O RIDICULO E A
DECADÊNCIA
Os sportinguistas, apoiados pelos batoteiros do FCP e com a complacência
de comentadores incompetentes, passaram as horas que se seguiram ao jogo de domingo entre o Benfica e o Sporting a
comentar a arbitragem e a injuriar o árbitro de quanto havia, enquanto o resto
do mundo se deliciava a ver os golos do Benfica.
Esses pobres do Sporting não fazem a mais pequena ideia do
que é o futebol no resto do mundo, principalmente fora da Europa, onde as
centenas de milhões de pessoas que assistem aos jogos e que a toda a hora os
revêem só estão preocupadas com o lado artístico do futebol.
Por cá, programas imbecis, propositadamente feitos para servirem
de escape a múltiplas frustrações, vão pondo de parte o futebol e afastando as
pessoas dos estádios. Mesmo os que só vêem os jogos pela televisão, na maior
parte dos casos não ouvem os comentadores, que em Portugal são, como se sabe, um
factor de instabilidade e de perturbação por a maior parte deles, quase todos,
não ter ainda percebido qual o seu papel. Mas deixemos isso para outra ocasião…
O exemplo deste fim-de-semana mostra que a burguesia decadente
de Lisboa, na sua maior parte adepta do Sporting, tem no futebol mais um
factor de frustração e de angústia. E como sempre acontece nessas ocasiões
transpõe para o outro as suas incapacidades e as suas impotências.
É por isso que os adeptos do Sporting, além de somarem
derrotas atrás de derrotas, passaram a juntar a estas um rol infindável de
queixas cada vez mais próximas da paranóia.
Os sportinguistas vivem na nostalgia de um pretenso paraíso
perdido, sintoma indiscutível de decadência que a todos afecta por igual e lhes
faz perder a noção do ridículo. Enquanto os “falsos aliados” do Norte se aproveitam
perfidamente deste triste estado de alma para os instrumentalizar a troco de apoios
selectivos que estrategicamente interessam muito mais ao apoiante do que ao
apoiado.
Enquanto o Sporting vive mergulhado numa profunda paranóia,
os seus “falsos aliados” do norte fazem o possível para se aproveitarem dela,
instrumentalizando-os como colaboradores nas múltiplas malvadezas que pretendem
por em prática no futebol português, sobejamente conhecidas por toda a gente.
Como se não bastasse a “fruta”, a pancada nos jornalistas independentes, as
ameaças e as agressões, também agora se ficou a saber que o dopping faz parte
do receituário dos "31 anos gloriosos"!
Voltando ao jogo. O jogo ficou marcado para a história, e
também para a enorme plateia mundial que semanalmente acompanha o futebol
europeu, por dois excelentes golos do Benfica, sendo um deles – o segundo – uma
das mais belas obras de arte da presente temporada futebolística em todo o
mundo. Desta vez não conseguiram evitar que o mundo inteiro a apreciasse e
comentasse. Aqui há dois anos, em Paços de Ferreira, o mesmo Gaitan marcou um golo
que finalizou uma das mais empolgantes jogadas do futebol moderno. Só que quase
ninguém viu a jogada toda. Logo a seguir ao jogo, a jogada não foi repetida e
numa outra televisão a escolha dos lances da jornada pelo “sr. Freitas Lobo”
conseguiu cometer a proeza de a eliminar pura e simplesmente das escolhas da
semana.
Finalmente, quanto aos lances do jogo que tanta celeuma
levantaram entre os sportinguistas e aos seus “falsos aliados”, depois de vistos
e revistos na SIC N em câmara lenta e com imagem aproximada, o que se pode concluir
é o seguinte:
No lance entre Wolfswinkel e Garay, é o jogador do Sporting
que com a parte externa da perna esquerda afasta com muita energia o jogador do
Benfica - nada, portanto; se Garay estivesse de pé, seria falta contra o
Sporting.
No Lance entre Maxi e Capel, o jogador do Benfica não toca no
jogador do Sporting; Capel, aparecendo nas costas de Maxi, quando se apercebe
que já perdeu completamente o controlo da bola atira-se para a frente tentando
enganar o árbitro.
No lance entre Gaitan e Llori, Gaitan é ostensivamente
pontapeado numa perna; talvez o árbitro não tenha punido a jogada por entender
que Gaitan exagerou as consequências do pontapé.
No lance de off side
assinalado a Cardozo, há erro do fiscal de linha; Cardozo está aquém do penúltimo
jogador do Sporting; fora de jogo mal assinalado numa jogada em que Cardozo
ficaria isolado frente a Rui Patrício.
No lance de Matic com um jogador do Sporting, entrada a
destempo de Matic merecedor de amarelo.
No lance de Maxi com um jogador do Sporting, entrada
impetuosa de Maxi, merecedora de amarelo.
No lance, na área, entre Gaitan e um jogador do Sporting, há
falta clara deste que impede Gaitan de saltar…mas é normal que os árbitros não
marquem na área estas faltas a não ser quando são muito ostensivas e enérgicas.
No lance entre Maxi e Viola, Maxi impede ao de leve o jogador
do Sporting de chegar à bola – o árbitro poderia ter marcado penalty.
No lance de um jogador do Sporting que vai contra Jardel nem
sequer se percebe o que pretendem os sportinguistas e o fanático Guedes do
Porto; queriam que o Jardel saísse do campo sempre que alguém tentasse passar
por ele?
Concluindo: não se passou nada de especial com a arbitragem.
2 comentários:
nem a viscondes javardos nem porcos corruptos se deve passar xapa ,o resto e falclore para se vender jornais
Realmente...são 6 milhões!!!logo são mais de metade da população portuguesa...assim é difícil arranjar árbitros que estejam fora desse grupo...
devem estar orgulhosos por vitórias como esta!!!
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