quinta-feira, 5 de maio de 2011

O FCP E OS ÁRBITROS




O QUE O FCP DE PINTO DA COSTA NÃO ACEITA

A Marca noticia hoje um jantar entre elementos da direcção do FCP e o árbitro que dirigiu o jogo contra o Villarreal, para a Liga Europa, na última quinta-feira, no qual também teria estado presente, a partir de certa altura, Pinto da Costa.
Como seria de esperar, a direcção do Porto nega e anuncia que vai processar a Marca e o jornalista que escreveu a notícia.
Entretanto, soube-se que o elemento indicado pela FPF para fazer o acompanhamento do árbitro, a chamada “ligação”, foi, nem mais nem menos, o ex-arbitro António Garrido!
António Garrido, como toda a gente sabe, trabalhou para o Porto durante muitos anos, na “difícil tarefa de aconselhar o FCP em matéria de arbitragem”. Garrido terá sido o primeiro “sportinguista” a bandear-se para o FCP. Outros se lhe seguiram, tendo tal percurso feito escola até hoje.
A notícia da Marca não pode constituir para ninguém que conheça o futebol português uma “descoberta sensacional”. Pinto da Costa até diz que a notícia é falsa, mas o que ninguém consegue explicar é por que razão tais notícias têm o Porto como alvo. São coisas que só acontecem com o Porto e ao Porto!
Martins dos Santos, ex-árbitro de futebol, que durante anos foi acusado de beneficiar escandalosamente o FCP e de prejudicar vergonhosamente o Benfica, apesar de múltiplas vezes suspeito, conseguiu sempre escapar à “complexa justiça” da cidade do Porto, mas um dia destes, quando se dedicava ao seu habitual “métier”, foi apanhado pela judiciária a “vender um jogo” de uma divisão secundária. E parece que desta vez está tramado, porque as notas estavam marcadas. Faltou-lhe a “expertise” e a protecção que, noutras constâncias, o tornaram invulnerável durante tanto tempo.
Mas por que razão o Porto, tendo frequentemente uma boa equipa de futebol, não foge à suspeita, segundo a vox populi, de não dispensar a ajuda dos árbitros? Segundo a convicção popular há duas arreigadas razões que justificam tal comportamento:
A primeira é o Porto, nomeadamente o seu presidente, não aceitar como normal a imparcialidade dos árbitros; os árbitros ou tendem para o lado do Porto, ou são hostilizados;
A segunda – muito mais importante do que a primeira – é o presidente do Porto não aceitar a natureza aleatória do jogo: “se somos melhores, temos de ganhar sempre”; mais, “se somos melhores, não temos que nos desgastar física e emocionalmente na busca de um resultado”.
Ou seja, a beleza do futebol como jogo não existe. O que existe é a “beleza do resultado”.
Mourinho, no Real Madrid, ressente-se muito de velhos hábitos que agora não pode manter…

1 comentário:

Zé_dopipo disse...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/sport/benfica/esta-obra-vale-por-um-ou-dois-campeonatos

Corruptos há em todo o lado, até em Espanha.