RUI SANTOS CALUNIA
SLIMANI
Rui Santos é certamente um dos comentadores de futebol que menos
percebe de futebol. Isso não acontece por ele ser intelectualmente diminuído ou
por não ter capacidade para compreender aquele mínimo que qualquer fulano com
assento na televisão tem de possuir para poder falar sobre o assunto que o lá
leva. Não. Não é por isso. É porque ele é estrutural e visceralmente
intriguista, porque ele é o tipo de pessoa a quem os factos nunca interessam, o
que lhe interesse é a mistificação, a mentira, a calúnia que a partir deles
se pode engendrar.
Como aqui neste blogue já foi dito por mais de uma vez, ele é
o tipo de comentador que nunca comenta com base nos factos, mas sempre e só a
partir de juízos de intenção que a sua cabeça perversa congemina para alcançar
(supõe ele) os fins que tem em vista atingir.
O seu alvo principal é, obviamente, o Benfica. Tudo no
Benfica lhe serve de pretexto para lançar as suas (quase sempre sempre)
estúpidas intrigas. Ou se faz de “inácio” e intriga sobre a renovação de Júlio
César como já antes tinha intrigado sobre a sua “lesão crónica” ou como quando tinha
deixado no ar a iminente demissão de Rui Vitória se não ganhasse em Braga ou
sobre os penalties que ninguém marca contra o Benfica ou sobre qualquer outro assunto que lhe pareça deste ponto de vista suficientemente apetecível para as suas intrigas. Mas o Benfica não é o
seu alvo exclusivo, embora seja sempre o alvo que ele pretende atingir.
Como é fanaticamente sportinguista, como sofre imenso com o prolongado “jejum”
do Sporting, como percebe que o Sporting é um clube de segunda linha relativamente
ao Benfica, então ele também pode virar-se contra os dirigentes do seu clube
que não o sabem “dirigir” como ele entende que deveria ser dirigido ou contra
os jogadores que não rendem aquilo que ele entende que poderiam render.
Entre os dirigentes do seu clube contra os quais se rebelou
estão a maior parte dos que antecederam o actual presidente e até este é (amigavelmente)
criticado quando o seu comportamento ou os seus excessos de linguagem podem
prejudicar o Sporting.
No essencial, está de acordo com o actual presidente, mas
como o homem é excessivamente grosseiro, ele entende que marca, perante os
espectadores, a sua "independência de julgamento” se se afastar dessas
grosserias. Obviamente, que qualquer pessoa com um mínimo de senso faria isso,
só mesmo um tonto como Eduardo Barroso ou um caso psiquiátrico, como aquele que
escreve em “A Bola”, podem entender dever estender-se o seu dever de fidelidade a essas aleivosias
– no fundo, porque são iguais a ele.
Ontem, no programa “Play Off” o tal da “verdade desportiva”
passou todas as marcas. Antes de prosseguir, convém dizer que esse programa é
hoje uma espécie de “fato à medida” do Sporting Club de Portugal. Para além do
tal da “verdade desportiva”, ele conta com um tal João, que tem por exclusiva
missão formular as “deixas” para que depois se desenvolva a campanha
anti-Benfica, com o assalariado Inácio, que faz o triste papel de pau-mandado,
quase sempre com más interpretações, com Rodolfo Reis que, tendo há muito
pressentido a decadência e a crise do Porto e nada podendo fazer para a evitar,
prefere tacticamente aliar-se aos sportinguistas no ataque ao Benfica por,
evidentemente, perceber que é do lado dos “vermelhos” que vem o perigo. No meio
desta selva leonina, João Alves tenta desenvencilhar-se como pode.
Pois bem, ontem a propósito das declarações de Jesus contra
Slimani, Rodolfo e Alves (este com nuances)
aplaudiram, Inácio calou-se tanto quanto pôde, mas Rui Santos, pela primeira
vez, “insurgiu-se” contra Jesus. Já se vai ver a seguir que esta inacreditável
reacção do “homem da verdade desportiva” não tinha minimamente em vista defender
Slimani e muito menos atacar Jesus, mas antes e só defender o Sporting e,
reflexamente, proteger Jesus.
Vejam só qual o argumento dessa mente perversa que é Rui
Santos. Disse ele, Jesus fez muito mal em ter criticado Slimani, aposto com
vocês que no próximo jogo do Sporting, no Restelo, Slimani vai apanhar um
cartão amarelo para ficar suspenso no seguinte. Depois da reprimenda que levou,
Slimani vai fazer ver a Jesus que tanto ele como o Sporting dependem dos golos
que ele marca. Slimani tem ao seu dispor os meios mais importantes para se
vingar das palavras de Jesus.
Esta intervenção, que pode ser ouvida na parte final do programa
“Play Off” de ontem, dispensa palavras sobre o carácter de Rui Santos. Sobre o
tipo de pessoa que ele é. O seu fanatismo, a sua mente perversa e o seu mau
carácter levam-no com toda a tranquilidade a caluniar um jogador profissional,
a quem o Sporting muito deve, deixando nu a sua verdadeira personalidade. A
naturalidade com que ele anteviu o comportamento de Slimani e como foi capaz de
antecipar as mais torpes consequências ilustra bem o modo como ele encara a vida,
o desporto e o comportamento dos agentes desportivos. Isto é Rui Santos no seu
esplendor – intriguista, mau carácter, mas também suficientemente estúpido para
não perceber que com estas inacreditáveis declarações se desacredita completa e definitivamente.
Claro que esta reacção suscitou um vivo repúdio de Alves e de
Rodolfo Reis por não admitirem que se ponha em causa a honestidade do jogador
profissional e até o limitado Inácio, sem guião e um pouco perdido naquela disputa,
se viu obrigado a ir em defesa de Slimani (“um rapaz muito humilde”) e a deixar
uma no “cravo e outra na ferradura” a propósito de Jesus.
4 comentários:
rui santos é um dos mentores do bdc e ate o mentecapto do inacio so diz o que o anão lhe escreve num papelinho..
Reparem nas perguntas devidamente seleccionadas para os espectadores responderem....são sempre mensagens subliminares anti-Benfica...
O anão é mesmo rasca
Eu não sei é como conseguem ver essa espécie de programa. Essa "coisa" enoja-me.
O João Alves é comido de todas as maneiras e aproveitam sempre o que ele diz para meterem mais ferro contra o nosso clube. Não sei como ele se presta a isso, ou melhor, sei, é uma pessoa honesta e não sabe responder como deveria. A sua educação não é a mesma daqueles dois aldrabões assalariados de seus clubecos.
Miguel
Sobre o Programa Prolongamento: o analfabeto futebolístico Manuel Serrão (pode perceber muito de moda, de dragões, superdragões, e de tudo o que a essa gente anda ligado, mas de futebol não percebe nada)não compreendeu a genialidade presente no golo de Jonas, desde que a jogada se iniciou até à sua conclusão. É mesmo preciso ser muito obtuso. E há nele um desdém por ceros jogadores que roça o racismo. O que também não é de admirar.
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