quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O SPORTING DESESPERADO E EM PÂNICO


MANOBRAS DE DIVERSÃO NÃO BASTAM

Octávio Machado: «Não queremos pensar que há castigos pelas cores da camisola»




É visível para qualquer observador minimamente atento que o Sporting está em pânico. Os últimos resultados não enganam ninguém. Eliminação da Taça de Portugal com derrota em Braga; eliminação da Taça da Liga com derrota humilhante em Portimão; empate em casa com o Tondela, para o campeonato, alcançado a ferros; são exemplos que não animam ninguém e assustam os seus principais responsáveis sobre o que poderá vir a seguir.

Jorge Jesus é o exemplo perfeito dessa intranquilidade. Perdido no seio de uma estrutura que ele não domina e que falha frequentemente, percebe-se a sua intranquilidade por não ter meios para evitar as óbvias consequências das quebras de forma de alguns dos principais elementos do plantel. Prevendo esta situação, normal nas suas equipas, tentou no início da época prevenir-se mediante a formação de um plantel cuja composição lhe assegurasse alternativas em caso de crise. Todas as contas lhe saíram furadas porque tanto o Benfica como o Porto se anteciparam na contratação de jogadores que ele tencionava ter no Sporting. Veio o mercado de Janeiro e então a desilusão ainda foi maior. Com excepção de Bruno César, no qual nem o Porto nem o Benfica estavam interessados, todas as demais contratações que ele tinha em vista falharam clamorosamente, não apenas por incompetência, mas – e isso ele percebeu muito bem – por o Sporting não ser o Porto nem o Benfica. O Sporting defronta-se com graves problemas financeiros que qualquer agente desportivo conhece, além de ter uma direcção não credível. Uma direcção que já rasgou compromissos e que tem em atraso muitos outros.

Concomitantemente com todos estes acontecimentos mais ou menos previsíveis, mas nunca surpreendentes, o mundo do futebol assiste um pouco estupefacto, face às previsões que havia feito, a uma extraordinária subida de forma do Benfica, presente em todas as competições, com excepção da Taça de Portugal, que nos últimos trinta dias ganhou oito pontos ao Porto e cinco ao Sporting, distribuindo goleadas nos múltiplos jogos realizados nas diversas competições em que participa. Com a subida de forma do Benfica, o Sporting entrou positivamente em pânico, depreendendo-se do comportamento dos seus principais responsáveis e da sua equipa técnica que já têm como certo que, mais dia, menos dia, perderão a liderança para o vizinho da Luz.

Perante este quadro, com que diariamente se deitam e levantam dirigentes do Sporting e os seus principais empregados, resta-lhes continuar a tentar cavalgar alimárias já estafadas e sem fôlego para desviar as atenções do essencial e agitar o acessório.

Como se previa – nem outra coisa poderia acontecer – a Liga de Clubes arquivou a queixa do Sporting sobre as ofertas de cortesia feitas pelo Benfica às equipas de arbitragem. E abriu um processo a Selimani por agressão a Samaris no último Sporting – Benfica, tendo igualmente arquivado todas as queixas que o Sporting havia feito contra jogadores do Benfica por pretensas acções faltosas ocorridas durante o mesmo jogo.

O Sporting, a gente que dirige o Sporting, ainda não percebeu que há uma diferença abissal entre os actos decididos pelo árbitro durante o jogo e aqueles igualmente ocorridos durante o jogo sobre os quais o árbitro nada decidiu porque não os viu.

Este princípio basilar de qualquer sociedade civilizada, o respeito pelo “caso julgado”, é natural, pelas razões explicadas no último post, que o Sporting não seja capaz de o compreender e por isso tenha posto a falar sobre ele um bronco furioso e agressivo recentemente contratado para fazer aquele tipo de trabalho que somente algumas (poucas) pessoas aceitam fazer.  

Essa é mais uma prova do desnorte do Sporting. Não lhe bastavam as atoardas do presidente, agora tacticamente calado para ver se escapa à aplicação de uma pesada sanção, foi preciso pôr também a falar uma das pessoas desportivamente mais desprestigiadas do futebol português dando do clube uma imagem bem à medida da sua actual natureza.

