BENFICA CONSOLIDA LIDERANÇA
No jogo desta noite, na Choupana,
o Benfica venceu concludentemente o Nacional por 4-2. O jogo não poderia ter
começado pior para o Benfica: um árbitro incompetente marcou um penalty por Luisão
ter jogado a bola com o joelho. O Nacional entrou em campo praticamente a
ganhar. Mas essa momentânea vantagem do Nacional não foi suficiente para
impedir o Benfica de mostrar a classe do seu futebol e reverter uma situação
que o árbitro incompetentemente criara.
De facto, por volta dos doze
minutos o Benfica começou a dominar o jogo e pouco depois empatou numa boa
jogada entre Marcovic e Rodrigo, finalizada por Lima. Rodrigo que já tinha dado
mostras de estar ali para virar o resultado, marcou pouco depois o golo da
jornada. Flectindo da direita para a esquerda rematou fortíssimo, sem
possibilidade de defesa para o guarda-redes. Em pouco tempo o Benfica virou o
jogo e deitou por terra o erro do árbitro.
Do golo de Rodrigo até ao fim da
primeira parte, o Benfica continuou a dominar, tendo Gaitan perdido
incrivelmente um golo, rematando sobre a barra, em posição frontal. A finalizar
a primeira parte num canto que se seguiu a uma das muitas jogadas de ataque do
Benfica, Gaitan cruzou largo para o segundo poste tendo Garay marcado um grande
golo de cabeça.
Com a diferença de dois golos, o
Benfica abordou a segunda parte com calma, fazendo passar o tempo e gerindo o
resultado. O Nacional ia atacando sem grande convicção e sem criar perigo,
cabendo ao Benfica trocar a bola quando a recuperava sem contudo nunca impor um
ritmo que indiciasse a vontade de marcar o quarto golo. Para o Benfica, o 3-1
chegava.
Aconteceu que numa jogada
atípica, o Benfica ficou descompensado na rectaguarda tendo o Nacional marcado
o segundo golo. Faltavam dez minutos para o termo do encontro. O Benfica não
tremeu mas temeu que numa bola parada ou num ressalto o Nacional pudesse
empatar e se isso acontecesse escassearia o tempo para recuperar. E esteve
perto de acontecer. Num livre cruzado, Oblak hesitou entre sair e não sair e o
jogador do Nacional falhou a cabeçada que a ter acontecido poderia ter
resultado em golo.
Mas não resultou e na jogada
seguinte, também na sequência de um canto, um novo cruzamento colocou a bola na
cabeça de Garay que não perdoou. Estava feito o resultada e reposta a justiça
no jogo e no resultado.
O Benfica mostrou classe de
campeão. Perante um penalty inexistente, em vez de ficar a “chorar” durante o
jogo todo e de fazer desse erro um “casus belli”, o Benfica respondeu em campo
aos erros de arbitragem.
Com esta vitória o Benfica fica
sete pontos à frente do Sporting e doze à frente do Porto.
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