quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PORTUGAL GOLEIA A ESPANHA


GRANDE EXIBIÇÃO NA LUZ

Num jogo particular destinado a promover a candidatura ibérica à realização de um dos dois próximos campeonatos do mundo e, simultaneamente, integrado nas comemorações do Centenário da República, Portugal realizou uma portentosa exibição, no Estádio da Luz, contra a Espanha, campeã do Mundo e da Europa.
Na primeira parte, assistiu-se a um jogo intensíssimo, sempre com predominância da equipa portuguesa. A Espanha nunca conseguiu impor o jogo que a tornou mundialmente famosa nas duas últimas competições em que participou e ganhou. Pelo contrário, foi a equipa portuguesa que, pela velocidade que imprimiu ao jogo, se impôs e obrigou a Espanha a correr atrás da bola, coisa que, como se sabe, ela não gosta,nem está habituada a fazer.
Pena foi que o excelente golo de Ronaldo tivesse sido irregularmente anulado. De facto, a bola já estava dentro da baliza quando Nani lhe tocou, além de que, segundo parece, Nani não estaria em off side.
Alguns minutos depois, Carlos Martins marcou; pouco antes Piqué tinha evitado, de cabeça, sobre a linha, um golo certo do mesmo Carlos Martins.
Na segunda parte, durante mais de meia hora, a selecção continuou empolgada, apesar das substituições, e introduziu a bola por três vezes na baliza de Casillas. Uma por Sérgio Ramos, emendando um belo remate de Postiga; outro do mesmo Postiga a passe de Moutinho; e a finalizar, um de Hugo Almeida.
Foi, de facto, um jogo memorável, tanto mais que a Espanha não perdia por 4-0 desde 1942! De facto, além desse jogo contra a Itália, contam-se pelos dedos as goleadas sofridas pela Espanha: 7-1 contra a Itália, em Amesterdão, em 1928; 6-1 contra o Brasil, em 1950; 6-2, contra a Escócia, em Madrid, em 1963; e 4-1, contra a Argentina, em Setembro passado.
Impossível é também não comparar o desempenho desta selecção com a selecção de Queiroz. Fica provado, se necessário fosse, que dificilmente Portugal poderia ter tido um seleccionador do que Queiroz.
Aqueles “sábios” do futebol que defenderam Queiroz têm de se render à evidência. A menos que, como parece, alguns deles também não tenham ainda percebido bem o que é o futebol. Ainda não compreenderam, por exemplo, o papel que os factores emocionais desempenham neste jogo. Propositadamente deixamos de lado os intriguistas que, em solilóquio na televisão, tanto se esforçaram por escorraçar Scolari e defender Queiroz.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns, Portugal....