O JOGO DE ONTEM
Cristiano – 3 – Espanha – 3 , diz
a imprensa espanhola em quase todos os jornais. Desta vez não é exagero. A
Espanha jogou melhor do que Portugal, com excepção do erro de De Gea, fez uma
grande exibição, mas encontrou pela frente um super Cristiano Ronaldo que,
ontem como grande jogador de equipa que foi, conseguiu superar todas as deficiências
portuguesas, que foram muitas, marcando três golos, o último - uma obra de arte - quase no final do jogo.
Fernando Santos apresentou a
linha esperada: Bruno Fernandes em vez de João Mário e Guedes no lugar de André
Silva. Uma linha esperada mas que ficou muito aquém ddo que se esperava.
As maiores decepções foram
Guedes, com três graves erros, e Bernardo Silva. Bruno Fernandes também esteve
uns bons furos abaixo que do nos habituou. Da defesa, não se pode esperar muito
mais, salvo se Ricardo Pereira e Ruben Dias vierem a dar à equipa o que aos
habituais titulares tem faltado. De facto, Cedric defende mal, Pepe é capaz do
pior e do melhor – ontem esteve particularmente mal a passar, fez uma grande
fita na jogada que deu o primeiro golo de Espanha (grande golo de Diego
Costa!), deixando-se ficar no chão na sequência de uma jogada viril, no limite
da falta e só não foi expulso mais à frente porque o árbitro não viu ; José Fontes é aquilo e não se pode esperar mais; e Guerreiro é um grande
jogador que, se adquirir o ritmo que lhe falta ,não será pelo seu lado que as
coisas nos irão correr mal.
Na linha média, William creio que
somente falhou um passe, jogou certinho, não comprometeu, mas não rompe nem teve nunca um rasgo de génio; Moutinho, também não comprometeu, não errou, mas também
não brilhou.
No ataque só verdadeiramente existiu
Cristiano Ronaldo. Guedes foi a grande decepção: não passou aa bola a Cristiano
numa jogada que poderia ter dado o 2-0, falhou o remate e eventualmente um golo
na melhor jogada do ataque português, desperdiçando um grande passe de Ronaldo
e deixou-se bater infantilmente no segundo golo de Espanha. É de presumir que
perderá o lugar. Bernardo Silva, salvo na tal melhor jogada do ataque português nele iniciada, pura e simplesmente não se viu. Portanto, sobrou …e chegou
Cristiano Ronaldo no ataque e Rui Patrício na baliza.
João Mário deu mais consistência
à equipa, Quaresma deu alguma animação ao ataque numa fase difícil do jogo e
André Silva movimentou-se bem.
Para o jogo com Marrocos vai ser
necessário ter muita mais equipa já CR7 não pode sempre fazer tudo.
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