terça-feira, 30 de agosto de 2011

O BENFICA VENCEU NA MADEIRA



UMA VITÓRIA IMPORTANTE

Benfica impõe-se no nevoeiro madeirense e iguala Braga na frente



Num jogo que esteve para não se realizar e que foi marcado durante toda a primeira parte por um intenso nevoeiro, que por duas vezes levou à interrupção do encontro, o Benfica venceu por 2-0 com golos de Cardozo, na primeira parte e de Bruno César mesmo no fim do tempo de compensação.

Depois do golo de Cardozo e até aos 94 minutos, o Benfica correu sempre o risco de empatar, não tanto pelo futebol jogado pelos madeirenses, mas antes pelas contingências do jogo que a todo momento podem ditar a marcação de um tento.

O Nacional começou melhor, com Mateus a criar muitas dificuldades à ala esquerda benfiquista, embora de todas as vezes que se aproximou da baliza Artur tivesse respondido sempre com a sua habitual segurança e eficácia. Vê-se que é um guarda-redes que deixa a equipa tranquila. O Nacional atacava, mas acabou por ser o Benfica no segundo remate que fez à baliza a marcar por Cardozo, de cabeça, num cruzamento de Gaitan.

Na segunda parte Nolito cedeu o lugar a Bruno César e o Benfica ficou mais consistente. Todavia, tal não impediu que o Nacional tivesse feitio um forcing no início da segunda parte, beneficiando de uma série de cantos seguidos, a que o Benfica respondeu com segurança. A partir dos dez minutos iniciais do segundo tempo só deu Benfica, mais em termos de domínio do que propriamente de oportunidades perdidas, embora também tivesse havido algumas.

Lá mais parta a frente, Aimar, hoje muito marcado, foi substituído por Enzo Pérez e Gaitan ocupou o lugar que até ai tinha sido de Aimar. À medida que o tempo se aproximava dos noventa minutos crescia a ansiedade entre as hostes benfiquistas, não porque o Nacional constituísse uma ameaça séria, mas por temerem que nas tais contingências do jogo o Benfica viesse a sofrer um golo sem já ter tempo de recuperação.

Acabou porém por ser Bruno César que numa correria de quase todo o campo poria fim ao jogo com um belo golo.

Na equipa do Benfica salientou-se, além de Artur, Cardozo pelo golo que marcou e pelos remates que o guarda-redes do Nacional defendeu. Witsel esteve seguro e eficaz sem ser exuberante. Bruno César vai-se afirmando. No banco ficou Saviola, entre outros. Ruben Amorim entrou quase no fim para substituir Gaitan. Emerson, sempre tão seguro, cometeu hoje alguns erros desnecessários numa altura em que tais erros enervavam a equipa por lhe fazerem correr algum perigo.

O Nacional jogou o jogo pelo jogo com coragem e abnegação, contribuindo dessa forma para que na Choupana se jogasse um verdadeiro jogo de campeonato.

O árbitro mostrou cartões amarelos a mais num jogo com poucas faltas, usando sempre um critério muito apertado. Em contrapartida da vez que se justificava a expulsão de um jogador do Nacional por clara agressão a Witsel…ficou-se pelo amarelo. Aliás, esse mesmo jogador deveria ter sido antes admoestado por entrada dura e fora de tempo sobre o mesmo Witsel. Da amostragem de amarelos resultou a expulsão, por acumulação, de um jogador do Nacional (João Aurélio), por, num curto espaço de tempo, ter travado irregularmente dois contra-ataques perigosos do Benfica.




Sem comentários: