E DA DA LIGA EUROPA
A jornada dez começou com o empate do Porto em Olhão. Logo se percebeu que tal resultado iria mais uma vez dar lugar a um número incalculável de críticas quer teriam como principal alvo Vítor Pereira, já acusado pelos adeptos do Porto de estar a destruir uma grande equipa.
Podem dizer o que quiserem, mas a verdade é que empatar em Olhão não tem nada de excepcional, antes de mais por o Olhanense estar a fazer um excelente campeonato.
Mas se o Porto não ganhou terá sido por culpa do treinador? Porque não dizem antes que o guarda-redes do Olhanense fez uma defesa espectacular no penalty marcado por Hulk. Aliás, Hulk teve uma segunda oportunidade: falhou a recarga, aparentemente mais fácil do que o próprio penalty.
O Porto até poderia ter perdido, mas não seria justo. Se não jogou para ganhar, também não jogou para perder.
No dia seguinte o Benfica jogou em Braga. Uma deslocação difícil. Ao serviço do Benfica Jesus nunca lá ganhou.
O Benfica parece não ter entrado tão afoito como noutras ocasiões. Dizem alguns que entrou com excessivas cautelas. Talvez, mas também ninguém esquece que o ano passado perdeu lá por duas vezes.
Pedro Proença, mais uma vez, não teve qualquer dúvida em assinalar um penalty contra o Benfica numa jogada que, interpretada à luz do que dizem as regras, não justifica a grande penalidade. Pois é: Pedro Proença não teve dificuldade em ver o que na quarta-feira da semana passada seis olhos, em cima da jogada, não conseguiram ver – uma verdadeira defesa com a mão, dentro da área, de um jogador do Basileia para impedir um cruzamento perigoso de Maxi.
O Braga marcou e a luz do estádio faltou pouco depois. E faltou mais uma vez e outra vez, destruindo completamente o ritmo de jogo, enervando a equipa perdedora e dando tempo de descanso à equipa mais saturada.
Em Braga, nos últimos tempos acontecem coisas estranhas. Há dois ano foi uma agressão a Cardozo e tentativa de agressão a outros jogadores no túnel de acesso aos balneários. A época passada foi aquele teatro do Allan para expulsar Javi Garcia. O mesmo Allan que este ano já veio acusar Javi de o ter insultado. Mas que credibilidade tem um jogador que não tem qualquer problema em desvirtuar a verdade desportiva com uma simulação dolosa?
O Benfica lá empatou num remate com alguma sorte e até poderia ter ganho se Rodrigo, que já marcou muitos golos, não tivesse falhado, mais uma vez, uma bola de golo.
No dia seguinte jogou o Sporting contra a União de Leiria. Jogou e não convenceu. Acabou por ganhar por 3-1, mas o resultado não espelha o que se passou em campo antes reflecte uma actuação desastrada do árbitro. Mais uma.
De facto, João Pereira – mais uma vez! – deveria ter sido expulso por ter pisado deliberadamente um adversário. Este ano não há sumaríssimos? Mas há mais. O segundo golo do Sporting foi precedido de falta de Capel, falta que só uma televisão mostrou e apenas uma vez. Finalmente, o penalty, no final do jogo, contra o Leiria e a respectiva expulsão, constituem um inacreditável exagero. Mesmo que houvesse penalty – e não houve – nunca uma mão naquelas circunstâncias implicaria expulsão.
Não há dúvida este Sporting sabe o que anda a fazer.
Antes da Jornada para o campeonato nacional, o Braga e o Sporting jogaram a quarta ronda da Liga Europa.
O Braga jogou em casa e ganhou por 5-1, tendo ascendido ao primeiro lugar juntamente com o Birmingham e o Bruges, todos com 7 pontos, reforçando com esta vitória a possibilidade de apuramento.
O Sporting, já apurado, num jogo pobre e triste, perdeu na Roménia por 1-0 contra a mesma equipa que quinze dias antes , em Alvalade, tinha cometido o inacreditável feito de ter jogado um jogo inteiro sem fazer um único remate à baliza!
Sem comentários:
Enviar um comentário