terça-feira, 23 de abril de 2013

O BENFICA - SPORTING DE DOMINGO PASSADO


 

O RIDICULO E A DECADÊNCIA
 

 

Os sportinguistas, apoiados pelos batoteiros do FCP e com a complacência de comentadores incompetentes, passaram as horas que se seguiram ao jogo de domingo entre o Benfica e o Sporting a comentar a arbitragem e a injuriar o árbitro de quanto havia, enquanto o resto do mundo se deliciava a ver os golos do Benfica.

Esses pobres do Sporting não fazem a mais pequena ideia do que é o futebol no resto do mundo, principalmente fora da Europa, onde as centenas de milhões de pessoas que assistem aos jogos e que a toda a hora os revêem só estão preocupadas com o lado artístico do futebol.

Por cá, programas imbecis, propositadamente feitos para servirem de escape a múltiplas frustrações, vão pondo de parte o futebol e afastando as pessoas dos estádios. Mesmo os que só vêem os jogos pela televisão, na maior parte dos casos não ouvem os comentadores, que em Portugal são, como se sabe, um factor de instabilidade e de perturbação por a maior parte deles, quase todos, não ter ainda percebido qual o seu papel. Mas deixemos isso para outra ocasião…

O exemplo deste fim-de-semana mostra que a burguesia decadente de Lisboa, na sua maior parte adepta do Sporting, tem no futebol mais um factor de frustração e de angústia. E como sempre acontece nessas ocasiões transpõe para o outro as suas incapacidades e as suas impotências.

É por isso que os adeptos do Sporting, além de somarem derrotas atrás de derrotas, passaram a juntar a estas um rol infindável de queixas cada vez mais próximas da paranóia.   

Os sportinguistas vivem na nostalgia de um pretenso paraíso perdido, sintoma indiscutível de decadência que a todos afecta por igual e lhes faz perder a noção do ridículo. Enquanto os “falsos aliados” do Norte se aproveitam perfidamente deste triste estado de alma para os instrumentalizar a troco de apoios selectivos que estrategicamente interessam muito mais ao apoiante do que ao apoiado.

Enquanto o Sporting vive mergulhado numa profunda paranóia, os seus “falsos aliados” do norte fazem o possível para se aproveitarem dela, instrumentalizando-os como colaboradores nas múltiplas malvadezas que pretendem por em prática no futebol português, sobejamente conhecidas por toda a gente. Como se não bastasse a “fruta”, a pancada nos jornalistas independentes, as ameaças e as agressões, também agora se ficou a saber que o dopping faz parte do receituário dos "31 anos gloriosos"!

Voltando ao jogo. O jogo ficou marcado para a história, e também para a enorme plateia mundial que semanalmente acompanha o futebol europeu, por dois excelentes golos do Benfica, sendo um deles – o segundo – uma das mais belas obras de arte da presente temporada futebolística em todo o mundo. Desta vez não conseguiram evitar que o mundo inteiro a apreciasse e comentasse. Aqui há dois anos, em Paços de Ferreira, o mesmo Gaitan marcou um golo que finalizou uma das mais empolgantes jogadas do futebol moderno. Só que quase ninguém viu a jogada toda. Logo a seguir ao jogo, a jogada não foi repetida e numa outra televisão a escolha dos lances da jornada pelo “sr. Freitas Lobo” conseguiu cometer a proeza de a eliminar pura e simplesmente das escolhas da semana.

Finalmente, quanto aos lances do jogo que tanta celeuma levantaram entre os sportinguistas e aos seus “falsos aliados”, depois de vistos e revistos na SIC N em câmara lenta e com imagem aproximada, o que se pode concluir é o seguinte:

No lance entre Wolfswinkel e Garay, é o jogador do Sporting que com a parte externa da perna esquerda afasta com muita energia o jogador do Benfica - nada, portanto; se Garay estivesse de pé, seria falta contra o Sporting.

No Lance entre Maxi e Capel, o jogador do Benfica não toca no jogador do Sporting; Capel, aparecendo nas costas de Maxi, quando se apercebe que já perdeu completamente o controlo da bola atira-se para a frente tentando enganar o árbitro.

No lance entre Gaitan e Llori, Gaitan é ostensivamente pontapeado numa perna; talvez o árbitro não tenha punido a jogada por entender que Gaitan exagerou as consequências do pontapé.

No lance de off side assinalado a Cardozo, há erro do fiscal de linha; Cardozo está aquém do penúltimo jogador do Sporting; fora de jogo mal assinalado numa jogada em que Cardozo ficaria isolado frente a Rui Patrício.

No lance de Matic com um jogador do Sporting, entrada a destempo de Matic merecedor de amarelo.

No lance de Maxi com um jogador do Sporting, entrada impetuosa de Maxi, merecedora de amarelo.

No lance, na área, entre Gaitan e um jogador do Sporting, há falta clara deste que impede Gaitan de saltar…mas é normal que os árbitros não marquem na área estas faltas a não ser quando são muito ostensivas e enérgicas.

No lance entre Maxi e Viola, Maxi impede ao de leve o jogador do Sporting de chegar à bola – o árbitro poderia ter marcado penalty.

No lance de um jogador do Sporting que vai contra Jardel nem sequer se percebe o que pretendem os sportinguistas e o fanático Guedes do Porto; queriam que o Jardel saísse do campo sempre que alguém tentasse passar por ele?

Concluindo: não se passou nada de especial com a arbitragem.

 

2 comentários:

Anónimo disse...

nem a viscondes javardos nem porcos corruptos se deve passar xapa ,o resto e falclore para se vender jornais

Anónimo disse...

Realmente...são 6 milhões!!!logo são mais de metade da população portuguesa...assim é difícil arranjar árbitros que estejam fora desse grupo...
devem estar orgulhosos por vitórias como esta!!!