sexta-feira, 3 de maio de 2013

BENFICA NA FINAL DA LIGA EUROPA


 
UMA VITÓRIA INSISCUTÍVEL
Veja as imagens da vitória do Benfica // Veja as imagens da vitória do Benfica

Cinquenta e um anos depois de ter vencido a segunda Taça dos Campeões, o Benfica apurou-se frente ao Fenerbahçe da Turquia para a disputa da sua nona final europeia – sete na Taça dos Campeões, uma na Taça UEFA e outra na Liga Europa.
Perante um adversário que fez na presente temporada uma boa série de resultados nos jogos até ontem disputados fora de casa, temia-se que a vantagem que os turcos traziam de Istambul pudesse ser suficiente para lhes assegurar a passagem à final. Mas logo se percebeu que assim não seria. O Benfica terá feito ontem os melhores vinte minutos iniciais de todos os jogos este ano disputados nas competições europeias. Percebia-se na cara dos jogadores que o Benfica ia ganhar e percebia-se também que os jogadores, a começar por Cardozo, estavam plenamente confiantes na vitória.

O primeiro golo surgiu cedo, por Gaitan, numa excelente jogada pelo flanco direito benfiquista e adivinhava-se o segundo a todo o momento tal o ritmo que o Benfica estava impondo ao jogo . Quis, porém, o destino que assim não tivesse sido. Um penalty caído do céu colocou o Fenerbahçe na frente da eliminatória, obrigando o Benfica a ter de marcar dois golos para chegar à final.
Atordoados com o insólito resultado que por força do penalry se estabeleceu contra a corrente do jogo, os jogadores do Benfica apenas precisaram de uns minutos, cerca de dez, para se recomporem e recomeçarem com a toada inicial que retirava aos turcos todas as hipóteses de aguentar o resultado, como de facto veio a acontecer.

E assim foi. Pouco antes do intervalo, o inigualável Cardozo marcou o segundo golo num excelente trabalho sobre quatro adversários à entrada da área. E a partir daí a equipa estava lançada para o acesso à final que mais tarde ou mais cedo haveria de consumar-se.

Foi já no segundo tempo, pouco depois dos sessenta minutos de jogo, que Cardozo, mais uma vez, marcou o segundo, desta vez a passe de Luisão. E mais teria marcado Cardozo se Lima tivesse sido, como quase sempre é, um pouquinho menos egoísta. Teria Cardozo marcado o terceiro e encerrado de vez a sorte da eliminatória.

Assim não aconteceu, mas apesar da ansiedade dos últimos minutos, a passagem do Benfica nunca esteve em risco.

O jogo de ontem demonstrou que nos grandes momentos não há cansaço;  que Cardozo é um avançado insubstituível; que Matic é um jogador do outro mundo; e que o Benfica tem uma grande, grande, equipa. Certamente uma das melhores da sua história. Seguramente por força da valia dos jogadores, mas em grande parte devido ao mérito do seu treinador, Jorge Jesus, que trouxe muito ao Benfica, mas que também aprendeu muito no Benfica, a ponto de hoje ser um treinador muito mais completo do que aquele que há quatro anos pegou na equipa. O que só demonstra a sua  inteligência e capacidade de aprender com os próprios erros. 

Na final contra o Chelsea, objectivamente, o Benfica tem este ano menos hipóteses do que tinha o ano passado nos quartos-de-final da Liga dos Campeões pela razão simples de Benitez ser muito melhor treinador do que Di Matteo. Benitez é um treinador perito em finais e em jogos a eliminar como o seu passado no Valência e no Liverpool sobejamente demonstra. E também no Chelsea…

Para o caixote do lixo da história fica o ridículo treinador do Porto e os adeptos do Sporting tipo Eduardo Barroso, Dias Ferreira e Oliveira e Costa…

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