quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A DERROTA DO BENFICA



O QUE ESTÁ PIOR
O Benfica ganhou os dois jogos do troféu do Guadiana por 4-1, respectivamente contra o Feyenoord e o Aston Villa, e um clima de euforia tomou conta dos benfiquistas e, de certo modo, da própria equipa técnica.
O jogo de ontem, contra o Tottenham, veio repor as coisas no seu lugar, ou seja, deixar a dúvida sobre o real valor da equipa.
O ano passado, por esta altura, parecia não haver dúvidas: o Benfica iria fazer uma grande época, como fez, e logo no primeiro jogo oficial os adeptos acorreram em massa ao Estádio da Luz e aplaudiram demoradamente a equipa, não obstante o empate alcançado pelo Marítimo num jogo onde se tivesse perdido por seis não seria demais.
Este ano há várias nuvens a pairar sobre a equipa, das quais a mais “preta” não é certamente a saída de Di Maria, apesar de tratar de um jogador praticamente insubstituível. Outras estão longe de se dissiparem. A primeira de todas é a insegurança gerada pelo guarda-redes Roberto que não consegue transmitir confiança à equipa. Depois, outra não menos grave, a saída de Ramires, um dos melhores jogadores que passou pela equipa do Benfica. Vai confirmar-se nos próximos anos a real valia deste jogador, absolutamente fundamental para a equipa em que alinhe, seja ela a selecção do Brasil, o Benfica ou o Chelsea. Seguidamente, a dúvida sobre se vai sair mais alguém (Coentrão, David Luiz ou outro) e ausência de um esquema de jogo claro, ditado pela indecisão que paira sobre a definitiva composição da equipa.
No próximo sábado, contra o Porto, se aferirá do real valor da equipa nesta fase da época…
Preocupante, entretanto, é a arrogância cada vez mais marcada com que Jesus se relaciona com os jornalistas sempre que não gosta das perguntas…

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