quinta-feira, 27 de agosto de 2015

AS CARPIDEIRAS DO SPORTING


 

A DERROTA NA LIGA DOS CAMPEÕES
Resultado de imagem para comentadores desportivos
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A numerosa falange de carpideiras sportinguistas que enxameia os meios de comunicação social ainda não compreendeu, ou não quer compreender, uma coisa muito simples. Que em futebol um golo pode ser legalmente marcado com a mão ou com o braço e que pode ser invalidado um golo marcado com a cabeça ou com os pés ou com qualquer outra parte do corpo que não os membros superiores. Isto é básico.

O primeiro golo que o Sporting sofreu em Moscovo contra o CSKA é absolutamente legal, apesar de muito provavelmente ter sido marcado com o braço. As imagens vistas em tempo real, isto é, tal como aconteceram, não deixam margem a dúvidas como dúvidas não deixam as imagens em câmara lenta. Doumbia não tem a mínima intenção de jogar a bola com a mão. Ele desvia a bola que havia sido desviada por um defesa do Sporting; Rui Patrício defende-a, rechaçando para a frente; a bola embate em Doumbia, que está de lado para a baliza, e entra. Só fracções de segundos depois o jogador do CSKA se apercebe do que se passou, embora se perceba que ele tem a preocupação de encolher o braço para a bola lhe não bater nele. Bateu-lhe no braço como lhe teria batido no corpo se o braço não estivesse encostado ao tronco. Golo legal, portanto. Só não seria a legal se a bola tivesse sido intencionalmente marcada com o braço.

Quanto ao golo anulado ao Sporting não há disponível nenhuma imagem esclarecedora. Se fosse um jogo transmitido em Portugal pela Sport TV haveria todas as razões para supor que o golo era legal ou ilegal, conforme as conveniências do canal, por aquela estaçãao televisiva ser useira e vezeira no escamoteamento de imagens que não lhe convém mostrar. O mesmo se não poderá dizer da televisão russa. Por uma razão muito simples: o realizador não se apercebeu da razão pela qual o golo foi anulado. Não viu ou não interpretou correctamente o gesto do árbitro. Essa a razão por que repetiu duas ou três vezes a jogada mostrando que na área não houve qualquer falta. Ou seja, o realizador admitiu que a falta que ditou a anulação o golo teria sido cometida na área, tendo-se esforçado por demonstrar que essa falta não existiu. Assim, na falta de imagens que permitam ter uma opinião minimamente fundamentada sobre a decisão do árbitro, tem de aceitar-se o veredicto daquele que estava em melhores condições para julgar – o fiscal de linha. E segundo ele a bola ultrapassou a linha de fundo, logo já não estava em jogo quando Selimani a cabeceou. O máximo que se pode dizer com base nas imagens visionadas é que a bola fez de facto uma curva à direita; se ultrapassou ou não a linha de fundo apenas o juiz de linha o poderá dizer. E ele já disse!

As carpideiras sportinguistas beneficiando do peso desproporcionado que têm na comunicação social de Lisboa – mais de oitenta por cento dos intervenientes nas televisões, rádios e jornais são adeptos do Sporting – não têm qualquer problema em continuar a campanha que imputa aos árbitros os desaires do Sporting, apesar de estarem a comunicar para uma audiência que em cerca de oitenta por cento não é adepta do Sporting.

Por razões meramente tácticas é natural que, no actual contexto de luta contra a arbitragem, com vista a fazê-la regressar aos tempos de Adriano Pinto, Lourenço Pinto, Pinto de Sousa e outros, de que Pedro Proença seria hoje o lídimo continuador, os comentadores do norte afectos ao FCP alinhem no “choro” do Sporting, desde que tal “choro” não contenda com os seus interesses. Todavia, logo que os seus objectivos estejam alcançados, o Sporting deixará de ter qualquer importância.

Não deixa de ser curioso sublinhar que esses mesmos comentadores que hoje tanto se esforçam por demonstrar que o Sporting marcou um golo legal e sofreu outro ilegal não tenham dispensado uma palavra para analisar o que se passou na última jogada do jogo do Benfica contra o Arouca. Certamente, que o golo de Jonas foi marcado depois de o árbitro ter interrompido o jogo. O que ninguém consegue explicar é a razão pela qual o árbitro interrompeu o jogo. Há quem diga que Lisandro cometeu falta. Todavia o que se vê no pouco que a Sport TV mostra é que a bola bateu no braço do defesa do Arouca.

Mas quanto a isso já estamos habituados. Já estamos habituados a que um dos maiores vigaristas do comentário desportivo apregoe a verdade desportiva e estabeleça as suas classificações com base nas suas “isentíssimas” avaliações e  até nos teremos de habituar a ouvir um ex-árbitro, adepto do Sporting – e que covardemente sempre se refugiou no clube da Cruz de Cristo para não indicar a sua verdadeira filiação clubista – insurgir-se por no jogo do passado domingo, em Aveiro, não ter sido marcado um penalty contra o Benfica por (pretensa) falta de Luisão cometida na área do Arouca!!!

Tudo isto é normal. Como normal é estar agora a ouvir o sportinguista José Manuel Freitas afirmar que o Benfica não se dá bem com a Liga dos Campeões. Nem mais. Quem se dá bem com essa competição é Jorge Jesus…

2 comentários:

Pica-chouriços disse...

Deus Nosso Senhor fê-los assim, o que é que o meu amigo quer? Olhe, peçamos a Ele por eles: perdoai-lhes Senhor que eles são umas lobas...
Ámen.

nonameslb disse...

Nem subtis as personagens sao.