Percebe-se, pelo que se passa na comunicação social, que no Sporting soou o toque a reunir, não se fazendo rogados os seus diversos comentadores para, com mais ou menos habilidade, fazerem coro com as posições da direcção. Ainda ontem, na TVI 24, José Manuel Freitas se prestou a um espectáculo pouco edificante, tentando como falso comentador independente fazer a defesa das posições do Sporting. Além de necessitar de umas aulas de argumentação, tão pobre e às vezes tão ridículo é o seu argumentário, aconselha-se também a que nos próximos programas vá equipado com o equipamento do Sporting, no mínimo a camisola, para os espectadores poderem ser um pouco mais condescendentes com as suas insuficiências, dando-lhe o desconto que costumam dar aos que na qualidade de adeptos desempenham papel semelhante.




10 comentários:

Anónimo disse...

Mais um texto de um anti-Sportinguista,o jornalista que referes é só dos que mais critica o Sporting em varios assuntos,mas como ele fala deste assunto e as respectivas manobras já apelidado de defensor do SPorting,ganha juizo seu trambolho!!!

Luis disse...

certíssimo,mesmo na altura ideal,e realmente aqueles senhores da TVI são uma vergonha, mais o
rapaz com 1,50m com cabelo com azeite da SIC.

F.L. disse...

Também vi ontem a cena desse tal Freitas na TVI. Fiquei siderado. Como pode um "jornalista", dito independente sujeitar-se aquela vergonha? É que o homem estava histérico...

Anónimo disse...

Lagarto, trambolho és tu, o José Manuel Freitas é um conhecidíssimo lagarto. Muitas vezes disfarça como disfarça (agora menos) o Paulo Garcia e tentava disfarçar o pequeno réptil Rui Santos, agora mais que descoberto, assim como disfarçam alguns outros.
O clima de ódio iniciado pelo psicopata presidente lagarto afectou muita gente especialmente os lagartos que estão em maioria na CS, os quais estão neste momento todos vendidos ao programa e à propaganda gobbeliana do psicopata.
O Ricardo tem toda a razão, foi repugnante e ao mesmo tempo embaraçoso ver um jornalista já com tantos anos de profissão não conseguir esconder a sua parcialidade, a sua ignorância e mostrar uma deprimente falta de inteligência que sempre foi a sua imagem de marca assim que levou à falta de argumentos para defender aquilo que ele deseja que seja correcto.

Anónimo disse...

Grande post que relata o que são as barracas de praia hoje.

Miguel

RedAtheist disse...

Como Benfiquista so digo que nao podemos embadeirar em arco e ter os pes bem assentes no chao.Tudo isto vai ter pouca importancia para quem nao for Campeao e nenhuma para quem o for.So em Maio se fazem festas e agora e altura de estar calado e trabalhar sem arrogancia.

Quimcosta disse...

Excelente e muito esclarecido post!

Viva o Benfica!

Nuno Lima disse...

Excelente Post.
Obrigado.
Quanto a nós benfiquistas, temos é que apoiar sempre o nosso clube, e jamais se encolher ou esperar, pois não é por ganhar ou perder o campeonato que podemos deixar estes lixos, sempre que podem atacar o Enorme e defender os psicopatas do alvalixo e todas as suas falhas, que aliás nunca são assumidas directamente por ninguém, o que os torna ainda mais repugnantes!!
Tenho dito: SPORTING A VERGONHA DE PORTUGAL

redbull1710 disse...

caro

Só agora dei com este Blog cujos textos considero excelentes e dái a minha sugestão para que solicite intercâmbio com outros Blogs do Benfica de modo a que os seus textos tenhma mior visibilidade

Atendendo á sua excelente escrita gostaria também de sugerir um texto de comparação entre o Sporting e uma Seita religiosa....é que as semelhanças começam a ser por demais evidentes, nomeadamente no histerismo colectivo que grassa pelos comentadores das TVs, Dias Ferreira, Fernando Mendes, Otário machado, Rogério Alves, Pina e Pinotes, Carla Severina, etc.

Estou em crer qyue se perdem o Campeonato irá haver um suicidio colectivo no Lumiara a exemplo do que o Reverendo Jim Jones liderou na Guiana.

JMario disse...

Excelente texto. Concordo plenamente.
Haja quem tenha o talento para desmascarar e chamar os bois pelos nomes.