MAS SERÁ SÓ ELE? E SERÁ
SÓ ISSO?
Ficou célebre o comentário que Joaquim Rita fez na SIC N (ver
neste blogue: “Jesus é reles!”), quando no dia seguinte ao jogo Tottenham- Benfica, em Março de 2014, comentou a atitude Jesus perante um colega de profissão
(Sherwood) e perante os elementos do Benfica - Adjunto, Raul José (que Jesus
trata como um cão), Rui Costa, Shéu e outros que tentavam impedi-lo de continuar
a insultar o treinador inglês. Como de costume, na explicação/justificação do
sucedido, Jesus foi mentiroso e covarde. Primeiro encenou uma desculpa bacoca
dizendo que tinha invadido sem querer a área técnica do adversário e que a sua
gesticulação tinha a ver com o número do Luisão; mais tarde veio dizer que se
meteu com o treinador do Tottenham para defender o “André”. Esta desculpa é
covarde, por duas razões. Primeiro, por que
Villas-Boas não tinha nenhuma consideração pessoal por Jesus e a última coisa
que queria era ser defendido por ele; em segundo lugar, porque Sherwood nada
tinha a ver com o anterior despedimento de Villas-Boas.
Neste episódio como em outros em que com a sua conduta denegriu o bom nome do clube muitos foram os benfiquistas que o criticaram
severamente. Foi assim no caso Sherwood; foi assim no caso Manuel Machado – em que
este na conferência de imprensa, indirectamente, mais tarde o qualificou: “Um
vintém é um vintém. E um cretino é um cretino, pinte-se ele de vermelho de
verde ou de azul”); nas cenas de Guimarães com a polícia, como noutras que
antes já tinha tido.
Do lado do Sporting, depois do execrável comportamento de Jesus
face a Rui Vitória, ou houve apoio ao seu comportamento ou desculpas. O que não
admira vindo do Sporting, já que como se têm visto desde o presidente aos
adeptos passando pelos comentadores todos eles perfilham os mesmos “valores” de
Jesus.
O primeiro a manifestar-se publicamente foi Daniel Sampaio
(só falta o outro, o insolente Barroso), que, numa estratégia conjugada com a
estrutura do Sporting, veio pôr umas asinhas nas costas de Jesus dizendo que
ele foi induzido em erro pelo jornalista que fez a pergunta. Obviamente que
isto é mentira e Daniel Sampaio sabe-o melhor que ninguém. E por aqui logo
vemos quais os “valores” destes sportinguistas. Mas não só. Vamos por um
momento supor que isto que Sampaio diz é verdade (e não é). Se fosse, Daniel
Sampaio já achava correcto o comportamento de Jesus e sem culpa! E são estes
cavalheiros que têm a pretensão de educar os nossos filhos e os nossos netos!
Jesus, dentro da estratégia acordada, para se tentar limpar da
porcaria que dele saiu, veio reafirmar a versão de Daniel Sampaio na conferência
de imprensa de ontem. Como o seu linguajar analfabético não dá para estas subtilezas,
a desculpa apenas serviu para meter os pés pelas mãos e enterrar-se ainda mais..
E hoje, então, depois da vitória sobre o Braga, com um golo
marcado pelo árbitro – sempre o mesmo, Jorge de Sousa! -, Jesus veio com uma
imensa treta sobre o seu percurso como técnico. Mais uma vez asneou no que
disse e falta saber – não posso conferir agora – se os escassos factos que
enumerou não estão aldrabados, como de costume.
Para a história, mais uma vitória oferecida pelo árbitro que
inventou um penalty por mão, à
queima, fora da área. Assim sendo, que necessidade têm eles do Coroado ou da “mentira
desportiva” de um dos seus mais conhecidos fanáticos?
E, depois de tudo o que se tem passado, Joaquim Rita continua a achar que Jesus é reles?
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