terça-feira, 31 de maio de 2011

O BENFICA NO SEU LABIRINTO

O PIOR ESTÁ PARA VIR

Não tinha nada de premonitório o último post que aqui foi escrito sobre o futuro próximo do Benfica.
Antevia-se, com base no que aconteceu este ano, o que poderia acontecer na próxima época. Para além da incompetência dos principais responsáveis, ela já está envenenada pelo que entretanto veio a público: a investigação da PJ, os guarda-redes, enfim, um ruído que não se calará tão cedo.

Os jornais dizem que a PJ investiga a transferência de Júlio César que, como se sabe, foi comprado ao Belenenses. Comprado ao que se diz por um milhão de euros, apesar de no Belenenses só ter entrado metade do dinheiro. Há quem diga que houve comissões não declaradas ao fisco, há quem diga muita coisa.

Entretanto, os suspeitos defendem-se. Mas como se poderá explicar no Benfica a compra de um outro guarda-redes por 8,5 milhões de euros? Quantos guarda-redes no mundo valem esse dinheiro? E o que tem de valer um guarda-redes que vale esse dinheiro? Tudo perguntas que a época que passou deixou sem resposta. Ou ainda pior: tornou quase impossível uma resposta racionalmente aceitável.

Engano? Erro? Mas como pode haver erros desta dimensão em assuntos (teoricamente) da especialidade de quem os pratica?

Não há volta a dar: no Benfica há uma troika que está sob suspeita: Vieira, Rui Costa e Jesus. Não cabe ao adepto nem ao comentador especificar a natureza da suspeita, mas antes enunciar as certezas que os habitam. A primeira é de que a troika é incompetente; e a segunda é a de que é difícil conceber tanta incompetência junta.

A nova época começa perto do fim deste mês: quem tem condições para continuar? Quem vai ter de sair? Essa a interrogação dos adeptos. Só que no Benfica, como no país, quem manda são os bancos…


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