terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

OS JIHADISTAS DO SPORTING




DECLARAÇÃO DE GUERRA AOS ÁRBITROS



Tal como o Estado Islâmico, também o Sporting declarou guerra aos infiéis. Se infiéis para o IS são todos os que não seguem o Corão, na interpretação que dele fazem os jihadistas, também para o Sporting os inimigos a abater são todos os que não seguem as orientações do Grande Líder, doravante chamado mulá Carvalho, pela manifesta falta de curriculum para poder aspirar à categoria de líder supremo.

A “verdade desportiva" está para o Sporting, como o Corão para os jihadistas. Alguém já viu ou ouviu um jihadista pronunciar-se sobre um projecto de sociedade no plano económico, social, cultural tentando por essa via ganhar simpatizantes para a sua causa? Não, ninguém viu nem ouviu, porque os jihadista só falam do Corão, o livro sagrado, de cuja aplicação tudo resultará. O mesmo se passa com os jihadistas do Sporting. Desde que o mulá Carvalho alcançou a presidência do Sporting, alguém viu ou ouviu um jihadista do Sporting falar de futebol? Falar do modo como joga o Sporting, como jogam as outras equipas, como se exibem os principais jogadores da Liga Portuguesa? Não, ninguém ouviu. O que repetidamente se ouve é falar da “verdade desportiva”, da observância da qual, aparentemente, resultaria o reino dos céus na terra.

E aqui é que está a principal e indesmentível semelhança entre o Estado Islâmico e o Sporting. Da mesma forma que para o IS o Corão não passa de instrumento de domínio que lhes permite exercer a tirania sobre os seus súbditos e fanatizar os seus apaniguados contra todos os que o não seguem, também para o Sporting a “verdade desportiva” não passa de um slogan instrumental por via da qual querem amedrontar, ostracizar, manipular, condicionar todos os que humildemente se limitam a reconhecer que “errar é humano”.

Os jihadistas do Sporting não admitem o erro humano nem a divergência de opiniões ou avaliações, porque já estão a antecipar o que seria um “vídeo árbitro”, dirigido por Rui Santos como juiz supremo, assessorado por José Manuel de Freitas e Fernando Correia, escolhidos pelo mulá Carvalho sob proposta de Octávio Machado, José Eduardo e Inácio.

O que se passou este fim-de-semana depois do jogo de Alvalade foi uma vergonha para o futebol português. Certamente que Cosme Machado errou onde não devia ter errado. Desse erro poderiam ter resultado prejuízos para o Sporting. Acontece que os jihadistas do Sporting não estão satisfeitos com estas conclusões e menos ainda com o reconhecimento público, por parte do árbitro, do erro cometido e do respectivo pedido de desculpas. Nada disso interessa ao Sporting. Como nada lhe interessa a ocorrência de situações idênticas àquela em vários outros jogos no decurso de um campeonato, seja ele o português ou qualquer outro. Como também lhe não interessa que esse mesmo árbitro ainda recentemente num jogo contra o Arouca, quando o resultado era 0-0, tenha perdoado a breves minutos do fim um penalty ao Sporting, do qual poderia resultar a derrota e a perda de três pontos.

Nada disto importa ao Sporting. O que importa ao Sporting e aos seus jihadistas, sejam eles os já acima citados, ou outros que semanalmente defendem exactamente as mesmas posições e pontos de vista, como Rui Oliveira e Costa, é dramatizar o ocorrido com base numa gigantesca campanha de desmoralização da arbitragem destinada a condicioná-la e a manipulá-la para tentarem por esta via ganhar o que no campo já perceberam que vão perder.

É esse pânico em que o Sporting vive que faz com que todos os seus jihadistas afiem as armas para atacar os árbitros, para insultar Vítor Pereira, para lançar calúnias sobre os que fatalmente os irão derrotar.

Voltamos ao início: alguém mais ouviu falar de futebol? O Sporting está empenhadíssimo em tirar esse assunto da agenda porque sabe que os elogios ao Benfica são tantos e vêm de tantos lados que só poderiam ter um efeito desmoralizador.

Até o “Rei da Táctica” já quase não fala de futebol. Já está a antecipar o que lhe vai acontecer, preferindo falar na hipótese de treinar o Porto ou o Atlético de Madrid, certamente por já ter percebido que se foi meter num ninho de vespas donde não conseguirá sair incólume.

Bem podem os jihadistas do Sporting gritar, espernear, insultar, vilipendiar, já que destes comportamentos apenas restará o retrato fiel que todos fazemos deles – gente indigna de estar no desporto. Os árbitros não se deixarão condicionar. O Sporting não será campeão!








3 comentários:

JMario disse...

Esta em curso uma campanha bem orquestrada pelas agencias ao servico do lagartedo.
O desespero por ver o Benfica a aproximar-se em grande estilo, enlouquece-os.
Mas como tudo o que e demais cheira mal,ja ninguem os leva serio.

FranciscoB disse...

O judas já percebeu - qd o Benfica o ultrapassar vão virar-se contra ele...

Anónimo disse...

Os sapos inchados estão a perder o fôlego...!!!