A ELIMINAÇÃO DO MANCHESTER UNITED
A eliminação do Manchester United é sem dúvida a grande surpresa da fase de grupos da Liga dos Campeões. Em seis jogos, o Manchester apenas ganhou dois, um em casa outro fora, ambos contra o Otelul Galati, empatou três, dois com o Benfica e um com o Basileia e perdeu um, na noite de hoje, contra o Basileia.
Alinhando num grupo em que à partida era favorito, o desenrolar da série demonstrou tratar-se de um grupo com três equipas muito equilibradas, em que uma nunca perdeu (o Benfica) e as outras duas (Basileia e Manchester) só perderam uma vez, acabando por ser no confronto entre elas que tudo se decidiu.
A outra surpresa vem também de Manchester, do milionário City que, apesar de hoje ter ganho ao Bayern, não conseguiu supera o Nápoles que, por também ter ganho hoje em Villareal, fez mais um ponto.
No grupo B, quando tudo apontava para o apuramento do Lille ou do repescado Trabzonsport, acabou por ser o CSKA o apurado, depois da surpreendente vitória em Milão contra o Inter, já apurado.
De apontar ainda o mau desempenho do Borrussia de Dortmund, campeão em título da Alemanha, que nem sequer apurado foi para a Liga Europa, tendo ficado atrás do Olimpiakos que esteve a um minuto de se apurar para os oitavos de final, não fora a reviravolta do resultado operada pelo Marselha em Dortmund.
Escandaloso foi o que se passou em Amesterdão e em Zagreb. O árbitro português, Jorge de Sousa, por indicação do seu auxiliar, anulou dois golos válidos ao Ajax no jogo desta noite contra o Real Madrid e deixou por marcar uma grande penalidade. Com todas estas benesses, o Real acabou por ganhar por 3-0 num jogo que certamente teria sorte diferente se tudo tivesse corrido de acordo com as regras.
Mourinho volta a ser altamente beneficiado por um árbitro português na Champions. Claro que desta vez, o benefício não tem nada que se compare com o que Benquerença lhe proporcionou nas meias-finais contra o Barcelona, no ano em que o Inter venceu a Champions. Hoje, o Real não precisava do jogo para nada, salvo para bater algum recorde que doravante passa a figurar na carreira de Mourinho. O pior é que com essa inacreditável arbitragem, Jorge de Sousa impediu o Ajax de se qualificar por força do resultado anormal e altamente surpreendente do Lyon em Zagreb. O Lyon ganhou por 7-1 ao Dínamo, tendo os golos surgido uns atrás dos outros até perfazerem a diferença suficiente para, entre golos sofridos e marcados, deixar o Lyon à frente do Ajax. Estranho, muito estranho…O que não diria Mourinho se estivesse na situação do Ajax? Escreveria certamente um romance…
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