segunda-feira, 4 de março de 2013

PINTO DA COSTA TEM MESMO DIREITO DE OPÇÃO SOBRE OLIVEIRA E COSTA


 

A BRONCA DE ALVALADE

 

Aqui há uns meses atrás tínhamos perguntado se Pinto da Costa tinha direito de opção sobre Oliveira e Costa (o do Trio de Ataque). Hoje essa questão já não se põe. O dito especialista em sondagens, está nos programas desportivos de televisão com dois objectivos: atacar o Benfica e defender o Porto nas chamadas questões indefensáveis. O Sporting de que se diz adepto é um mero instrumento de que se serve para poder actuar aquela estratégia.

Nas questões que digam respeito ao Sporting e a que o Benfica seja alheio, a posição desse comentador é conhecida: apoia as direcções sportinguistas que nestes últimos anos levaram o Sporting à situação em que se encontra. É um seguidista nato, principalmente na defesa das políticas de “colonização” do Sporting por Pinto da Costa. Apoiou tudo o que fosse desvalorizar e prejudicar o clube de Alvalade. Sempre assim tem agido.

Ontem, porém, a máscara, se existia – e realmente ela só não era vista pelos mais ingénuos – caiu definitivamente. Na discussão sobre os incidentes de Alvalade, em que Pinto da Costa, como habitualmente, foi o protagonista, Oliveira e Costa só tinha uma versão do assunto. Qual era ela? A do ex-dirigente sportinguista Paulo de Abreu? Que ideia! Não senhor. A sua versão era a de Pinto da Costa!

Ou seja, Oliveira e Costa, especialista em múltiplas actividades, desde formação profissional subsidiada pelo Fundo Social Europeu até comentador desportivo em representação de um clube, gastando, todavia, parte considerável do seu tempo de antena a defender outro, assumiu agora as funções de porta-voz de Pinto da Costa.

No incidente de Alvalade, o mais interessante nem sequer é a posição de Oliveira e Costa, já que é cada vez mais difícil encontrar um notável sportinguista que não esteja “colonizado” pelo Porto– salve, Paulo de Abreu! -, mas o facto de  Pinto da Costa se ter mostrado tal qual é: “Você está a dizer isto aqui, mas se fosse lá no Porto não dizia nada”.

Ora bem aí temos a verdadeira interpretação do conceito de liberdade – liberdade de opinião, liberdade de informação – de Pinto da Costa. A mesma “liberdade” com o clube das Antas trata os jornalistas, os árbitros, enfim, até os autocarros dos clubes rivais.

E para que não houvesse dúvidas de que era dessa “liberdade” que se tratava logo um jagunço saído dentre os convidados da tribuna VIP do Sporting se levantou para pôr defender o “Chefe” e pôr em sentido aquele que tivera a ousadia de o confrontar com o sempre presente “apito dourado”.

Veremos como reagem os sportinguistas em campanha eleitoral para a partir dessa análise poderemos concluir até onde já vai a “colonização” do Sporting pelo Porto...

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