UMA ARBITRAGEM IMPRÓPRIA
Na jornada inaugural da Liga dos Campeões coube ao Porto defrontar no seu terreno o Shakhtar Donetz. A equipa ucraniana tem tido boas prestações nas competições europeias, embora esteja longe de constituir uma grande equipa. De facto, não tem grandes jogadores na defesa e parece ter alguma dificuldade em transpor com velocidade o jogo para o meio campo adversário, apesar de individualmente estar bem servida de jogadores na frente de ataque.
Aparentemente o Porto é superior, embora as vicissitudes do jogo a que seguir nos referiremos não permitam ter uma opinião definitiva sobre o assunto. Com efeito, logo no início do jogo, o árbitro sem que se percebesse porquê assinalou penalty a favor do Porto, que Hulk não converteu. Aparentemente James Rodriguez é impedido de se desmarcar por acção de um adversário. Mas não há certezas sobre o facto, a partir das imagens que a RTP mostrou durante o jogo.
Pouco depois, os ucranianos marcaram num lance mal resolvido por Helton, tendo o Porto empatado mais tarde com um “tiro” de Hulk desferido de muito longe – um golo que não isenta o guarda-redes completamente de culpas.
Antes do fim do primeiro tempo, o defesa central ucraniano foi expulso por ter entrado, imprudentemente, numa bola dividida com Moutinho. É indiscutivelmente falta, embora a expulsão tivesse também ficado a dever-se ao incrível “teatro” de Moutinho que simulou uma lesão grave. A propósito das simulações convém dizer que Hulk se atirou para o chão várias vezes para tentar beneficiar de livres em situação perigosa, sem que o árbitro tivesse tomado a mínima atitude.
Na segunda parte, contra dez, o Porto dominou territorialmente, tendo Kléber feito o segundo golo numa boa e bonita jogada de James. Logo a seguir, o árbitro expulsou, inexplicavelmente, com vermelho directo o segundo defesa central do Shakhtar, ficando a equipa reduzida a nove unidades. De facto, houve falta do defesa ucraniano, mas não merecedora de qualquer punição suplementar - e muito menos de cartão vermelho.
Contra nove o Porto dominou, sem marcar, tendo o árbitro decidido vários lances divididos sempre a favor do Porto, a ponto de os jogadores ucranianos se rirem na sua cara sempre que tal acontecia.
É inaceitável que árbitros, como este senhor Félix Brych, andem a apitar pela Liga dos Campeões. Tem de haver mais decência e também mais competência.
Para a história fica a vitória tangencial do Porto, mas não a certeza sobre a real valia da equipa na prova…
A jornada fica ainda assinalada pelo empate do Barcelona, em casa, contra o Milan - o Barça jogou mais, desfrutou das melhores ocasiões, mas um canto no tempo extra acabou por ditar o empate – e a vitória do Chelsea por 2-0 contra o Leverkusen com um grande golo de David Luiz.
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