sábado, 16 de junho de 2018

MUNDIAL 2018 - PORTUGAL - ESPANHA


O JOGO DE ONTEM
Mundial, balanço do dia 2: Cristiano Ronaldo vezes Portugal

Cristiano – 3 – Espanha – 3 , diz a imprensa espanhola em quase todos os jornais. Desta vez não é exagero. A Espanha jogou melhor do que Portugal, com excepção do erro de De Gea, fez uma grande exibição, mas encontrou pela frente um super Cristiano Ronaldo que, ontem como grande jogador de equipa que foi, conseguiu superar todas as deficiências portuguesas, que foram muitas, marcando três golos, o último - uma obra de arte - quase no final do jogo.

Fernando Santos apresentou a linha esperada: Bruno Fernandes em vez de João Mário e Guedes no lugar de André Silva. Uma linha esperada mas que ficou muito aquém ddo que se esperava.

As maiores decepções foram Guedes, com três graves erros, e Bernardo Silva. Bruno Fernandes também esteve uns bons furos abaixo que do nos habituou. Da defesa, não se pode esperar muito mais, salvo se Ricardo Pereira e Ruben Dias vierem a dar à equipa o que aos habituais titulares tem faltado. De facto, Cedric defende mal, Pepe é capaz do pior e do melhor – ontem esteve particularmente mal a passar, fez uma grande fita na jogada que deu o primeiro golo de Espanha (grande golo de Diego Costa!), deixando-se ficar no chão na sequência de uma jogada viril, no limite da falta e só não foi expulso mais à frente porque o árbitro não viu ;  José Fontes é aquilo e não se pode esperar mais; e Guerreiro é um grande jogador que, se adquirir o ritmo que lhe falta ,não será pelo seu lado que as coisas nos irão correr mal.   

Na linha média, William creio que somente falhou um passe, jogou certinho, não comprometeu, mas não rompe nem teve nunca um rasgo de génio; Moutinho, também não comprometeu, não errou, mas também não brilhou.

No ataque só verdadeiramente existiu Cristiano Ronaldo. Guedes foi a grande decepção: não passou aa bola a Cristiano numa jogada que poderia ter dado o 2-0, falhou o remate e eventualmente um golo na melhor jogada do ataque português, desperdiçando um grande passe de Ronaldo e deixou-se bater infantilmente no segundo golo de Espanha. É de presumir que perderá o lugar. Bernardo Silva, salvo na tal melhor jogada do ataque português nele iniciada, pura e simplesmente não se viu. Portanto, sobrou …e chegou Cristiano Ronaldo no ataque e Rui Patrício na baliza.

João Mário deu mais consistência à equipa, Quaresma deu alguma animação ao ataque numa fase difícil do jogo e André Silva movimentou-se bem.

Para o jogo com Marrocos vai ser necessário ter muita mais equipa já CR7 não pode sempre fazer tudo.

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