terça-feira, 15 de maio de 2018

OS ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO DO SPORTING


Resultado de imagem para bruno de carvalho festeja vitória no andebol

DIRECTOR DESPORTIVO DO FUTEBOL PROFISSIONAL SUSPEITO



Tal como aconteceu no “Apito Dourado”, as provas vindas a público são inequívocas. Um empresário actuando por conta do Sporting e um intermediário da confiança deste compravam árbitros de andebol, quer para o Sporting ganhar os seus confrontos, quer para os adversários do Sporting noutros confrontos perderem, mediante a compra do resultado a favor da equipa contra a qual estes jogassem, fosse ela qual fosse, mesmo que fosse o Benfica.

E como o esquema nem sempre funcionava conforme o pretendido, como se comprova pelas escutas a André Geraldes, ao tempo director desportivo das modalidades, admitia-se também a hipótese da compra de um ou dois jogadores da equipa adversária.

Nada pode ilustrar melhor um esquema de corrupção do que este que o Sporting pôs em prática: árbitros, para actuarem de acordo com a solicitação, e jogadores adversários subornados, se necessário fosse.

Tal como já tinha acontecido num outro caso inequívoco de corrupção, em que um vice-presidente do Sporting, actuando nessa qualidade e com dinheiro do clube, ordenava a um amigo o depósito de determinadas quantias na conta bancária de um fiscal de linha, para falsamente o incriminar, procurando por essa via ganhar o que antevia vir a perder no campo, também agora o esquema posto a nu pelo Correio da Manhã e confirmado pelo Ministério Pública assenta na estrutura directiva do clube, que tem como responsável máximo Bruno de Carvalho.

O director das modalidades, indiciado como mandante das práticas de corrupção, André Geraldes, é hoje o braço direito de Bruno de Carvalho no futebol, depois de este ter substituído Octávio Machado, que por seu turno substituiu Augusto Inácio, certamente por tanto um como outro não terem desempenhado com a eficiência exigida por Bruno de Carvalho as funções do lugar que ocupavam.  

Perante factos tão evidentes espera-se que as autoridades desportivas actuem de imediato, aplicando as sanções que se impõem e exige-se que o Ministério Público averigúe com a maior minúcia se as práticas dos esquemas em uso nas modalidades não foram importadas para o departamento de futebol, visto o indiciado como mandante daquelas práticas ser agora o responsável por este departamento.

1 comentário:

Ricardo Viana de Lima disse...

O Sporting nega o óbvio. Pior, negar a ligação ao intermediário, pondo-o a actuar por conta própria, é truque velho, muito velho, usado por quem se dedica a este tipo de actividades organizadamente.
E os desmentidos proferidos por Marta Soares, ah, ah, ah...