segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O SPORTING FOI AO TAPETE



AGORA SÓ FALTA O PRESIDENTE
Sporting-Marítimo (LUSA/Miguel A. Lopes)



O presidente do Sporting é ridículo. Continua com um discurso sem sentido que só poderá contribuir para uma desresponsabilização de todas as estruturas dirigentes e técnicas do clube. Insistir nas questões de arbitragem quando o Sporting não joga rigorosamente nada começa a parecer aos olhos de todos algo de que o presidente se serve para tentar manter o seu lugar.

Na verdade, há todas as razões para supor que no Sporting, no actual contexto da colectividade leonina, o que está em jogo não é tanto o técnico como a direcção. Conhecendo-se as vicissitudes que levaram esta direcção ao poder, umas duas horas depois de ter sido anunciada a sua derrota em eleições, é de prever que a “fúria” dos adeptos leoninos se vire contra ela mais do que contra a equipa técnica.

Realmente não se compreende que um clube que faz dezasseis contratações (!!!) não acerte uma. Então, não teria sido muito mais sensato contratar apenas dois ou três jogadores de créditos firmados para outras tantas posições chave (um defesa central, um médio criativo e um ponta de lança) e manter o essencial da estrutura da equipa que, apesar de não ser nada do outro mundo, sempre dava mais garantias do que esta torrente de saídas e de entradas que, primeiro que se acomode, se é que alguma vez se vai acomodar, ainda levará muito tempo?

Se de Godinho Lopes já se sabia que não percebe nada de futebol e se de Duque, idem, salvo nas questões colaterais…, a grande decepção vem de Carlos Freitas que, depois de tantas críticas, se revelou afinal ainda pior do que os criticados.

Fica a incógnita sobre o que vale Domingos. E certamente não tardará quem diga, ou até já o sussurre, que em Braga ele herdou uma máquina bem montada por Jesualdo e por Jesus, limitando-se o seu mérito a mantê-la em andamento. Mérito que, a ser apenas esse, já não seria pequeno, porque também há muito quem faça o contrário – estrague tudo em que põe a mão. A ser assim, Domingos não terá sido suficientemente inteligente ao ter escolhido um clube onde tudo está por fazer, dominado fratricidamente por vários clãs que se digladiam até às últimas forças e que acima de tudo vivem fora do tempo em que hoje o futebol se movimenta.

Quanto ao jogo de ontem à noite, contra o Marítimo – derrota em casa por 3-2 -, o que se assistiu foi a um “apanhado de rapazes”, acabados de reciprocamente se conhecerem, que se juntaram para jogar futebol contra um adversário de que nunca tinham ouvido falar. Então, o que se passou nas bolas paradas, nomeadamente nos cantos, e nos remates de longe, foi simplesmente confrangedor.

À lupa percebe-se que Evaldo estará eventualmente em linha com o defesa adversário – tudo depende do frame em que se pára a imagem – e que o segundo golo do Sporting é marcado na sequência de uma falta que deveria ter sido assinalada a favor do Marítimo. Ficaram ainda dois cartões amarelos por mostrar a jogadores do Sporting que simularam quedas dentro da área do Marítimo, tendo uma delas dado ridiculamente lugar a mais um protesto do presidente.

Na TVI, no programa “Mais futebol”, fica-se na dúvida sobre se Pedro Henriques é tão incompetente como parece…ou se se faz. De um ex-árbitro que, no desempenho da profissão, foi classificado em último lugar, tudo se pode esperar…

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