distinguiu no Benfica e no Mundial da África do Sul.
Na frente, apenas Cristiano Ronaldo verdadeiramente conta, já que Nani, de quem tanto se esperava, tem vindo a decair com a passagem dos anos e Varela é hoje uma sombra do jogador que já “ameaçou” poder vir a ser, principalmente na selecção. De Postiga, Hugo Almeida ou Nelson Oliveira pouco haverá a esperar e de Dani nunca há certeza se estará em condições físicas para alinhar na selecção.
Por tudo isto e também por ausência de uma linha média renovada, onde verdadeiramente só Moutinho continua a ter lugar, muito dificilmente Portugal marcará presença no Mundial do Brasil.
Esperemos para ver…


 

 

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